Vai fazer medicina? Escolha bem sua faculdade e estude muito para mudar a realidade dos profissinais recém formados.
O MEC emitiu uma portaria ontem, dia 04 de Fevereiro, determinando padrões para novos cursos de Graduação em Medicina. Se você não se lembra ou não viu, em Dezembro do ano passado saiu uma notícia do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) onde todo mundo ficou preocupado pois mais da metade – sim, metade!- dos recém formados em Medicina em São Paulo teriam sido REPROVADOS. Mesmo assim, estes mesmos alunos podem exercer a profissão. Você gostaria de ser atendido por um destes médicos?
O mais grave das reprovações dos formados em Medicina foi o tipo de erro que cometeram, todos voltados para o atendimento, onde justamente um médico deve saber ouvir o paciente e saber diagnosticar.
Segundo Renato Azevedo Júnior, presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) ““É uma prova de nível fácil para médio. Aquele aluno que não consegue acertar 60% de uma prova desse tipo tem sérios problemas na sua formação e vai ter dificuldades para atender as pessoas”
Um dado interessante: você sabia que somos o segundo país do mundo em número de cursos de medicina?! Pois é, só perdemos para a Índia que tem seis vezes mais habitantes, então é preocupante tantos médicos sem preparo sendo colocados no mercado e provavelmente acabam trabalhando na saúde pública. Aí o baixo índice de acertos no exame ficou feio e sobrou pra todo mundo.
Por estas e por outras, o MEC resolveu ser ainda mais presente além das avaliações frequentes que faz nas faculdades, inclusive as de medicina, agora com esta portaria impõe uma série de padrões para abertura de novos cursos:
* MEC levará em consideração, principalmente, a demanda social por médicos em cada unidade da Federação, com base em dados atualizados anualmente pelo Ministério da Saúde.
* O cálculo da quantidade de médicos por habitante ajudará também a definir o número máximo de vagas nos cursos de medicina
* MEC também observará a infraestrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes e disponíveis no município
* O número de leitos disponíveis por aluno — deve ser maior ou igual a cinco; o número de alunos por equipe de atenção básica maior ou igual a três; existência de leitos de urgência e pronto-socorro.
* A autorização depende da existência de pelo menos três programas de residência médica nas especialidades prioritárias (clínica médica; cirurgia; ginecologia-obstetrícia; pediatria; medicina de família e comunidade).
As instituições de educação superior também serão avaliadas com base no conceito dimensão de infraestrutura, em avaliação in loco realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Ah sim, e também o curso não pode ter a avaliação do CPC menor que 3 ( o máximo é 5). Sabe o que é CPC? Vem AQUI então.
E para você já ir investigando sobre os cursos de medicina pelo Brasil, dá uma olhada no sistema do MEC, o e-MEC e vá entendendo como este universo de faculdades e Ministério da Educação funciona.
O MEC tá de olho na medicina!
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Fonte: MEC e Jornal Nacional