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Como a nova Lei da Fibromialgia pode render pontos na redação do Enem

Como a nova Lei da Fibromialgia pode render pontos na redação do Enem

O reconhecimento legal da fibromialgia como deficiência pode ser cobrado em questões de atualidades ou redação do Enem.

Dores intensas, dificuldades para dormir e um cansaço que não passa são alguns dos sintomas da fibromialgia — uma condição que impacta bastante a qualidade de vida. Como não aparece em exames tradicionais, ela é considerada uma dor “invisível”, o que pode levar à falta de compreensão, julgamentos errados e até negligência no cuidado.

Mas uma mudança importante na legislação brasileira trouxe um novo reconhecimento. Aprovada em 2025 e válida a partir de janeiro de 2026, a Lei 15.176, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, considera que pessoas com fibromialgia podem ser reconhecidas como pessoas com deficiência. Isso representa uma conquista significativa e amplia o acesso a direitos e políticas de inclusão.

Neste texto, você vai entender o que é a fibromialgia, como ela afeta o corpo e quais são os tratamentos possíveis. Também vamos explicar o que muda com a nova lei e por que essa atualização é tão importante para quem convive com a condição.

O que é a fibromialgia?

fibromialgia
Em 2017, a cantora Lady Gaga lançou o documentário Gaga: Five Foot Two, da Netflix, onde compartilha sua rotina com a fibromialgia. (Foto: Reprodução/Netflix)

A fibromialgia é uma síndrome neurológica crônica que provoca dores persistentes em diferentes regiões do corpo, mesmo sem provocar inflamações ou alterações nos músculos e articulações. É uma dor real e, muitas vezes, incapacitante, embora não apareça em exames de imagem ou laboratoriais.

Além da dor constante, pacientes costumam relatar fadiga intensa (mesmo após longas horas de sono) e noites pouco ou nada reparadoras, muitas vezes afetadas por apneia, insônia ou outros distúrbios do sono. Esses fatores tornam o dia a dia mais desafiador e afetam diretamente a qualidade de vida e o bem-estar físico e emocional. A condição já está registrada na Classificação Internacional de Doenças (CID) e vem sendo estudada pela ciência desde os anos 1970.

Luana Santos

Jornalista formada pela UFSC e redatora da Rede Enem
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