Ambiguidade: o que é e como evitá-la usando a intertextualidade

Ambiguidade é o duplo sentido identificado em palavras, expressões e construções de frases. Ou seja, quando um texto tem mais de um sentido possível, há um exemplo de ambiguidade. Entenda o significado de ambiguidade, seus tipos, exemplos e como evitá-la na hora de escrever um texto usando a intertextualidade.

Você já percebeu o quanto a redação e as questões de português na prova do Enem exigem a interpretação e a compreensão textual? Cair nas pegadinhas geradas pela ambiguidade é sempre um risco. Entenda o que é ambiguidade, seus tipos e como identificá-la. Depois, aprenda sobre intertextualidade e resolva exercícios sobre esses temas!

O que é ambiguidade?

Ambiguidade significa a duplicidade de sentidos que pode haver em uma palavra, em uma expressão, em uma frase ou em um texto inteiro, em razão do contexto linguístico. Ela pode ocorrer por fatores diversos, que vamos entender em seguida.

Tipos de ambiguidade

Agora que você já entendeu o que é ambiguidade, é necessário compreender os diferentes tipos desse fenômeno. Os tipos de ambiguidade estão relacionados ao contexto linguístico em que as palavras se encontram. Acompanhe abaixo os tipos de ambiguidade com exemplos.

Distinção entre adjunto adnominal e complemento nominal

Por exemplo, considera a frase: “A demissão do ministro causou celeuma”. Nessa frase, podemos entender que o ministro demitiu ou que ele foi demitido. Desta forma, a frase é ambígua.

Mau uso do pronome

Por exemplo, considera a frase: “João e Maria vão desquitar-se”. Nesse caso, podemos entender que João e Maria vão desquitar-se um do outro, ou cada um de seus respectivos cônjuges.

Má colocação de palavras.

Por exemplo, considera a frase: “Os alunos insatisfeitos reclamaram da nota no trabalho”. Perceba que a ambiguidade faz com que não seja possível saber se os alunos ficaram insatisfeitos naquele momento ou eram insatisfeitos sempre.

Mau uso de pronomes relativos (dois antecedentes expressos)

Por exemplo, considera a frase: “A estudante falou com o garoto que estudava enfermagem”. Você consegue distinguir quem estuda enfermagem, a estudante ou o garoto?

Não distinção entre pronome relativo e conjunção integrante.

Por exemplo, considera a frase: “O aluno disse ao professor que era carioca”. Neste caso, a ambiguidade impede que o leitor identifique quem era carioca: o professor ou o aluno.

Como escrever sem ambiguidades

Na redação do Enem, o candidato deve estar atento para não escrever seu texto de forma truncada. Isto é, deve evitar um texto que não siga uma linearidade ou muito difícil de compreender, por não concluir as ideias e misturá-las.

Ao escrever um texto dissertativo-argumentativo de forma ambígua, o candidato pode prejudicar a compreensão dos termos. Isso pode ocorrer se houver a utilização de palavras de forma errada resultando em erros de concordância. Nesse caso, o candidato perde pontos na competência 1. Além disso, pode prejudicar a coesão textual, sendo penalizado na competência 4.

É importante que se leia bastante, busque escrever palavras simples e de fácil compreensão. Por isso, evite frases muito longas que percam o entendimento no processo de leitura e que pontuem corretamente os parágrafos, frases e outros interlocutores (citações de autores). Veja abaixo sete dicas para evitar ambiguidades na redação.

Use corretamente as formas verbo-nominais.

Por exemplo, considera a frase: “O advogado encontrou o réu entrando no tribunal”. Neste caso, a ambiguidade impede que se saiba quem entrava no tribunal, o advogado, o réu ou ambos.

Use os possessivos corretamente

Por exemplo, considera a frase: “A mãe pediu à filha que arrumasse o seu quarto”. Qual quarto? O da mãe ou da filha? Para evitar a ambiguidade, a frase poderia ser escrita assim: “A mãe pediu à filha que arrumasse o próprio quarto”.

Use os adjuntos adverbiais da maneira certa

Por exemplo, considera a frase: “Depois de difícil disputa, São Paulo vence o Avaí em casa”. Neste exemplo, não é possível saber na casa de qual time o jogo foi vencido.

Use os elementos coordenativos devidamente

Por exemplo, considera a frase: “Beatriz e Paulo desejam noivar-se”. Fica confuso interpretar se Paulo deseja noivar-se com Beatriz ou se ambos desejam ficar noivos de pessoas distintas. A melhor forma de escrever seria: “Beatriz deseja noivar-se com Pedro, e Paulo com Cristina”.

Evite a inversão sintática.

Por exemplo, considera a frase: “Venceram os avaianos os figueirenses”. Nesta frase, é difícil interpretar quem perdeu o jogo.

Evite a polissemia.

Por exemplo, considera a frase: “O xadrez nunca sai de moda”. Este é um clássico exemplo de ambiguidade. Como o xadrez é uma estampa e também um jogo, não é possível saber qual deles não sai de moda. Em casos como esse, procure sinônimos para dar o sentido preciso à frase.

Use corretamente a locução prepositiva ou preposição seguida de substantivo.

Por exemplo, considera a frase: “Fui ao encontro da minha turma”. Em virtude da ambiguidade, o leitor não sabe se o agente foi em direção à turma ou se foi a uma reunião na qual se encontravam pessoas da turma.

Outra maneira de evitar a ambiguidade é utilizar-se da intertextualidade.

O que é intertextualidade?

A intertextualidade, como a própria formação da palavra, diz tem a ver com a compreensão textual de forma ampla. Segundo o autor Fernando Pestana, trata da “relação de identidade e semelhança entre dois textos em que um cita o outro com referência implícita ou explícita”.

Na prova do Enem, essa intertextualidade está presente nas questões de múltipla escolha que visam a interpretação de texto. Por outro lado, na redação, a intertextualidade vai aparecer na produção textual a partir dos textos motivadores, estes que são dados de exemplos.

O candidato constrói um novo texto sem plagiar, trazendo novas abordagens sobre o tema. Assim, você pode testar a sua compreensão desta aula fazendo uma série de exercícios sobre intertextualidade. Outro exemplo de intertextualidade é o plágio. Ou seja, o contrário de paráfrase, e o conselho é não usá-lo. A cópia literal dos textos motivadores resulta em anulação na redação!

Tipos de intertextualidade

Paráfrase

A paráfrase é uma reescrita em que se ratifica a ideologia, os pensamentos ou os dados de um texto original de forma positiva. Dessa maneira, esse a paráfrase é usada bastante na produção textual. Assim, é uma forma de retomar os assuntos já tratados em obras para exemplificar e trazer pontos de vistas. Esse tipo de intertextualidade demonstra o conhecimento literário do candidato ao produzir um texto.

Citação

A citação é citação é uma frase ou passagem, fala de um autor de obra escrita/literária/musical, reproduzida com indicação de autoria como exemplificação. Também são exemplos de citação a ilustração, reforço ou desacordo daquilo que se quer explicar. Dessa forma, a citação é muito importante na produção da redação, pois demonstra indícios de autoria do candidato e valida informações. Para identificar uma citação, deve-se usar a pontuação dos sinais de dois-pontos e aspas, identificando-se sempre a autoria.

Alusão

A alusão é uma referenciação vaga, breve ou indireta que se faz de algum assunto ou pessoa. Por exemplo, são alusões as menções a falas de uma obra, época, algo cultural, etc. Para fazer esse tipo de intertextualidade, é necessário que o candidato tenha um bom conhecimento de mundo e o leitor também.

Estilização

A estilização é o diálogo com diversas manifestações culturais para dar sentido ao texto. Nesse sentido, é uma forma de trazer ao texto dissertativo-argumentativo um complemento de uma opinião. São formas de estilização a reescritura de uma obra original remetendo aos personagens, bem como a reprodução de uma obra literária para televisão em minisséries ou para o cinema.

Paródia

Já a paródia é o tipo de intertextualidade em que se distorcem as ideias do texto original com objetivo de ironia. Portanto, a paródia está muito próxima das charges. Apesar disso, para a imagem é caracterizada a intertextualidade pastiche, que é o trabalho literário ou artístico na reprodução crítica ou cômica de uma obra.

Plágio

O plágio é a cópia literal de uma obra intelectual ou artística alheia como sendo de própria autoria, sem o uso de aspas para marcar autoridade. Em hipótese alguma o plágio pode ser utilizado nas redações do Enem ou qualquer outro tipo de redação. Ele serve apenas de exemplo caso apareça nas questões da prova a análise de questões sobre plágio e paráfrase.

Hipertexto

O hipertexto é uma espécie de texto maior, formado por vários outros elementos textuais que permitem a leitura em múltiplas direções. Virtualmente a hipertextualidade é marcada pela inserção de links em uma matéria de jornal online ou em uma publicidade.

Na prova do Enem, esse tipo de intertextualidade vai aparecer para interpretação de questões sobre textos de dicionário, páginas de internet com seus diversos links e notícias.

Videoaula sobre intertextualidade

Confira a seguir a explicação e os exemplos de intertextualidade na videoaula da prof. Camila, do Curso Enem Gratuito.

Exercícios sobre ambiguidade e intertextualidade

Agora que você já aprendeu o que é ambiguidade, seus tipos e como identificá-la, bem como os tipos de intertextualidade e seus usos, que tal resolver exercícios sobre esses temas?

1 – (ENEM 2011)

O hipertexto refere-se à escritura eletrônica não sequencial e não linear. Portanto, que se bifurca e permite ao leitor o  acesso a um número praticamente ilimitado de outros textos a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real.  Assim, o leitor tem condições de definir interativamente o fluxo de sua leitura a partir de assuntos tratados no  texto sem se prender a uma sequência fixa ou a tópicos estabelecidos por um autor. Trata-se de uma forma de  estruturação textual que faz do leitor simultaneamente coautor do texto final.

O hipertexto se caracteriza, pois, como um processo de escritura/leitura eletrônica multilinearizado, multisequencial e indeterminado, realizado em um novo espaço de escrita. Assim, ao permitir vários níveis de tratamento de um tema, o hipertexto oferece  a possibilidade de múltiplos graus de profundidade simultaneamente, já que não tem sequência definida, mas liga textos não necessariamente correlacionados.

MARCUSCHI, L. A. Disponível em: http://www.pucsp.br. Acesso em: 29 jun. 2011.

O computador mudou nossa maneira de ler e escrever, o hipertexto pode ser considerado como um novo  espaço de escrita e leitura. Definido como um conjunto de blocos autônomos de texto, apresentado em meio eletrônico computadorizado e no qual há remissões associando entre si diversos elementos, o hipertexto:

a) é uma estratégia que, ao possibilitar caminhos totalmente abertos, desfavorece o leitor, ao confundir os conceitos cristalizados tradicionalmente.

b) é uma forma artificial de produção da escrita, que, ao desviar o foco da leitura, pode ter como consequência o menosprezo pela escrita tradicional.

c) exige do leitor um maior grau de conhecimentos prévios, por isso deve ser evitado pelos estudantes nas suas pesquisas escolares.

d) facilita a pesquisa, pois proporciona uma informação específica, segura e verdadeira, em qualquer site de busca ou blog oferecidos na internet.

e) possibilita ao leitor escolher seu próprio percurso de leitura, sem seguir sequência predeterminada, constituindo-se em atividade mais coletiva e colaborativa.

2 – (Enem/2003)

No ano passado, o governo promoveu uma campanha a fim de reduzir os índices de violência, noticiando o fato, um jornal publicou a seguinte manchete:

CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO ENTRA EM NOVA FASE

A manchete tem um duplo sentido, e isso dificulta o entendimento.

Considerando o objetivo da notícia, esse problema poderia ter sido evitado com a seguinte redação:

A) Campanha contra o governo do Estado e a violência entram em nova fase.

B) A violência do governo do Estado entra em nova fase de Campanha.

C) Campanha contra o governo do Estado entra em nova fase de violência.

D) A violência da campanha do governo do Estado entra em nova fase.

E) Campanha do governo do Estado contra a violência entra em nova fase.

3 – (ENEM/2004) Texto :

Cidade grande

Que beleza, Montes Claros.

Como cresceu Montes Claros.

Quanta indústria em Montes Claros.

Montes Claros cresceu tanto,

ficou urbe tão notória,

prima-rica do Rio de Janeiro,

que já tem cinco favelas

por enquanto, e mais promete.

(Carlos Drummond de Andrade)

Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se a:

a) metalinguagem, que consiste em fazer a linguagem referir-se à própria linguagem.

b) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora outros textos.

c) ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se pensa, com intenção crítica.

d) denotação, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido próprio e objetivo.

e) prosopopéia, que consiste em personificar coisas inanimadas, atribuindo-lhes vida.

4 –  (Questão 100 – ENEM 2010)

Na busca constante pela sua evolução, o ser humano vem alternando a sua maneira de pensar, de sentir e de criar. Nas últimas décadas do século XVIII e no início do século XIX, os artistas criaram obras em que predominam o equilíbrio e a simetria de formas e cores. Sendo assim,  imprimindo um estilo caracterizado pela imagem da respeitabilidade, da sobriedade, do concreto e do civismo. Esses artistas misturaram o passado ao presente, retratando os personagens da nobreza e da burguesia, além de cenas míticas e histórias cheias de vigor.

RAZOUK, J. J. (Org.). Histórias reais e belas nas telas. Posigraf: 2003.

Atualmente os artistas se apropriam de desenhos, charges, grafismos e até de ilustrações de livros para compor obras em que se misturam personagens de diferentes épocas. Como na seguinte imagem:

a) Romero Brito. “Gisele e Tom”.1

b) Andy Warhol. “Michael Jackson”.2

c) Funny Filez. “Monabean3

d) Andy Warhol. “Marilyn Monroe”.4

e) Pablo Picasso. “Retrato de Jaqueline Roque com as Mãos Cruzadas”.5

5 – Assinale a sequência correta:

I. O pleonasmo consiste em intensificar o significado de um elemento do texto por meio da redundância. Isto é, da repetição da ideia já expressa por esse elemento.

II. A ambiguidade não pode ser considerada um vício de linguagem, já que não provoca qualquer tipo de dificuldade para a interpretação de um texto.

III. O neologismo é um fenômeno linguístico que consiste na criação de novas palavras ou expressões e não pode ser considerado como um vício de linguagem, já que pode ser empregado com intenções artísticas.

IV. O arcaísmo consiste no emprego de palavras ou expressões cuja utilização seja menos frequente na modalidade escrita e na modalidade oral. É o oposto do neologismo, pois está na contramão do movimento criador de palavras.

V. Solecismo é uma inadequação na estrutura sintática da frase com relação à gramática normativa do idioma. Podem subverter as normas da concordância, da regência e da colocação.

a) I, II e III.

b) II e IV.

c) I, III, IV e V.

d) I, II, IV e V.

e) III e V.

6 –  (ENEM 2011)

O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados. No entanto,  vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Portanto, se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto).

O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são

A) Decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.

B) Parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.

C) Amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.

D) Criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter

E) Cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente a observar as normas jurídicas.

7- (Enem – 2009)

TEXTO A

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas tem mais flores,

Nossos bosques tem mais vida,

Nossa vida mais amores.

[…]

Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá;

Em cismar – sozinho, a noite –

Mais prazer eu encontro la;

Minha terra tem palmeiras

Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores

Que não encontro por cá;

Sem qu’inda aviste as palmeiras

Onde canta o Sabiá.

DIAS, G. Poesia e prosa completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1998.

TEXTO B

Canto de regresso à Pátria

Minha terra tem palmares

Onde gorjeia o mar

Os passarinhos daqui

Não cantam como os de lá

Minha terra tem mais rosas

E quase tem mais amores

Minha terra tem mais ouro

Minha terra tem mais terra

Ouro terra amor e rosas

Eu quero tudo de lá

Não permita

Deus que eu morra

Sem que volte para lá

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte pra São Paulo

Sem que eu veja a rua 15

E o progresso de São Paulo.

ANDRADE, O. Cadernos de poesia do aluno Oswald. São Paulo: Cfrculo do Livro. s/d.

Os textos A e B, escritos em contextos históricos e culturais diversos, enfocam o mesmo motivo poético: a paisagem brasileira entrevista a distância. Analisando-os, conclui-se que:

a) o ufanismo, atitude de quem se orgulha excessivamente do país em que nasceu, é o tom de que se revestem os dois textos.

b) a exaltação da natureza é a principal característica do texto B, que valoriza a paisagem tropical realçada no texto A.

c) o texto B aborda o tema da nação, como o texto A, mas sem perder a visão crítica da realidade brasileira.

d) o texto B, em oposição ao texto A, revela distanciamento geográfico do poeta em relação à pátria.

e) ambos os textos apresentam ironicamente a paisagem brasileira.

Gabarito dos exercícios sobre ambiguidade

1 – Alternativa E. O hipertexto permite ao leitor selecionar informações e dinamizar sua leitura em múltiplas direções. Um link, por exemplo, leva-nos a ter acesso a informações variadas, de acordo com nosso interesse. Dessa forma, a  atividade hipertextual mostra-se democrática, coletiva e colaborativa.

2 – Alternativa E. Da forma em que está escrito, não se sabe se a campanha é contra a violência do governo do Estado, ou se é o governo do Estado que está com campanha contra a violência.

A letra elimina essa ambiguidade, deixando claro que o governo do Estado está desenvolvendo uma campanha contra a violência.

3 – Alternativa C

4 – Alternativa C – Funny Filez  “Monabean”. Embora não use o termo, essa questão quer saber se o candidato reconhece o processo de intertextualidade em algumas dessas imagens. Já que pergunta qual imagem apropria-se de outra, realizando um diálogo entre textos. Ou seja, misturando imagens, personagens de diferentes épocas.

A única alternativa em que há a mistura de personagens é na “c” (Monalisa + Mr. Bean). A primeira imagem, de Romero Brito, não faz referência a nenhum outro quadro, ou seja, não se apropria de nenhuma outra imagem, ainda que o Romero Brito costume fazer releituras (intertextualidade) de obras famosas.

5 – Alternativa “c”. A ambiguidade pode provocar dificuldades de interpretação de texto, pois confere às palavras ou expressões múltiplas possibilidades de leitura, efeito indesejado nos textos não literários.

6 – Alternativa D – O texto da Folha de São Paulo trata da ambiguidade do povo brasileiro que apesar te ter plena noção dos comportamentos éticos e morais corretos não as seguem plenamente. As normas morais calcadas em preceitos criados pelo homem que determina como “como se deve viver” em comunidade.

Essas normas, através do consenso, se materializam em leis em que os homens se submetem. Sendo assim, a alternativa correta é a letra D.

8 – Alternativa “c”. Apesar da abordagem de um mesmo tema, o texto B revisita de forma crítica o texto A, estabelecendo-se uma relação intertextual, no caso, uma paródia.

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