Responda ao nosso simulado de História do Brasil, sobre a sociedade colonial no país. São 10 perguntas e o gabarito sai na hora!
Para testar os seus conhecimentos sobre a sociedade colonial no Brasil, preparamos um simulado com 10 questões. O resultado sai na hora!
Durante a época do Brasil Colônia, o país serviu aos propósitos mercantilistas portugueses, sobremaneira quando o mercado de especiarias asiáticas entrou em decadência a partir da concorrência de outras nações. Este fato ameaçou substancialmente a “saúde” financeira do reino português, uma vez que a estrutura administrativa do império lusitano dependia dos lucros obtidos com a revenda das especiarias produzidas em solo asiático.
Assim sendo, obedecendo a esta lógica, durante os primeiros 30 anos após a chegada de Cabral nestas terras, o Brasil não foi efetivamente colonizado. Durante estes primeiros anos as expedições portuguesas que se seguiram tinham por objetivo a extração do pau-brasil e o mapeamento do território que coube a Portugal segundo o tratado de Tordesilhas.
Somente a partir de 1530 teria inicio a efetiva colonização do Brasil quando o mercado de especiarias apresentou sinais de decadência e a própria posse do novo território na América era ameaçada por invasões estrangeiras, com destaque para os franceses.
A primeira forma de organização política colonial foi o sistema de capitanias hereditárias, sistema esse que também não logrou êxito em virtude da falta de uma organização geral, haja vista que o Estado português transferiu a responsabilidade financeira para a colonização para os capitães donatários.
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O professor Felipe Carlos de Oliveira traz informações importantes sobre o Brasil Colônia e a sociedade colonial no país. Vamos relembrar?
Teste os seus conhecimentos sobre a sociedade colonial no Brasil
Agora que você já relembrou um pouco sobre este conteúdo, é hora de fazer o teste. Responda ao nosso simulado sobre a sociedade colonial no Brasil e confira o gabarito na hora para avaliar o seu desempenho. Boa sorte e bons estudos!
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(Unicamp SP/2021)
A questão da consciência ou autopercepção nacional nas colônias da América tem sido frequentemente tratada de forma desligada do seu contexto político e social. Podemos, todavia, pensar em um sentimento de distinção e diferença, uma falta de identificação com a Europa e uma consciência da realidade colonial que teria existido entre populações mestiças.
(Adaptado de Stuart B Schwartz, “A formação de uma identidade colonial no Brasil”, em Da América Portuguesa ao Brasil. Lisboa: Difel, 2003, p. 218.)
Com base no texto acima sobre a formação da identidade colonial, assinale a alternativa correta.
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(ENEM MEC/2021)
Em Minas Gerais, Pernambuco e outras partes do Brasil, as pessoas de origem mista, e até pessoas brancas casadas com elas, eram excluídas do governo municipal, das irmandades leigas, do clero, de certos comércios e profissões. A eleição de um certo homem para a Câmara de Cachoeira, na Bahia, foi contestada em 1748 porque “ele era um homem cuja qualidade de sangue ainda era desconhecida”, e isso a despeito do fato de que tinha diploma universitário.
SCHWARTZ, S. Gente da terra braziliense da nação. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000).
São Paulo: Senac, 2000 (adaptado).Depreende-se do texto que a configuração política da América portuguesa setecentista era marcada pelo(a):
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UFT TO/2019)
Durante o século XVI, na América Portuguesa, além da agricultura voltada para os engenhos, produziam-se cereais e criavam-se animais para a manutenção dos colonos. No decorrer desse século, os colonos integraram-se cada vez mais ao processo mercantil interno, produzindo rapadura, plantando algodão, feijão, milho e criando gado, entre outros.
Nesse contexto, é CORRETO afirmar que essa integração se deu:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UNITAU SP/2019)
Em 1801, na vila de Iguape, Inácio, escravo, “desonrou” Maria, “mulher branca, ainda que plebeia”. A moça era muito pobre e órfã de pai, sendo que a mãe e os irmãos, assim que souberam de sua desonra “a lançaram fora da casa”. Ela então fez um rancho e nele passou a morar. Vivia com os filhos com tanta pobreza que somente com seu trabalho e alguma ajuda que o escravo lhe dava se conseguia manter. Configurado concubinato, passaram a ser perseguidos pela Igreja. Maria explicou perante as autoridades eclesiásticas que “a miséria a conduziu a cair no pecado” com o escravo, mas que esperava ter mais amparo casando-se com ele, ainda que cativo.
SILVA, Maria B. N. da, (org.). História de São Paulo Colonial. São Paulo: Unesp, 2008, p. 178. Adaptado.
A família no período colonial permite várias abordagens. A observação de vivências particulares em São Paulo colonial possibilitou constatar, nas relações familiares afetivas, manifestações de solidariedade envolvendo homens, mulheres e crianças. Dentre elas, destaca-se a obtenção de liberdade pelos escravos e a preservação da honra ou da honestidade feminina. Mas nem sempre a solidariedade da família acompanhava o que se considerava, então, a perda da honra, como mostra o texto acima.
Sobre esse último tema, a partir do texto acima, é CORRETO afirmar que, nos séculos XVIII e XIX:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(Universidade Positivo PR/2019)
Montaigne inaugurou dois modos complementares de conceber o homem encontrado no novo mundo: remanescente da Idade do Ouro com quem o europeu teria muito o que aprender; criatura frágil para quem o contato com os europeus seria devastador.
(FRANÇA, Jean Marcel. A construção do Brasil na literatura de viagem. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012. p. 28.)
Apesar de dirigidas ao homem encontrado no Novo Mundo, as reflexões do pensador francês, escritas em meados do século XVI, falam do próprio homem europeu, porque:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UNITAU SP/2017)
A sociedade de Minas Gerais, no século XVIII, cultivou características de uma civilização urbana, cujos traços podem ser percebidos, por exemplo, na sua arquitetura barroca. A exploração do ouro nas Minas permitiu, também, que surgisse, à margem daquela sociedade, um imenso contingente de “desclassificados” sociais, escravos e forros, homens e mulheres, que criaram uma multiplicidade de arranjos e soluções cotidianas para sobreviver no mundo colonial mineiro.
Sobre o tema abordado no texto acima, é CORRETO afirmar:
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(Uniderp MS/2017)
Um estudo da ONU concluiu que o Brasil registrava, no início dos anos 90 do século passado, um dos maiores índices de desigualdade do mundo. Os técnicos da ONU e os pesquisadores brasileiros que elaboraram o relatório utilizaram os dados de 42 milhões de brasileiros que viviam abaixo da linha da pobreza, registrados pelo Censo de 1990. Esse número é menor, hoje, mas a histórica concentração de renda acompanhou o país ao longo de sua história.
As raízes históricas da pobreza no Brasil relacionam-se:
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UNIR RO/2010)
Os mais dos moradores que por estas capitanias estão espalhados, ou quase todos, têm suas terras de sesmaria […] E a primeira coisa que pretendem adquirir são escravos […] duzentos, trezentos escravos, como há muitos moradores na terra que não têm menos desta quantia e daí para cima. Estes moradores todos […] favorecem muito os pobres que começam a viver na terra. […] e nenhum pobre anda pelas portas a mendigar como nestes reinos.
(GANDAVO, P. M. de. História da Província de Santa Cruz. São Paulo: Hedra, 2008, pp. 84-5. Obs. O texto original foi escrito em 1576.)
Do texto acima, pode-se entender:
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(ENEM MEC/2012)
Em teoria, as pessoas livres da Colônia foram enquadradas em uma hierarquia característica do Antigo Regime. A transferência desse modelo, de sociedade de privilégios, vigente em Portugal, teve pouco efeito prático no Brasil. Os títulos de nobreza eram ambicionados. Os fidalgos eram raros e muita gente comum tinha pretensões à nobreza.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp; Fundação do Desenvolvimento da Educação, 1995 (adaptado).
Ao reelaborarem a lógica social vigente na metrópole, os sujeitos do mundo colonial construíram uma distinção que ordenava a vida cotidiana a partir da:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UEPA/2012)
Entra uma beata ou uma feiticeira e assim que vão subindo a escada já vão fazendo o sinal da cruz; melhor fora que o doente se benzera destes médicos. “Deus seja nesta casa, as almas santas nos guiem, a virgem Maria nos ajude, o anjo São Rafael nos encaminhe […] não se fie nos médicos humanos, confie somente nas orações das devotas, que só estas chegam aos céus. Mande jogar na rua esta botica, que não entre aqui se não água benta e erva de são João, mal tenha quem tanto mal lhe fez […] está enfeitiçado até os olhos […] pendure no pescoço uma raiz de aipo, faça uns lavatórios de erva-bicha, arruda, funcho, tudo cozido em água benta […] mande rezar uma missa às almas, não guarde suas medicinas para as maleitas, porque o mal que vossa mercê tem, eu conheço.”
(Brás Luis de Abreu citado por Mary Del Priori in Magia eMedicina na Colônia: Corpo Feminino. Del Priore, Mary e Bassanezi, Carla (coord.) História das Mulheres no Brasil, São Paulo: Contexto, 2007. p.107)
As mulheres que rezavam e curavam doentes foram consideradas malditas e perigosas pelos representantes do saber institucional. Tais práticas puderam ser encontradas em processos movidos pela inquisição contra mulheres no Brasil Colonial sob a acusação de práticas de curas mágicas e adivinhação do futuro. Isto porque:
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