Arquivologia: conheça o curso de graduação, a profissão e o mercado de trabalho

O mercado de trabalho para quem se especializa em cuidar de arquivos físicos ou digitais está em ascensão. As novas tecnologias revolucionaram o setor, que conta com ótimas oportunidades. Veja abaixo detalhes sobre o curso de graduação em Arquivologia, o perfil do profissional e as possibilidades da carreira no mercado de trabalho.

Quem é o profissional arquivista? – Quem se forma em Arquivologia precisa gostar de organização e ter um perfil flexível. A profissão demanda planejamento constante para uma gestão de documentos que possibilite que eles sejam encontrados sem dificuldades. Vale para o mundo virtual, com acervo digital, e para o mundo físico, com arquivos tradicionais.

Se você é uma pessoa organizada, costuma catalogar suas coisas, gosta de fazer listas, planilhas, conservar documentos e itens importantes, você pode se dar bem em Arquivologia!  Atualmente, a principal tônica da profissão é a gestão de documentos eletrônicos.

Por isso, é importante que o futuro profissional da área tenha interesse e certa intimidade com as novas tecnologias. Boa parte das empresas, órgãos públicos e instituições já têm seus acervos digitais e necessitam de um profissional que possa cuidar desse material.

Dica 1: Veja as notas de corte para entrar no curso de graduação em Arquivologia nas universidades federais e estaduais que oferecem esta formação. O Blog do Enem tem a lista completa, para todos os cursos e instituições.

O curso de graduação em Arquivologia – A duração média da graduação é de quatro anos. Para conquistar o título de bacharel em Arquivologia, o aluno ainda deve realizar um estágio supervisionado obrigatório, bem como desenvolver uma pesquisa de relevância acadêmica e apresentá-la para uma banca nos semestres finais do curso.

Nela, o graduando passa por matérias como Administração, Estatística Aplicada, Informática, Sociologia, Normalização de Documentos, Gestão de Documentos, Patrimônio Cultural e Classificação Arquivística. O aluno também faz aulas práticas em laboratórios, onde vai aprender a restaurar e conservar objetos.

O mercado de trabalho para o arquivista

A maior parte da demanda por este tipo de profissional vem do setor público, especialmente em instituições como universidades e prefeituras. Também são requisitados em casas de cultura, centros de memória, escritórios de advocacia e contabilidade.

O perfil do arquivista após a formação

O arquivista recém-formado conta com diversas oportunidades no mercado de trabalho, já que o acesso à informação de forma organizada é cada vez mais requisitado, tanto em instituições públicas quanto privadas. O graduado ainda pode abrir sua própria empresa ou atuar como um profissional autônomo.

De acordo com a Associação de Arquivistas Brasileiros (AAB), não existe um acordo coletivo da categoria a respeito do piso salarial. Porém, ela informa que arquivistas recém-formados ganham na faixa de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00.

A seguir, confira o vídeo que a TV da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG elaborou sobre o curso de Arquivologia, disponível no Youtube:

Cursos de graduação em Arquivologia com conceito 5 no Enade

O conceito do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) leva em conta uma série de critérios, como: o desempenho dos estudantes do curso em uma prova realizada anualmente, o corpo docente, a infraestrutura, os recursos didático-pedagógicos, além dos programas de pós-graduação.

Todos são sintetizados em um único indicador, que varia de 1 a 5. Os cursos com nota acima de 3 são considerados satisfatórios pelo Ministério da Educação.

Veja as universidades públicas com conceito acima de 4:

  • Universidade Federal de Santa Maria (UFSM): conceito 5;
  • Universidade de Brasilia (UNB): conceito 4;
  • Universidade Estadual de Londrina (UEL): conceito 4;
  • Universidade Federal Fluminense (UFF): conceito 4;
  • Universidade Federal do Espírito Santo (UFES): conceito 4;
  • Universidade Federal da Bahia (UFBA): conceito 4;
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS): conceito 4.

Este post foi produzido por Layal Antanios, jornalista, fotógrafa, redatora e blogueira há mais de quatro anos de diversos blogs e sites da web e fotógrafa de agência de fotojornalismo. 

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