O açúcar foi o principal produto da economia colonial do século XVI até o XVIII. Teste seus conhecimentos com questões sobre a economia açucareira no Brasil colônia!
Brasil colônia é um conteúdo de História que cai em todos os anos no Enem. Entre os vários temas do período colonial que são cobrados nas provas, o ciclo da cana-de-açúcar é um dos principais. Teste os seus conhecimentos com questões sobre a economia açucareira e confira nosso resumo sobre o assunto!
Resumo sobre economia açucareira
Por volta de 1530, as perdas territoriais no Oriente provocaram uma forte retração no comércio português de especiarias. Foi então que o interesse pelo Brasil aumentou significativamente. Isso porque o território reunia condições muito favoráveis à produção do açúcar, já praticada pelos portugueses em suas ilhas atlânticas desde o século XV.
Diferente da extração de pau-brasil, a produção do açúcar exigia o deslocamento e a fixação de um grande número de pessoas, o que implicaria a colonização efetiva do Brasil. Além disso, havia a necessidade de povoar o território para garantir sua posse, pois Portugal se sentia ameaçado pela presença francesa no litoral através fundação de várias feitorias.
A primeira expedição colonizadora ocorreu entre 1530 e 1532 sob a liderança de Martim Afonso de Souza. Patrocinado pelo rei, ele deu início à colonização por meio da produção açucareira, construindo o primeiro engenho de açúcar na mesma região onde fundou a primeira vila do Brasil: São Vicente (1532). Aos poucos, a produção açucareira foi assumindo características comuns em toda a colônia.
O caráter extensivo da agricultura canavieira exigia grandes extensões de terra para o seu cultivo. Isso fez o latifúndio predominar no Brasil, o que era compatível com a enorme extensão territorial da colônia. Contribuía para isso a presença de um solo argiloso muito propício à cultura canavieira: o solo de massapé.
O latifúndio foi, sem dúvida, a base de uma sociedade historicamente marcada pela desigualdade social e pela má distribuição de terras. Ele permitiu a formação de uma sociedade aristocrática dominada pelos senhores de engenho, que eram donos de terras e de escravos.
Engenhos de açúcar
As fazendas canavieiras, mais conhecidas como engenhos de açúcar, eram um grande complexo agro manufatureiro autossuficiente, o que desfavoreceu no início da colonização o surgimento de pequenas propriedades voltadas para o mercado interno.
Engenho de Itamaracá, por Frans Post, 1647.
O açúcar era produzido exclusivamente para atender ao mercado europeu, sendo o único produto na colônia voltado a esse fim. Isso não quer dizer que nada mais era produzido nos engenhos brasileiros. Havia o cultivo em pequena escala de gêneros alimentícios voltados à subsistência dos habitantes do engenho, como mandioca, feijão e milho, por exemplo.
A mão de obra mais largamente utilizada foi de africanos escravizados. Isso se deveu a três motivos principais. Primeiramente, o comércio de escravos africanos já era uma atividade praticada pelos portugueses desde a metade do século XV, gerando lucros à burguesia portuguesa e impostos à Coroa.
No Brasil os portugueses já praticavam a captura e a escravidão de indígenas. Essa atividade apenas barateava a produção aos colonos, mas não beneficiava a metrópole porque não havia intermediação (compra e venda) de escravos em uma escala internacional.
A captura e a escravidão entre diferentes tribos ou etnias já era uma prática recorrente entre vários povos africanos. Não há registros consistentes de que o ritmo de trabalho e as condições de controle e de castigos eram tão intensos quanto aqueles que foram praticados durante séculos no Brasil.
Videoaula sobre economia açucareira
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Questões sobre economia açucareira
Responda os exercícios e descubra como a economia açucareira costuma cair nas provas:
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(Mackenzie SP/2017)
No Brasil do século XVI, a sociedade tinha, no engenho, o centro de sua organização.
Assinale a alternativa que NÃO atesta a importância do engenho no período colonial.
Correto
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(PUC RS/2017)
Sobre o processo de exploração colonial do Brasil por Portugal, é correto afirmar:
Correto
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UNIFOR CE/2017)
O Complexo Econômico Nordestino estruturou-se no Nordeste do Brasil ao longo dos séculos XVI e XVII, a partir da produção de cana de açúcar para exportação. Esta produção articulou-se com a pecuária no interior da região. Sobre este período da história econômica do Brasil pode-se afirmar que:
I. O aproveitamento do escravo indígena revelou-se inviável na escala requerida, o que levou ao aprofundamento da importação de africanos.
II. A criação de gado no interior do Nordeste ocorreu, especialmente, para abastecer a região açucareira de carne e animais de tiro.
III. O crescimento destas economias se dava intensivamente incorporando as mais modernas técnicas produtivas.
IV. As “Invasões Holandesas” foram consequências do alto interesse comercial e financeiro dos holandeses no negócio do açúcar.
V. O desenvolvimento de uma economia açucareira nas Antilhas, depois da expulsão dos holandeses do Brasil, em nada prejudicou o florescimento da Região Nordeste do Brasil.Está correto o que se afirma em:
Correto
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UNCISAL AL/2017)
Quanto à economia no século XVI no Brasil, dadas as afirmativas,
I. A agromanufatura do açúcar forneceu a base econômica para a valorização colonial do Brasil.
II. Ao açúcar subordinavam-se o extrativismo do pau-brasil e a pecuária.
III. A utilização, em larga escala, de trabalhadores escravos, a disponibilidade de terras e a expansão do setor de consumo externo concorreram para o enriquecimento da classe proprietária e da burguesia comercial portuguesa e flamenga.
IV. Ainda, nesse período, persistiam os interesses metalistas.verifica-se que está(ão) correta(s)
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UNCISAL AL/2017)
No Brasil colônia, o responsável pela produção açucareira – o senhor de engenho – tinha enorme prestígio social. Era um tipo de “nobre da terra”, um membro da “açucarocracia”, que produzia a partir de um modelo centrado nos princípios capitalistas de produção da época. A agricultura assentava-se sobre o latifúndio monocultor, escravista e exportador.
VAINFAS, Ronaldo (Dir.). Dicionário do Brasil colonial.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2000 (adaptado).O modo de produção descrito no texto é conhecido como
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UECE/2017)
Enquanto na maioria das regiões do Brasil as primeiras vilas e cidades surgiram no litoral (Igaraçu e Olinda, em Pernambuco; Vila do Pereira, Ilhéus, Santa Cruz e Porto Seguro, na Bahia, e São Vicente, Cananeia e Santos, em São Paulo), no Ceará, os povoados e as primeiras vilas surgiram tanto no litoral (Aquiraz em 1700 e Fortaleza, ocupada desde 1603 e elevada à categoria de vila em 1726) quanto no interior (Icó, colonizada desde 1683 e elevada à categoria de vila em 1738).
Com relação a esses fatos, é INCORRETO dizer que
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(PUCCamp SP/2017)
TEXTO:
As colônias que se formaram na América portuguesa tiveram, desde o século XVI, o caráter de sociedades escravistas. Com o passar do tempo, consolidaram-se em todas elas algumas práticas relacionadas à escravidão que ajudaram a cimentar a unidade e a própria identidade dos colonos luso-brasileiros. Dentre essas práticas, ressalta-se a combinação entre um avultado tráfico negreiro gerido a partir dos portos brasileiros e altas taxas de alforria.
(BERBEL, Márcia; MARQUESE, Rafael e PARRON, Tâmis. Escravidão e política. Brasil e Cuba, c. 1790-1850. São Paulo: Hucitec/Fapesp. 2010. p. 178-179)Os holandeses, durante o governo de Maurício de Nassau, lançaram mão de algumas estratégias ao se relacionarem com os colonos luso-brasileiros durante o período em que dominaram parte do Nordeste brasileiro, no século XVII. Dentre essas estratégias, incluem-se
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(PUCCamp SP/2017)
TEXTO:
Mais do que resultante de acasos e similares, como aconteceu a muitos países, o Brasil é produto de uma obra. Em sua primeira parte, feita à medida e semelhança do colonizador. Depois, conduzida pela classe dominante dele herdeira, no melhor e sobretudo no pior da herança. O sistema aí nascente projetou-se na história como um processo sem interrupção, sem sequer solavancos. Escravocrata por tanto tempo, fez a abolição mais conveniente à classe dominante, não aos ex-escravizados. A República trouxe recusas superficiais ao Império, ficando a expansão republicana do poder e dos direitos reduzida, no máximo, a farsas, a começar do método fraudador das “eleições a bico de pena”.
(FREITAS, Jânio de. Folha de S. Paulo, 30/04/2017)Sobre a obra colonizadora, a que o texto de Jânio de Freitas se refere, é correto afirmar que a
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UNIC MT/2017)
O período colonial brasileiro estendeu-se do século XVI ao início do século XIX, apresentando, entre suas características,
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UNITAU SP/2017)
“A sede insaciável do ouro estimulou a tantos deixarem suas terras e a meterem-se por caminhos tão ásperos como são os das minas, que dificultosamente se poderá dar conta do número das pessoas que atualmente lá estão. Contudo, os que assistiram nela nestes últimos anos por largo tempo, e as correram todas, dizem que mais de trinta mil almas se ocupam, umas a catar, e outras a mandar catar nos ribeiros do ouro, e outras a negociar, vendendo e comprando o que se há mister não só para a vida, mas para o regalo […]”.
ANTONIL, André João, 1711, Cultura e opulência do Brasil
por suas drogas e minas. Lisboa: CNCDP, 2001, p. 242.Sobre o impacto da descoberta das minas no Brasil colonial, é INCORRETO afirmar:
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