No 1º semestre, 1,9 milhão de alunos se inscreveram no Sisu, que preenche vagas em instituições públicas de ensino superior com base no desempenho no Enem.
Após três anos de sua criação, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) já foi adotado por 80% das 59 universidades federais brasileiras. Em quase metade delas, todas as vagas para novos alunos são preenchidas inteiramente pelo Sisu. No 1º semestre de 2013, 100 mil vagas foram oferecidas pelas federais e 1,9 milhão de estudantes se inscreveram no Sisu. A próxima seleção pelo sistema está prevista para junho.
O Sisu foi criado pelo Ministério da Educação (MEC) e funciona como um “vestibular nacional”, que avalia os candidatos através do desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. No início de cada semestre, o estudante acessa o site do Sisu e tem como opções mais de 3 mil cursos de instituições de ensino superior. Para concorrer a uma vaga, o cadastro é feito via internet e pode-se escolher até duas opções de curso em qualquer instituição.
Segundo dados do MEC, a adesão está concentrada em universidades federais da região Sudeste – mais de 84% de participação. As três universidades federais do estado de São Paulo (Unifesp, Federal do ABC e São Carlos) participam do Sisu.
As universidades de Brasília, Minas e do Triângulo Mineiro estão entre as que aderiram recentemente ao sistema, e pretendem oferecer quase 10 mil vagas no Vestibular 2014. A Federal do Espírito Santo vai ofertar pelo Sisu todas as vagas de câmpus do interior já a partir do próximo semestre.
Mas, apesar do alto nível de aceitação, o Sisu ainda é alvo de críticas. Para o presidente de honra do Instituto Henfil, Mateus Prado, especialista no Sisu, “muitas” das vagas não são preenchidas. “Deve ser aprimorada a forma como se dão as convocatórias. Tem vaga que está disponível na 15.ª chamada”, diz.
De acordo com Gustavo Balduíno, secretário executivo da Associação de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, a Andifes, “certamente” é possível melhorar o Sisu. “Daqui a dois meses, pretendemos conhecer melhor os impactos desse modelo em comparação com o tradicional”.
Para o professor da Faculdade de Educação da UFRJ, Marcio da Costa, com a adesão cada vez maior ao Sisu, novas demandas foram criadas. “A evolução da ferramenta vai exigir mais assistência e moradia estudantil.”
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