Teste seus conhecimentos sobre Thomas Hobbes com exercícios do Enem e de vestibulares! São 10 questões com gabarito e um resumo para relembrar de suas principais ideias!
Thomas Hobbes é um dos representantes da filosofia política que mais caem nas provas. Sua obra mais famosa, “O Leviatã”, também aparece com frequência. Então não deixe de conferir nosso resumo e lista de questões sobre Thomas Hobbes!
Resumo sobre Hobbes
Thomas Hobbes (1588-1679) foi um filósofo inglês que desenvolveu teorias acerca do absolutismo, regime vigente na monarquia europeia da época. Os reis absolutistas concentravam poderes que hoje são distribuídos entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Além disso, considerava-se que os reis eram sagrados e tinham recebido sua autoridade de Deus.
Foi nesse contexto que Hobbes desenvolveu teorias acerca da natureza humana. Para ele, no estado natural (situação em que não haveria uma sociedade estruturada) os seres humanos seriam maus por essência. Por isso, seriam predadores uns dos outros. É daí que vem a famosa frase “o homem é o lobo do homem”.
No estado de natureza, as pessoas somente seriam movidas por paixões e pela agressividade. Hobbes afirma que, caso não saíssem do estado de natureza, os seres humanos acabariam eliminariam a si mesmos.
Com base nessas ideias, Hobbes criou a teoria de que era necessário existir um poder político soberano que concentrasse em si toda a autoridade sobre determinado povo. Esse poder deveria ter a exclusividade do direito de usar a força física para controlar o “lobo interior” do povo.
Portanto, para o filósofo, as pessoas teriam concordado em entregar o poder e o direito à violência para uma instituição. Assim, elas evitariam sua própria destruição. Desse acordo é que teriam surgido os poderosos reis absolutistas. Como consequência, em vez de haver violência de todos contra todos, o Estado é que exerceria a violência para com seu povo.
Na teoria hobbesiana, o Estado teria acumulado tanto poder que poderia ser comparado a um monstro bíblico chamado “Leviatã”. Por isso, ele deu esse nome à sua principal obra.
Importante pontuar que, para Hobbes, uma vez que a transferência do poder do povo para o Estado foi feita, não há como voltar atrás. Dessa forma, o absolutismo seria um sistema irrevogável.
Vídeo sobre Thomas Hobbes
A fim de complementar sua revisão, confira a videoaula do professor Alan. Em seguida, responda à lista de questões sobre Thomas Hobbes.
Questões sobre Thomas Hobbes
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(ENEM MEC/2020/Aplicação Digital)
O fim último, causa final e desígnio dos homens, ao introduzir uma restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita; quer dizer, o desejo de sair da mísera condição de guerra que é a consequência necessária das paixões naturais dos homens, como o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. É necessário um poder visível capaz de mantê-los em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito às leis, que são contrárias a nossas paixões naturais.
HOBBES, T. M. Leviatã. São Paulo: Nova Cultural, 1999 (adaptado).
Para o autor, o surgimento do estado civil estabelece as condições para o ser humano
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(ENEM MEC/2015)
A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro homem não é suficiente considerável para que um deles possa com base nela reclamar algum benefício a que outro não possa igualmente aspirar.
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil, quando dois homens desejavam o mesmo objeto, eles
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(ENEM MEC/2013/2ª Aplicação)
Hobbes realiza o esforço supremo de atribuir ao contrato uma soberania absoluta e indivisível. Ensina que, por um único e mesmo ato, os homens naturais constituem-se em sociedade política e submetem-se a um senhor, a um soberano. Não firmam contrato com esse senhor, mas entre si. É entre si que renunciam, em proveito desse senhor, a todo o direito e toda liberdade nocivos à paz.
CHEVALLIER, J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adaptado).
A proposta de organização da sociedade apresentada no texto encontra-se fundamentada na
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(ENEM MEC/2021/2ª Aplicação)
Polemizando contra a tradicional tese aristotélica, que via na sociedade o resultado de um instinto primordial, Hobbes sustenta que no gênero humano, diferentemente do animal, não existe sociabilidade instintiva. Entre os indivíduos não existe um amor natural, mas somente uma explosiva mistura de temor e necessidade recíprocos que, se não fosse disciplinada pelo Estado, originaria uma incontrolável sucessão de violências e excessos.
NICOLAU, U. Antologia ilustrada de filosofia: das origens à Idade Moderna. São Paulo: Globo, 2005 (adaptado).
Referente à constituição da sociedade civil, considere, respectivamente, o correto posicionamento de Aristóteles e Hobbes:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UFPR/2020)
Para os filósofos contratualistas, o Estado é pensado como tendo por origem um contrato entre os indivíduos. Segundo Thomas Hobbes, “é como se cada homem dissesse a cada homem: autorizo e transfiro o meu direito de me governar a mim mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de transferires para ele o teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações”.
(HOBBES, T. Leviatã, cap. 17, In: MARÇAL, J. CABARRÃO, M.; FANTIN, M. E. (org.) Antologia de textos filosóficos, Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 365.)
A partir do enunciado, é correto afirmar que Hobbes recorre à ideia do contrato com o fim de:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(Unicentro PR/2019)
Em termos de Filosofia Política, Thomas Hobbes é um pensador da modernidade que apresenta concepções de poder muito próximas das ideias predominantes na nobreza de sua época. Sobre o pensamento deste autor, analise como V (verdadeira) ou F (falsa) as seguintes afirmações.
( ) Hobbes viveu no século XIX e defendeu com veemência o papel da liberdade de pensamento e de ação na sociedade dominada pelo poder absoluto dos Reis.
( ) De acordo com Thomas Hobbes, o homem, em seu estado de natureza, não dominaria seus impulsos e viveria em um ambiente de guerra de todos contra todos, pois, sem o controle do Estado, “o homem é lobo do homem”.
( ) Vivendo em um contexto em que começam a se construir ideias liberais, Hobbes, partidário do Absolutismo, faz de sua filosofia política uma defesa do papel do Estado no controle da ordem social.
( ) Hobbes defende a importância de uma espécie de contrato, pelo qual os súditos abdicam de suas liberdades e conferem poder soberano ao Rei, a quem compete decidir sobre o bem e o mal, sobre o justo e o injusto.
( ) Thomas Hobbes utiliza-se da figura do Leviatã para definir o papel do Estado: um gigante cuja carne é a mesma de todos os homens pertencentes ao Estado, a quem ele defende.
Marque a alternativa correta.
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UEM PR/2016)
“Este poder soberano pode ser adquirido de duas maneiras. Uma delas é a força natural, como quando um homem obriga os seus filhos a submeterem-se e a submeterem os seus próprios filhos à sua autoridade, na medida em que é capaz de os destruir em caso de recusa. Ou como quando um homem sujeita através da guerra os seus inimigos à sua vontade, concedendo-lhes a vida com essa condição. A outra é quando os homens concordam entre si em se submeterem a um homem, ou a uma assembleia de homens, voluntariamente, confiando que serão protegidos por ele contra os outros. Esta última pode ser chamada uma república política, ou por instituição. À primeira pode chamar-se uma república por aquisição”.
(HOBBES, T. “Leviatã” in MARÇAL, J. Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009, p. 366).
A partir do texto citado, assinale o que for correto.
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UFPA/2013)
“Desta guerra de todos os homens contra todos os homens também isto é consequência: que nada pode ser injusto. As noções de bem e de mal, de justiça e injustiça, não podem aí ter lugar. Onde não há poder comum não há lei, e onde não há lei não há injustiça. Na guerra, a força e a fraude são as duas virtudes cardeais. A justiça e a injustiça não fazem parte das faculdades do corpo ou do espírito. Se assim fosse, poderiam existir num homem que estivesse sozinho no mundo, do mesmo modo que seus sentidos e paixões.”
HOBBES, Leviatã, São Paulo: Abril cultural, 1979, p. 77
Quanto às justificativas de Hobbes sobre a justiça e a injustiça como não pertencentes às faculdades do corpo e do espírito, considere as afirmativas:
I. Justiça e injustiça são qualidades que pertencem aos homens em sociedade, e não na solidão.
II. No estado de natureza, o homem é como um animal: age por instinto, muito embora tenha a noção do que é justo e injusto.
III. Só podemos falar em justiça e injustiça quando é instituído o poder do Estado.
IV. O juiz responsável por aplicar a lei não decide em conformidade com o poder soberano; ele favorece os mais fortes.
Estão corretas as afirmativas:
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UECE/2020/Janeiro)
Leia atentamente o seguinte trecho do texto Hobbesiano, que se refere a um pacto entre “contratantes” em estado de natureza:
“Quando se faz um pacto em que ninguém cumpre imediatamente sua parte, e uns confiam nos outros, na condição de simples natureza (que é uma condição de guerra de todos os homens contra todos os homens), a menor suspeita razoável torna nulo este pacto. Mas se houver um poder comum situado acima dos contratantes, com direito e força suficientes para impor seu cumprimento, ele não é nulo”.
HOBBES, Thomas. LEVIATÃ ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Trad. João P. Monteiro e Maria B. Nizza. 3ª Ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
No que diz respeito ao estado de natureza, como mencionado, considere as seguintes afirmações:
I. Entre o estado de natureza e o estado civil (ou estado de sociedade), há uma relação de contraposição, pois o estado de sociedade surge como antítese corretiva ao estado de natureza.
II. A passagem do estado de natureza ao estado de sociedade ocorre espontaneamente, ou seja, como decorrência do processo de propensão natural dos indivíduos ao consenso.
III. O estado de natureza é um estado cujos elementos constitutivos são os indivíduos singulares, livres e iguais, mas que vivem uma vida solitária, cruel e animalesca, da qual precisam escapar.
É correto o que se afirma em
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UFU MG/2020/Julho)
Leia o excerto do Leviatã de Thomas Hobbes (1588–1679).
“Desta guerra de todos os homens contra todos os homens também isto é consequência: que nada pode ser injusto. As noções de bem e mal, de justiça e de injustiça não podem aí ter lugar. Onde não há poder comum não há lei, e onde não há lei não há injustiça. A justiça e a injustiça não fazem parte das faculdades do corpo ou do espírito. Se assim fosse, poderiam existir num homem que estivesse sozinho no mundo, do mesmo modo que seus sentidos e paixões.”
HOBBES, Thomas. Leviatã: ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. Trad. João P. Monteiro e Maria B. N. da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
Do excerto acima, depreende-se que
I. no estado de natureza, existe moralidade.
II. a noção de que “o homem é o lobo do homem”.
III. o Estado já é tratado como poder político.
IV. o Pacto Social e o do Estado são necessários.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.
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