Você, estudante e candidato do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), já teve alguma experiência negativa com os fiscais que aplicaram a sua prova? A postura dos fiscais chegou a interferir no seu desempenho durante o Exame?
Depois de fazer um diário de bordo contando o que vi e passei no Enem 2016, o que inclui uma experiência não tão boa com os fiscais que aplicaram as provas, consultei a assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) para saber quais são os requisitos para se tornar um fiscal durante o Exame Nacional do Ensino Médio.
Em resposta, a assessoria disse que, para ser um aplicador do Enem há um perfil definido em contrato e disposto nos manuais, conforme a descrição abaixo:
Chefe de sala:
Possuir Ensino Médio Completo e experiência em, no mínimo, 3 (três) exames de mesmo porte. É obrigatório concluir o Evento de Alinhamento promovido pelo INEP e participar da capacitação presencial promovida pelo consórcio.
Aplicador:
Possuir Ensino Médio Completo e experiência em, no mínimo, 2 (dois) exames de mesmo porte. É obrigatório concluir o Evento de Alinhamento promovido pelo INEP e participar da capacitação presencial promovida pelo consórcio Cesgranrio-Cebraspe.
A estudante Antônia Souza, de 18 anos, fez as provas do Enem pela primeira vez e também se sentiu prejudicada pela postura dos fiscais durante a aplicação das provas.
“Manter o silêncio durante a prova e saber responder perguntas básicas sobre o que pode ou não fazer durante a sua realização, é o mínimo que se espera de um fiscal”, comentou a candidata que, decepcionada com a sua experiência deste ano, acrescentou “espero que nos próximos anos o pessoal que trabalha no Enem esteja melhor preparado e também conscientizado sobre a importância de uma postura profissional durante as provas”.