Paris – O terrorismo contra o país da Liberdade é inaceitável. Veja a solidariedade do Blog ao povo francês.

Paris

O mundo inteiro se solidarizou com a nação francesa em função dos atentados terroristas em 2015. A cidade de Paris sofreu ataques coordenados de bombas e tiroteios que fizeram dezenas de vítimas em novembro, e no começo do mesmo ano foram assassinados jornalistas e humoristas do jornal satírico Charlie Hebdô.

Entendemos que atos terroristas que visam a instauração do pânico em qualquer comunidade são, obviamente, intoleráveis.  A democracia não admite o uso do pânico, do terror e, acima de tudo, de vidas para que se obtenha o que se quer.

O caminho para a paz e a igualdade entre as nações deve ser sempre o debate, levando-se em conta a pluralidade de pessoas, povos, histórias, necessidades, opiniões e ideologias. O ataque a Paris fere a todos que vivem a liberdade.

Por mais brutais que tenham sido os ataques, lembremos do lema da cidade de Paris, expresso em seu brasão: Fluctuat nec mergitur, ou seja, “é sacudida pelas ondas, mas não afunda”.
Liberdade, Igualdade, e Fraternidade
O Blog do Enem solidariza-se com a dor de todos os moradores de Paris, de todos os franceses, e de todos pelo mundo que amam a Liberdade, a Igualdade, e a Fraternidade que os pensadores da França construíram como uma etapa de emancipação do pensamento e da sociedade contemporânea. A França está na origem do Iluminismo que abriu a caeça do mundo ocidental.
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Veja o hino da França, a Marselhesa, com interpretação de Edith Piaf.  Acompanhe  no quadro abaixo a letra em francês e em português enquanto escuta o hino.
La Marseillaise
Allons enfants de la Patrie, Avante, filhos da Pátria,
Le jour de gloire est arrivé! O dia da Glória chegou!
Contre nous de la tyrannie, Contra nós da tirania,
L’étendard sanglant est levé, (bis) O estandarte ensanguentado se ergueu.(bis)
Entendez-vous dans les campagnes Ouvis nos campos
Mugir ces féroces soldats? Rugir esses ferozes soldados?
Ils viennent jusque dans vos bras Vêm eles até os vossos braços
Égorger vos fils, vos compagnes! Degolar vossos filhos, vossas mulheres!
Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,
Marchons, marchons! Marchemos, marchemos!
Qu’un sang impur Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons! Banhe o nosso solo!
Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,
Marchez, marchez! Marchai, marchai!
Qu’un sang impur Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons! Banhe o nosso solo!
Que veut cette horde d’esclaves, O que quer essa horda de escravos,
De traîtres, de rois conjurés? De traidores, de reis conjurados?
Pour qui ces ignobles entraves, Para quem (são) esses ignóbeis entraves,
Ces fers dès longtemps préparés? (bis) Esses grilhões há muito tempo preparados? (bis)
Français, pour nous, ah! quel outrage Franceses, para nós, ah! que ultraje
Quels transports il doit exciter! Que comoção deve suscitar!
C’est nous qu’on ose méditer É a nós que ousam considerar
De rendre à l’antique esclavage! Fazer retornar à antiga escravidão!
Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,
Marchons, marchons! Marchemos, marchemos!
Qu’un sang impur Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons! Banhe o nosso solo!
Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,
Marchez, marchez! Marchai, marchai!
Qu’un sang impur Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons! Banhe o nosso solo!
Quoi! des cohortes étrangères O quê! Tais multidões estrangeiras
Feraient la loi dans nos foyers! Fariam a lei em nossos lares!
Quoi! ces phalanges mercenaires O quê! Essas falanges mercenárias
Terrasseraient nos fiers guerriers! (bis) Arrasariam os nossos nobres guerreiros! (bis)
Grand Dieu! par des mains enchaînées Grande Deus! Por mãos acorrentadas
Nos fronts sous le joug se ploieraient Nossas frontes sob o jugo se curvariam
De vils despotes deviendraient E déspotas vis tornar-se-iam
Les maîtres de nos destinées! Os mestres dos nossos destinos!
Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,
Marchons, marchons! Marchemos, marchemos!
Qu’un sang impur Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons! Banhe o nosso solo!
Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,
Marchez, marchez! Marchai, marchai!
Qu’un sang impur Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons! Banhe o nosso solo!
Tremblez, tyrans et vous perfides Tremei, tiranos! e vós pérfidos,
L’opprobre de tous les partis, O opróbrio de todos os partidos,
Tremblez! vos projets parricides Tremei! vossos projectos parricidas
Vont enfin recevoir leurs prix ! (bis) Vão finalmente receber seu preço! (bis)
Tout est soldat pour vous combattre, Somos todos soldados para vos combater.
S’ils tombent, nos jeunes héros, Se tombarem os nossos jovens heróis,
La terre en produit de nouveaux, A terra novos produzirá,
Contre vous tout prêts à se battre ! Contra vós, todos prestes a lutarem!
Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,
Marchons, marchons! Marchemos, marchemos!
Qu’un sang impur Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons! Banhe o nosso solo!
Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,
Marchez, marchez! Marchai, marchai!
Qu’un sang impur Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons! Banhe o nosso solo!
Français, en guerriers magnanimes, Franceses, guerreiros magnânicos,
Portez ou retenez vos coups! Levai ou retende os vossos tiros!
Épargnez ces tristes victimes, Poupai essas tristes vítimas,
À regret s’armant contre nous. (bis) A contragosto armando-se contra nós. (bis)
Mais ces despotes sanguinaires, Mas esses déspotas sanguinários,
Mais ces complices de Bouillé, Mas esses cúmplices de Bouillé,
Tous ces tigres qui, sans pitié, Todos os tigres que, sem piedade,
Déchirent le sein de leur mère ! Rasgam o seio de suas mães!
Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,
Marchons, marchons! Marchemos, marchemos!
Qu’un sang impur Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons! Banhe o nosso solo!
Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,
Marchez, marchez! Marchai, marchai!
Qu’un sang impur Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons! Banhe o nosso solo!
Amour sacré de la Patrie, Amor Sagrado pela Pátria
Conduis, soutiens nos bras vengeurs Conduz, sustém nossos braços vingativos.
Liberté, Liberté chérie, Liberdade, liberdade querida,
Combats avec tes défenseurs ! (bis) Combate com os teus defensores! (bis)
Sous nos drapeaux que la victoire Debaixo as nossas bandeiras, que a vitória
Accoure à tes mâles accents, Chegue logo às tuas vozes viris!
Que tes ennemis expirants Que teus inimigos agonizantes
Voient ton triomphe et notre gloire ! Vejam teu triunfo e nossa glória.
Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,
Marchons, marchons! Marchemos, marchemos!
Qu’un sang impur Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons! Banhe o nosso solo!
Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,
Marchez, marchez! Marchai, marchai!
Qu’un sang impur Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons! Banhe o nosso solo!
(Couplet des enfants) (Verso das crianças)
Nous entrerons dans la carrière, Entraremos na carreira (militar),
Quand nos aînés n’y seront plus, Quando nossos anciãos não mais lá estiverem.
Nous y trouverons leur poussière Lá encontraremos suas cinzas
Et la trace de leurs vertus (bis) E o resquício das suas virtudes (bis)
Bien moins jaloux de leur survivre Bem menos desejosos de lhes sobreviver
Que de partager leur cercueil, Que de partilhar seus caixões,
Nous aurons le sublime orgueil Teremos o sublime orgulho
De les venger ou de les suivre. De vingá-los ou de segui-los.
Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,
Marchons, marchons! Marchemos, marchemos!
Qu’un sang impur Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons! Banhe o nosso solo!
Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,
Marchez, marchez! Marchai, marchai!
Qu’un sang impur Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons! Banhe o nosso solo!

 

João Vianney dos Valles Santos

Psicólogo e jornalista, Vianney é diretor do Blog do Enem. Tem doutorado em Ciências Humanas, coordenou o Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, e Dirigiu o Campus Unisul Virtual. É consultor de EaD da Hoper Educação.
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