Confira um resumo sobre como fazer interpretação de texto e, em seguida, pratique sua habilidade de interpretar com questões que já caíram no Enem!
A interpretação de texto é a habilidade mais importante que você precisa ter no Enem. Ela é sua principal aliada ao lado do conhecimento prévio dos conteúdos que são cobrados nas quatro provas. Por isso, trouxemos um resumo e uma lista de questões de interpretação de texto para você treinar para o Enem!
Resumo sobre interpretação de texto
Para melhorar a sua interpretação de texto, você precisa seguir 4 etapas fundamentais da leitura:
- Decodificar;
- Compreender (que é diferente de interpretar);
- Interpretar;
- Relacionar e reler.
Como diferenciar “`a medida” de “na medida”
São coisas muito diferentes, e que podem ser decisivas na hora de responde uma questão de interpretação de texto, ou na hora de escrever a redação do Exame Nacional do Ensino Médio.
Veja agora com a professora de português Mercedes Bonorino, do canal do curso Enem Gratuito:
Aprenda agora o passo a passo da Interpreta;cão de textos para mandar bem no Enem e nos vestibulares:
As etapas da leitura:
A decodificação é a primeira e mais básica etapa da leitura. É aquilo que você perceber no seu primeiro olhar ao texto, antes de realizar uma leitura atenta.
Já na compreensão ocorre um entendimento um pouco mais profundo do texto. Para que haja uma futura interpretação de texto, é necessário que antes você:
- Compreenda o vocabulário, mesmo que tenha algumas palavras que você não conheça o significado;
- Seja capaz de fazer paráfrases, ou seja, consiga explicar o que está escrito com suas próprias palavras;
- Reconheça as informações técnicas, como um dado estatístico, por exemplo;
- Perceba as ideias explícitas no texto.
A partir do momento que você tiver cumprido esses passos, você inicia uma etapa mais profunda, que é, justamente, a interpretação. Portanto, interpretar é aprofundar a leitura. Para que haja uma interpretação de texto adequada, é necessário atingir:
- Os pressupostos do texto;
- Os implícitos do texto;
- Fazer interferências a partir do texto;
- Captar a intencionalidade do autor.
A professora Mercedes explica direitinho como funciona cada uma dessas etapas no aulão abaixo. Se você preferir um resumo rápido sobre interpretação de texto é só conferir o conteúdo que vem logo após o vídeo.
Como interpretar textos durante a prova:
É importante saber que no Enem caem questões que exigem apenas a compreensão, e outras que demandam interpretação. Para saber a diferença entre elas, é preciso observar o comando do enunciado.
Se uma questão inicia com comandos no estilo “de acordo com o texto”, “no texto” ou “segundo o autor”, ela exige que você apenas compreenda o que está escrito. Mas, se ela iniciar com “a partir do texto”, “o autor sugere que” ou “conclui-se”, você deverá partir para a interpretação.
Para ver exemplos e saber como aprofundar ainda mais sua interpretação, confira a videoaula no início deste post.
Questões de interpretação de texto
Por fim, exercite a sua interpretação de texto com a lista de questões que caíram no Enem nos últimos anos:
Sumário do Quiz
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(ENEM MEC/2021)
D’SALETE, M. Cumbe. São Paulo: Veneta, 2018, p. 10-11 (adaptado).
A sequência dos quadrinhos conjuga lirismo e violência ao
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(ENEM MEC/2021)
O solo A morte do cisne, criado em 1905 pelo russo Mikhail Fokine a partir da música do compositor francês Camille Saint-Saens, retrata o último voo de um cisne antes de morrer. Na versão original, uma bailarina com figurino impecavelmente branco e na ponta dos pés interpreta toda a agonia da ave se debatendo até desfalecer.
Em 2012, Jhon Lennon da Silva, de 20 anos, morador do bairro de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, elaborou um novo jeito de dançar a coreografia imortalizada pela bailarina Anna Pavlova. No lugar de um colã e das sapatilhas, vestiu calça jeans, camiseta e tênis. Em vez de balé, trouxe o estilo popping da street dance. Sua apresentação inovadora de A morte do cisne, que foi ao ar na programação Se ela dança, eu danço, virou hit no YouTube.
Disponível em: http://www.correiobraziliense.com.br. Acesso em: 18 jun. 2019 (adaptado).
A forma original de John Lennon da Silva reinterpretar a coreografia de A morte do cisne demonstra que
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(ENEM MEC/2020/Aplicação Digital)
Os cuidados com o corpo vão se tornando uma exigência na modernidade e implicam a convergência de uma série de elementos: as tecnologias, para tanto, vão se desenvolvendo de maneira acelerada; o mercado dos produtos e serviços voltados para o corpo vai se expandindo; a higiene que fundamentava esses cuidados vai sendo substituída pelos prazeres do “corpo”, implicação lógica do processo de secularização, no qual há a identificação da personalidade dos indivíduos com sua aparência. Por todas essas circunstâncias, o cuidado com o corpo transforma-se numa ditadura do corpo, um corpo que corresponda à expectativa desse tempo, um corpo que seja trabalhado arduamente e do qual os vestígios de naturalidade sejam eliminados.
SILVA, A. M. Corpo, ciência e mercado: reflexões acerca da gestação de um novo arquétipo da felicidade. Campinas:Autores Associados; Florianópolis: UFSC, 2001.
O fenômeno social identificado, em relação à presença do corpo na sociedade, indica que
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(ENEM MEC/2019)
Mídias: aliadas ou inimigas da educação física escolar?
No caso do esporte, a mediação efetuada pela câmera de TV construiu uma nova modalidade de consumo: o esporte telespetáculo, realidade textual relativamente autônoma face à prática “real” do esporte, construída pela codificação e mediação dos eventos esportivos efetuados pelo enquadramento, edição das imagens e comentários, interpretando para o espectador o que ele está vendo. Esse fenômeno tende a valorizar a forma em relação ao conteúdo, e para tal faz uso privilegiado da linguagem audiovisual com ênfase na imagem cujas possibilidades são levadas cada vez mais adiante, em decorrência dos avanços tecnológicos. Por outro lado, a narração esportiva propõe uma concepção hegemônica de esporte: esporte é esforço máximo, busca da vitória, dinheiro… O preço que se paga por sua espetacularização é a fragmentação do fenômeno esportivo. A experiência global do ser-atleta é modificada: a sociabilização no confronto e a ludicidade não são vivências privilegiadas no enfoque das mídias, mas as eventuais manifestações de violência, em partidas de futebol, por exemplo, são exibidas e reexibidas em todo o mundo.
BETTI, M. Motriz, n. 2, jul.-dez. 2001 (adaptado).
A reflexão trazida pelo texto, que aborda o esporte telespetáculo, está fundamentada na
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(ENEM MEC/2014)
Era um dos meus primeiros dias na sala de música. A fim de descobrirmos o que deveríamos estar fazendo ali, propus à classe um problema. Inocentemente perguntei: — O que é música?
Passamos dois dias inteiros tateando em busca de uma definição. Descobrimos que tínhamos de rejeitar todas as definições costumeiras porque elas não eram suficientemente abrangentes.
O simples fato é que, à medida que a crescente margem a que chamamos de vanguarda continua suas exploração pelas fronteiras do som, qualquer definição se torna difícil. Quando John Cage abre a porta da sala de concerto e encoraja os ruídos da rua a atravessar suas composições, ele ventila a arte da música com conceitos novos e aparentemente sem forma.
SCHAFER, R. M. O ouvido pensante. São Paulo: Unesp, 1991 (adaptado).
A frase “Quando John Cage abre a porta da sala de concerto e encoraja os ruídos da rua a atravessar suas composições”, na proposta de Schafer de formular uma nova conceituação de música, representa a
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(ENEM MEC/2013)
Para Carr, internet atua no comércio da distração
Autor de “A Geração Superficial” analisa a influência da tecnologia na mente
O jornalista americano Nicholas Carr acredita que a internet não estimula a inteligência de ninguém. O autor explica descobertas científicas sobre o funcionamento do cérebro humano e teoriza sobre a influência da internet em nossa forma de pensar.
Para ele, a rede torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.
Mais: Carr afirma que há empresas obtendo lucro com a recente fragilidade de nossa atenção. “Quanto mais tempo passamos on-line e quanto mais rápido passamos de uma informação para a outra, mais dinheiro as empresas de internet fazem”, avalia.
“Essas empresas estão no comércio da distração e são experts em nos manter cada vez mais famintos por informação fragmentada em partes pequenas. É claro que elas têm interesse em nos estimular e tirar vantagem da nossa compulsão por tecnologia.”
ROXO, E. Folha de S. Paulo. 18 fev. 2012 (adaptado)
A crítica do jornalista norte-americano que justifica o título do texto é a de que a internet
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(ENEM MEC/2021)
Devagar, devagarinho
Desacelerar é preciso. Acelerar não é preciso. Afobados e voltados para o próprio umbigo, operamos, automatizados, falas robóticas e silêncios glaciais. Ilustra bem esse estado de espírito a música Sinal fechado (1969), de Paulinho da Viola. Trata-se da história de dois sujeitos que se encontram inesperadamente em um sinal de trânsito. A conversa entre ambos, porém, se deu rápida e rasteira. Logo, os personagens se despedem, com a promessa de se verem em outra oportunidade. Percebe-se um registro de comunicação vazia e superficial, cuja tônica foi o contato ligeiro e superficial construído pelos interlocutores: “Olá, como vai? / Eu vou indo, e você, tudo bem? / Tudo bem, eu vou indo correndo, / pegar meu lugar no futuro. E você? / Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono / tranquilo, quem sabe? / Quanto tempo… / Pois é, quanto tempo… / Me perdoe a pressa / é a alma dos nossos negócios… / Oh! Não tem de quê. / Eu também só ando a cem”.
O culto à velocidade, no contexto apresentado, se coloca como fruto de um imediatismo processual que celebra o alcance dos fins sem dimensionar a qualidade dos meios necessários para atingir determinado propósito. Tal conjuntura favorece a lei do menor esforço – a comodidade – e prejudica a lei do maior esforço – a dignidade.
Como modelo alternativo à cultura fast, temos o movimento slow life, cujo propósito, resumidamente, é conscientizar as pessoas de que a pressa é inimiga da perfeição e do prazer, buscando assim reeducar seus sentidos para desfrutar melhor os sabores da vida.
SILVA, M. F. L. Boletim UFMG, n. 1 749, set. 2011 (adaptado).
Nesse artigo de opinião, a apresentação da letra da canção Sinal fechado é uma estratégia argumentativa que visa sensibilizar o leitor porque
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(ENEM MEC/2017/2ª Aplicação)
O mundo mudou
O mundo mudou. “O mundo mudou” porque está sempre mudando. E sempre estará, até que um dia chegue o seu alardeado fim (se é que chegará). Hoje vivemos “protegidos” por muitos cuidados e paparicos, sempre sob a forma de “serviços”, e desde que você tenha dinheiro para usá-los, claro. Carro quebrou na marginal? Relaxe, o guincho da seguradora virá em minutos resgatá-lo. Tem dificuldade de locomoção? Espere, a empresa aérea disporá de uma cadeira de rodas para levá-lo ao terminal. Surgiu uma goteira no seu chalé em plenas férias de verão? Calma, o moço que conserta telhados está correndo para lá agora. Vai ficando para trás um outro mundo — de iniciativas, de gestos solidários, de amizade, de improvisação (sim, “quem não improvisa se inviabiliza”, eu diria, parafraseando Chacrinha). Estamos criando uma geração que não sabe bater um prego na parede, trocar um botijão de gás, armar uma rede. É, o mundo mudou sim. Só nos resta o telefone do SAC, onde gastaremos nossa bílis com impropérios ao vento; ou o site da loja de eletrodomésticos onde ninguém tem nome (que saudade dos Reginaldos, Edmilsons e Velosos!). Ligaremos para falar com a nossa própria solidão, a nossa dependência do mundo dos serviços e a nossa incapacidade de viver com real simplicidade, soterrados por senhas, protocolos e pendências vãs. Nem Kafka poderia sonhar com tal mundo.
ZECA BALEIRO. Disponível em: http://www.istoe.com.br. Acesso em: 18 maio 2013 (adaptado).
O texto trata do avanço técnico e das facilidades encontradas pelo homem moderno em relação à prestação de serviços. No desenvolvimento da temática, o autor
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(ENEM MEC/2016)
Em casa, Hideo ainda podia seguir fiel ao imperador japonês e às tradições que trouxera no navio que aportara em Santos. […] Por isso Hideo exigia que, aos domingos, todos estivessem juntos durante o almoço. Ele se sentava à cabeceira da mesa; à direita ficava Hanashiro, que era o primeiro filho, e Hitoshi, o segundo, e à esquerda, Haruo, depois Hiroshi, que era o mais novo. […] A esposa, que também era mãe, e as filhas, que também eram irmãs, aguardavam de pé ao redor da mesa […]. Haruo reclamava, não se cansava de reclamar: que se sentassem também as mulheres à mesa, que era um absurdo aquele costume. Quando se casasse, se sentariam à mesa a esposa e o marido, um em frente ao outro, porque não era o homem melhor que a mulher para ser o primeiro […]. Elas seguiam de pé, a mãe um pouco cansada dos protestos do filho, pois o momento do almoço era sagrado, não era hora de levantar bandeiras inúteis […].
NAKASATO, O. Nihonjin. São Paulo: Benvirá, 2011 (fragmento).
Referindo-se a práticas culturais de origem nipônica, o narrador registra as reações que elas provocam na família e mostra um contexto em que
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(ENEM MEC/2018)
Mais big do que bang
A comunidade científica mundial recebeu, na semana passada a confirmação oficial de uma descoberta sobre a qual se falava com enorme expectativa há alguns meses. Pesquisadores do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian revelaram ter obtido a mais forte evidência até agora de que o universo em que vivemos começou mesmo pelo Big Bang, mas este não foi explosão, e sim uma súbita expansão de matéria e energia infinitas concentradas em um ponto microscópico que, sem muitas opções semânticas, os cientistas chamam de “singularidade”. Essa semente cósmica permanecia em estado latente e, sem que exista ainda uma explicação definitiva, começou a inchar rapidamente […]. No intervalo de um piscar de olhos, por exemplo, seria possível, portanto, que ocorressem mais de 10 trilhões de Big Bangs.
ALLEGRETTI, F. Veja, 26 mar. 2014 (adaptado)
No título proposto para esse texto de divulgação científica ao dissociar os elementos da expressão Big Bang, a autora revela a intenção de
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