Economia Agroexportadora Brasileira: Geografia Enem.

Estude sobre a Evolução da Economia Agroexportadora brasileira. Desde os tempos do Brasil Colônia é do campo que vêm a maior produção de riqueza no país. Confira nesta aula de Geografia para o vestibular e o Enem.

Veja como funciona a Economia Agroexportadora Brasileira. É a única parte lucrativa do país na balança de pagamentos no comércio exterior. Na prática é o setor mais forte da economia nacional. Veja as origens deste modelo agrário.

Leia este trecho de um livro histórico, de Celso Furtado (1920 – 2004), em que o economista classifica os fundamentos da economia agrária do Brasil:

“A ocupação econômica das terras americanas constitui um episódio da expansão comercial da Europa. Não se trata de deslocamentos de população provocados por pressão demográfica – como fora o caso da Grécia – ou de grandes movimentos de povos determinados pela ruptura de um sistema cujo equilíbrio se mantivesse pela força – caso das migrações germânicas em direção ao ocidente e sul da Europa.” (Celso Furtado, Formação Econômica do Brasil, 1987, Ed. Nacional).

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Celso Furtado

Percebeu a imortância das palavras de Celso Furtado? Elas revelam que o  Brasil tem na estruturação da sua formação econômica como referência maior, o fato da sua condição agroexportadora, ainda que como colônia de Exploração.

Modelo Agroexportador desde o Brasil Colônia

A pressão europeia contra Portugal e Espanha, pela ocupação das terras americanas no hemisfério sul, fez aflorar a condição açucareira como base para efetivar tal ocupação.

O massapê é um solo encontrado principalmente no litoral nordestino, constituído a partir da decomposição de rochas com características minerais de gnaisses. A condição climática da Zona da Mata garantiu os primeiros passos da agroexportação brasileira.

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Soldado da Borracha

A explosão da Segunda Revolução Industrial na segunda metade do século XIX ecoou na Amazônia brasileira, que se tornou uma grande produtora e exportadora mundial de borracha natural, o látex. retirado das seringueiras.

Um novo ciclo da borracha ocorreu um século depois, na época da 2ª Guerra Mundial, quando migrantes da região Nordeste foram trabalhar na Amazônia, e ficaram conhecidos como ‘soldados da borracha’

Ouro e Café no Brasil Colônia

A busca no Brasil central pelo ouro de aluvião e pela lavra das Minas de Sudeste transferiu o eixo econômico de Norte e Nordeste e o estabilizou em manchas de terras roxas do Vale do Paraíba e adjacências, com o ciclo do café. As “ilhas” econômicas que surgiram no Brasil Colônia, através dos diversos ciclos, foram o embrião para a formação econômica do país.

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O Complexo Açucareiro

Geografia Enem

A Sociedade

A sociedade açucareira era patriarcal. A maior parte dos poderes se concentrava nas mãos do senhor de engenho. Com autoridade absoluta, submetia todos ao seu poder: mulher, filhos, agregados e qualquer um que habitasse seus domínios. Cabia-lhe dar proteção à família, recebendo, em troca, lealdade e deferência.

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Estrutura de produção na economia agrária colonial

– monocultura

– latifúndio

– mão de obra escrava

– produto voltado para exportação

Nas principais regiões produtoras de açúcar, litoral da Bahia e de Pernambuco, foram rapidamente instaladas dezenas de unidades produtoras, os engenhos.

Dica 1 – Estude sobre os Modos Produtivos em mais esta aula de Geografia Enem. Entenda a evolução da cadeia produtiva ao longo da história da humanidade – https://blogdoenem.com.br/evolucao-dos-modos-produtivos-geografia-enem/

Entendido como o conjunto formado pelas terras (canaviais, pastagens e matas) e demais instalações onde se processava a produção do açúcar, o engenho era o centro de gravitação da vida do mundo açucareiro. Ao lado destes, existiam também as pequenas unidades, voltadas para a produção de melaço, rapadura e aguardente, denominadas engenhocas ou molinetes.

Fatores do êxito

– posição geográfica favorável

– mão de obra escrava

– domínio da tecnologia de produção

– farto capital holandês

– mercado europeu em expansão

O declínio da economia açucareira

Na segunda metade do século XVI, teve início o pro¬cesso de decadência da economia açucareira, diretamente relacionada à concorrência da produção antilhana.

Nessa área da América colonial, os holandeses, depois de terem sido expulsos do Brasil, em 1654, montaram um complexo produtor de açúcar, onde desenvolveram técnicas modernas, possibilitando o aumento da produtividade, um custo menor de produção e, consequentemente, um menor preço para o mercado.

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Com isso, o Brasil, que até então tinha uma relação de monopólio com o mercado de açúcar, não se adaptou à nova relação de concorrência. Da condição de primeira exportadora mundial de açúcar, a colônia portuguesa passava a ocupar a quinta posição entre os principais produtores, recuperando uma posição de destaque, um século depois, ou seja, no final do século XVIII, dentro do Renascimento Agrícola.

A Mineração do período colonial

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Desde o final do século XVI, na capitânia de São Vicente, o Brasil já tinha conhecido uma escassa exploração mineral do chamado ouro de lavagem, que, em razão da baixa rentabilidade, foi rapidamente abandonada.

Somente no século XVIII é que a mineração realmente passou a dominar o cenário brasileiro, intensificando a vida urbana da colônia, além de ter promovido uma sociedade menos aristocrática em relação ao período anterior, representado pelo ruralismo açucareiro.

A mineração, marcada pela extração de ouro e diamantes nas regiões de Goiás, Mato Grosso e principalmente Minas Gerais, atingiu o apogeu entre os anos de 1750 e 1770, justamente no período em que a Inglaterra se industrializava e se consolidava como uma potência hegemônica, exercendo uma influência econômica cada vez maior sobre Portugal.

Marcada por criar riqueza na Europa e deixar no Brasil um sem número de buracos – a mineração cria condições para o surgimento de centros populacionais importantes na Região Sudeste.

A Rigidez Fiscal

Nesse mesmo período, em que na América espanhola o esgotamento das minas irá provocar uma forte elevação no preço dos produtos, o Brasil assistia a passagem da economia açucareira para mineradora, que, ao contrário da agricultura e de outras atividades, como a pecuária, foi submetida a uma rigorosa disciplina e fiscalização por parte da metrópole.

Já por ocasião do escasso e pobre ouro de lavagem achado desde o século XVI, em São Vicente, tinha-se promulgado um longo regulamento estabelecendo a livre exploração, embora submetida a uma rígida fiscalização, onde a coroa reservava-se o direito ao quinto, ou seja, a quinta parte de todo ouro extraído.

Com as descobertas feitas em Minas Gerais na região de Vila Rica, a antiga lei é substituída pelo Regimento dos Superintendentes, Guardas-mores e Oficiais Deputados para as Minas de Ouro, datado de 1702. Esse regimento se manteria até o término do período colonial, apenas com algumas modificações.

A Exploração das Jazidas

Havia duas formas de extração aurífera: a lavra e a faiscação.

1) As lavras eram empresas que, dispondo de ferramentas especializadas, executavam a extração aurífera em grandes jazidas, utilizando mão de obra de escravos africanos.

2) A faiscação era a pequena extração representada pelo trabalho do próprio garimpeiro, um homem livre, de poucos recursos, que excepcionalmente poderia contar com alguns ajudantes.

A Extração de Diamantes

A extração mineral não se restringiu apenas ao ouro. O século XVIII também conheceu o diamante, no vale do rio Jequitinhonha, sendo que, durante muito tempo, os mineradores que só viam a riqueza no ouro, ignoraram o valor desta pedra preciosa, utilizada inclusive como ficha para jogo.

Dica 3 – Relembre sobre os aspectos do Brasil através da Geografia Política em mais esta aula preparatória para a prova de Geografia Enem. Estude com a gente! – https://blogdoenem.com.br/brasil-geografia-politica-geografia-enem/

Somente após três décadas, o governador das Gerais, D. Lourenço de Almeida enviou algumas pedras para serem analisadas em Portugal, que imediatamente aprovou a criação do primeiro Regimento para os Diamantes, que estabeleceu como forma de cobrar o quinto, o sistema de capitação sobre mineradores que viessem a trabalhar naquela região.

O principal centro de extração da valiosa pedra foi o Arraial do Tijuco, hoje Diamantina em Minas Gerais,

Consequências Da Mineração

A atividade mineradora no Brasil, como já dissemos, provocou uma alteração na estrutura colonial, ou seja, provocou mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais.

As mudanças econômicas

Para começar, a mineração mudou o eixo econômico da vida colonial do litoral nordestino para a região Centro-Sul; incentivou a intensificação do comércio interno, uma vez que se fazia necessário o abastecimento da região das minas – aumento da produção de alimentos e da criação de gado; surgimento de rotas coloniais garantindo a interligação da região das minas com outras regiões do Brasil.

Por estas rotas, as chamadas tropas de mulas levavam e traziam mercadorias. Entre estas mercadorias, destaque para o negro africano, transportado da decadente lavoura açucareira para a região das minas.

Houve também um enorme estímulo à importação de artigos manufaturados, em decorrência do aumento populacional e da concentração de riquezas.

As mudanças sociais

Como dito acima, houve um enorme aumento populacional nas regiões das minas. Tal crescimento demográfico altera a composição e estrutura da sociedade. A sociedade passa a ter um caráter urbano e se multiplica o número de comerciantes, intelectuais, pequenos proprietários, funcionários públicos, artesãos.

A sociedade mineradora passa a apresentar uma certa flexibilidade e mobilidade – algo que não existia na sociedade açucareira. Inicia-se o processo de uma relativa distribuição de riquezas.

A sociedade torna-se mais politizada, graças à vinda de imigrantes e, com eles, a entrada das ideias iluministas – liberdade, igualdade e fraternidade.

A Decadência

Na segunda metade do século XVIII, a mineração entra em decadência com a paralisação das descobertas. Por serem de aluvião, o ouro e diamantes descobertos eram facilmente extraídos, o que levou a uma exploração constante, fazendo com que as jazidas se esgotassem rapidamente.

A Economia cafeeira

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Por tudo que representou, podemos considerar a economia cafeeira como o grande divisor de águas no processo da formação econômica do Brasil.

O esgotamento da atividade mineradora disponibilizou a mão de obra escrava. Com custo menor que atividade açucareira, pois a abundância de terras garantia um investimento menor, a atividade cafeeira, introduzida a partir da Baixada fluminense, ganhou mais espaço pelo Vale do Paraíba, estendendo-se até Minas Gerais e Espírito Santo.

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Uma nova gestão comercial se insere no cenário nacional, diferente da colonial. A evolução para a República acaba garantindo expansão, que sofre seu primeiro tropeço com as Leis abolicionistas. No entanto, prontamente substituída por forte processo imigratório, essa nova mão de obra chega ao Brasil com condições diferentes do negro transplantado da África para o Brasil.

Oriunda de um continente que já vivenciava etapas mais avançadas no seu processo produtivo – o imigrante garante situação diferenciada de produção. Estrutura de transporte (ferrovia), exportação (porto) fazem a atividade crescer.

O curto espaço de tempo em que a produção cafeeira se estabeleceu foi suficiente para encerrar as constantes crises econômicas observadas desde o Primeiro Reinado. Depois de se fixar nos mercados da Europa, o café brasileiro também conquistou o paladar dos norte-americanos, fazendo com que os Estados Unidos se tornassem nosso principal mercado consumidor.

Ao longo dessa trajetória de ascensão, o café, nos finais do século XIX, representou mais da metade dos ganhos com exportação. Somente a Crise de 1929 (Bolsa de Valores de Nova Iorque) fez economia cafeeira frear seu crescimento. Mesmo assim, até hoje, divide com a Colômbia a excelência do café mundial.

Não podemos negar a importância da acumulação de capital do ciclo do café para o processo de Industrialização do Brasil.

A borracha na Amazônia

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A segunda Revolução Industrial coloca nas ruas o transporte de combustão interna. Com ele, a borracha passa a ocupar espaço importante na pauta de exportações do país. O Brasil passou a exportar toneladas de borracha, principalmente para as fábricas de automóveis norte-americanas.

As principais regiões produtoras de borracha eram os estados do Pará e Amazonas, utilizando a extração do látex das seringueiras, que havia em abundância na região da floresta amazônica

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Hevea brasiliensis (seringueira)

Esta rápida expansão da produção de borracha atraiu grande quantidade de trabalhadores para a região, principalmente nordestinos que fugiam da seca nordestina e estavam em busca de emprego e melhores condições de vida.

Na primeira década do século XX, o Brasil tornou-se o maior produtor e exportador mundial de borracha. Em 1910, por exemplo, chegou a exportar, aproximadamente, 40 mil toneladas do produto.

Este crescimento econômico da região amazônica foi acompanhado de significativo desenvolvimento urbano. Muitas cidades surgiram e outras se desenvolveram como, por exemplo, Manaus. O comércio interno aumentou significativamente e a renda dos habitantes melhorou. Esta euforia contribuiu para a construção de casas, prédios públicos, estradas, teatros e escolas.

A produção asiática e a criação da borracha sintética acabaram por diluir o ciclo na Região Norte do país.

O Renascimento Agrícola

No final do século XVIII, o Brasil conhece um período denominado Renascimento Agrícola, marcado pela decadência da atividade mineradora e pelo retorno das atividades agrícolas para o processo de acumulação de capitais. A seguir os fatores deste renascimento agrícola:

– esgotamento da exploração aurífera e decadência da região da minas;

– processo de independência dos EUA ( 1776 );

– processo da Revolução Industrial na Inglaterra;

– política de fomento agrícola patrocinada pelo marquês de Pombal.

Exercícios para você resolver e compartilhar

Questão 1

O transporte ferroviário no Brasil, da segunda metade do século XIX ao início deste, mereceu prioritariamente o interesse estatal e particular. As condições históricas relacionadas com ampliação da rede em ritmo crescente foram:

a) a expansão da cafeicultura, principalmente em São Paulo, e o escoamento da produção para o exterior.

b) reservas de minérios de ferro, do quadrilátero ferrífero, pouco acessíveis e demasiado distantes dos centros urbanos mais expressivos.

c) políticas de industrialização de reflorestamentos.

d) capitais externos em busca de lucros para a indústria automotiva e para as empresas distribuidoras de petróleo.

e) devastação de pinhais para extração de madeira para a produção de papel.

Questão 2

(UnB) Observe as afirmativas e assinale a alternativa correta:

I. A principal característica da economia brasileira, segundo Celso Furtado, na primeira metade do século XX, é a emergência de um sistema cujo principal centro dinâmico é o mercado interno.

II. Ao desenvolvimento industrial brasileiro que sucede à prosperidade cafeeira, corresponde uma acentuada concentração regional de renda.

III. A integração do Nordeste à economia industrializada obedece a um planejamento prioritário que se iniciou no governo Vargas

a) I, II e III são corretas

b) I, II e III são incorretas

c) I e II são corretas

d) I e III são corretas

e) II e III são corretas

Questão 3

(FUVEST) – Podemos afirmar sobre o período da mineração no Brasil que:

a) atraídos pelo ouro, vieram para o Brasil aventureiros de toda espécie, que inviabilizaram a mineração

b) a mineração contribuiu para interligar as várias regiões do Brasil, e foi fator de diferenciação da sociedade

c) a exploração das minas de ouro só trouxe benefícios para Portugal

d) a mineração deu origem a uma classe média urbana que teve papel decisivo na independência do Brasil

e) o ouro beneficiou apenas a Inglaterra, que financiou a sua exploração

Questão 4

(MACK) – Ao contrário da América espanhola, o Brasil não oferecia, no século XVI, a riqueza dos metais preciosos, daí a solução açucareira para colonizar a nova terra. A estrutura econômica montada caracterizava-se por:

a) ser voltada para a exportação, exigindo vultuosos capitais e numerosa mão de obra para a instalação dos engenhos

b) utilizar trabalho livre e assalariado já que era abundante a oferta de mão de obra em Portugal

c) organizar-se em pequenas propriedades, visando à subsistência e ao atendimento do mercado interno

d) dar preferência à escravidão indígena, já que a Igreja protegia os negros africanos

e) ser a produção açucareira totalmente financiada, transportada e refinada pela burguesia portuguesa

Questão 5

(Coladaweb.com/ [modificada]) Observe as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:

I – O apogeu da borracha deu-se em torno de 1870, no Brasil República, com imensas áreas de árvores endêmicas nas Matas de Igapó da Floresta Amazônica

II – Quando o método da vulcanização foi descoberto, a borracha começou a ser utilizada para fins industriais, e como as grandes empresas, como a “Goodyear” ou “Pirelli”, tinham clientes que almejavam muito mais a qualidade e a durabilidade que qualquer outra coisa em um pneu, a demanda externa pelo produto da Hevea brasiliensis aumentou, e a economia daquela época elevou-se extraordinariamente.

III – Para escoar a produção da borracha da Bolívia e do estado do Mato Grosso foi projetada a estrada de ferro Madeira-Mamoré, que originalmente teria 600 km e que teria uma empresa inglesa como sua construtora.

IV – Em 13 anos de obras, várias empresas assumiram a construção da ferrovia, mas apenas 364 km ficaram prontos, e ainda assim foi durante a decadência do ciclo da borracha, ligando o nada a coisa nenhuma e matando mais de 20.000 pessoas, ficando essa parte da história para sempre imortalizada na obra “Mad Maria”, de Márcio Sousa.

V – O Acre se tornou o maior produtor mundial de borracha, mas não viveu o auge, pois em pouquíssimos anos a produção asiática passou a produção brasileira por estar mais bem organizada.

a) Apenas a afirmativa I está correta

b) Apenas as afirmativas Ie II estão corretas

c) Apenas as afirmativas II , III e V estão corretas

d) Apenas as afirmativas II, III, IV e V estão corretas

e) Todas as afirmativas estão corretas

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