
Em 28 de julho de 2025, o Brasil recebeu uma notícia de grande impacto: o país saiu oficialmente do Mapa da Fome da ONU — mais especificamente da FAO, a agência da ONU voltada para alimentação e agricultura. Isso quer dizer que o número de brasileiros em situação de fome caiu abaixo do limite considerado crítico pela organização.
É a segunda vez que isso acontece. A primeira foi em 2014, também sob o governo Lula. A diferença agora é que o feito foi alcançado antes do previsto. A meta era até o fim de 2026, mas os resultados vieram mais cedo. De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, esse avanço foi possível graças à adoção de políticas públicas consistentes, com foco em redução da pobreza e ampliação do acesso à alimentação.
Bora entender como essa mudança aconteceu e quais foram as medidas para isso?
Mas afinal, o que significa estar fora do Mapa da Fome da ONU?

A FAO classifica como grave a situação de um país quando mais de 2,5% da sua população enfrenta subnutrição crônica — ou seja, quando uma parcela significativa das pessoas não consegue consumir, por um longo período, nem a quantidade mínima de calorias necessárias para manter uma vida saudável e ativa.
Por isso, sair desse mapa representa um avanço relevante. No entanto, é importante destacar que isso não significa o fim total da fome ou da insegurança alimentar no Brasil. O indicador da FAO considera apenas a subalimentação severa e persistente, sem levar em conta outros aspectos, como a qualidade dos alimentos consumidos, sua variedade ou a desigualdade no acesso entre regiões e grupos sociais.
Ou seja: o Brasil deu um passo importante, mas os desafios continuam. E entender isso é fundamental para quem estuda questões sociais e econômicas no país.
