Literatura – Figuras de Linguagem: revise o conteúdo com Aula Grátis.

Veja como são trabalhadas as Figuras de Linguagem em textos literários. Este conteúdo cai nos vestibulares e na prova do Enem.

As Figuras de Linguagem enriquecem os textos literários. Com este  recurso os autores criam estilo próprio e criam obras-primas da literatura. Confira.

As Figuras de Linguagem nos auxiliam a expressar emoções, a transmitir a mensagem de jeito diferente e trazem um ar poético ao texto. Aprenda a identificá-las e veja como elas podem ser utilizadas. Assista à aula do nosso Curso e comece sua revisão:

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O site Só Português trabalha o assunto Figuras de Linguagem da seguinte forma: Figuras de Linguagem são recursos que tornam as mensagens que emitimos mais expressivas. Subdividem-se em figuras de som, figuras de palavras, figuras de pensamento e figuras de construção.
Veja a Classificação das Figuras de Linguagem com estes três exemplos:
1) Fernanda acordou às sete horas, Renata às nove horas, Paula às dez e meia.
2) “Quando Deus fecha uma porta, abre uma janela.”
3) Seus olhos eram luzes brilhantes.

Nos exemplos acima, temos três tipos distintos de figuras de linguagem:
Exemplo 1: há o uso de uma construção sintética ao deixar subentendido, na segunda e na terceira frase, um termo citado anteriormente – o verbo acordar. Repare que a segunda e a última frase do primeiro exemplo devem ser entendidas da seguinte forma: “Renata acordou às nove horas, Paula acordou às dez e meia. Dessa forma, temos uma figura de construção ou de sintaxe.
Exemplo 2: a ideia principal do ditado reside num jogo conceitual entre as palavras fecha e abre, que possuem significados opostos. Temos, assim, uma figura de pensamento.
Exemplo 3: a força expressiva da frase está na associação entre os elementos olhos e luzes brilhantes. Essa associação nos permite uma transferência de significados a ponto de usarmos “olhos” por “luzes brilhantes”. Temos, então, uma figura de palavra.

Figura de Palavra: é a substituição de uma palavra por outra, isto é, no emprego figurado, simbólico, seja por uma relação muito próxima (contiguidade), seja por uma associação, uma comparação, uma similaridade. Esses dois conceitos básicos – contiguidade e similaridade – permitem-nos reconhecer dois tipos de figuras de palavras: a metáfora e a metonímia.

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Metáfora: consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e depreende entre elas certas semelhanças. É importante notar que a metáfora tem um caráter subjetivo e momentâneo; se a metáfora se cristalizar, deixará de ser metáfora e passará a ser catacrese (é o que ocorre, por exemplo, com “pé de alface”, “perna da mesa”, “braço da cadeira”). Obs.: toda metáfora é uma espécie de comparação implícita, em que o elemento comparativo não aparece.

Observe a gradação no processo metafórico: Seus olhos são como luzes brilhantes. O exemplo acima mostra uma comparação evidente, através do emprego da palavra como. Observe agora: Seus olhos são luzes brilhantes. Nesse exemplo não há mais uma comparação (note a ausência da partícula comparativa), e sim um símile, ou seja, qualidade do que é semelhante. Por fim, no exemplo: As luzes brilhantes olhavam-me. Há substituição da palavra olhos por luzes brilhantes. Essa é a verdadeira metáfora.

Observe outros exemplos:
1) “Meu pensamento é um rio subterrâneo.” (Fernando Pessoa) Nesse caso, a metáfora é possível na medida em que o poeta estabelece relações de semelhança entre um rio subterrâneo e seu pensamento (pode estar relacionando a fluidez, a profundidade, a inatingibilidade, etc.).
2) Minha alma é uma estrada de terra que leva a lugar algum. Uma estrada de terra que leva a lugar algum é, na frase acima, uma metáfora. Por trás do uso dessa expressão que indica uma alma rústica e abandonada (e angustiadamente inútil), há uma comparação subentendida: Minha alma é tão rústica, abandonada (e inútil) quanto uma estrada de terra que leva a lugar algum.

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Amanda Enem Literatura
Este post foi elaborado por Amanda Nascimento. Ela é formada em jornalismo pela Unisul. Atualmente é acadêmica do curso de Letras – Português e Literaturas, na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, editora de revistas, e colaboradora do Blog do Enem. Amanda está aqui no Facebook: https://www.facebook.com/amanda.nascimento.9066 .
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