As Obras de Machado de Assis são os maiores clássicos do Realismo no Brasil. Elas estão entre as mais importantes da literatura brasileira. Veja nos resumos para o Enem os personagens e a trama de Dom Casmurro, e de Memórias Póstumas de Brás Cubas. Capitu traiu ou não traiu Bentinho? Confira agora:
Ele é considerado um dos maiores escritores da língua portuguesa. Criou personagens clássicos como Quincas Borba, Bentinho e Capitu. Por isso mesmo, cai direto nos principais vestibulares e no Enem.
Pensando nisso, reunimos uma lista com 10 exercícios sobre Machado de Assis para você treinar para as provas! Não deixe de conferir também o resumo e as videoaulas!
Machado de Assis fundou a prestigiada Academia Brasileira de Letras. Veja só o que ele criou, e que entrou para a história como sinônimo de reconhecimento e de prestígio para os escritores que se tornam “imortais”.
Resumo sobre Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839 e morreu em 29 de setembro de 1908. Era filho de Francisco José Machado de Assis e de Leopoldina Machado de Assis, e era neto de escravos alforriados.
Cresceu no morro do Livramento, no Rio de Janeiro. Aos 16 anos começou a trabalhar em uma tipografia e publicou os primeiros versos no jornal “A Marmota”. Em 1860, foi convidado por Quintino Bocaiúva para colaborar com o jornal “Diário do Rio de Janeiro”.
Na década de 1870, Machado publicou os poemas “Falenas” e “Americanas”, além dos “Contos Fluminenses” e “Histórias da meia-noite”. O público e a crítica consagraram seus méritos de escritor. Publicou os romances: “Ressurreição” (1872);
“A Mão e a Luva” (1874); “Helena” (1876); “Iaiá Garcia” (1878). Essas obras ainda estão ligadas à literatura romântica e formam a chamada primeira fase de Machado de Assis.
Na década de 1880, a obra de Machado de Assis criou uma verdadeira revolução em termos de estilo e de conteúdo, inaugurando o Realismo no país. Os romances “Memórias póstumas de Brás Cubas” (1881); “Quincas Borba” (1891); “Dom Casmurro” (1899) e os contos “Papéis avulsos” (1882).
Depois, “Histórias sem data” (1884), “Várias histórias” (1896) e “Páginas recolhidas” (1899), entre outros, revelam o autor em sua plenitude. O espírito crítico, a grande ironia, o pessimismo e uma profunda reflexão sobre a sociedade brasileira são as suas marcas mais características.
Vida e obra de Machado de Assis
Para saber mais sobre a trajetória de Machado de Assis, assista à videoaula da professora Camila, do canal do Curso Enem Gratuito:
Depois dos exercícios sobre Machado de Assis você vai encontrar mais conteúdo sobre o autor. Não deixe de conferir para chegar preparado nas questões de Literatura!
Exercícios sobre Machado de Assis
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(ACAFE SC/2017)
Em relação à obra Esaú e Jacó, de Machado de Assis, marque com V as citações verdadeiras e com F as falsas.
( ) Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”.
( ) ‘Confeitaria do Custódio’. Muita gente certamente lhe não conhecia a casa por outra designação. Um nome, o próprio nome do dono, não tinha significação política ou figuração histórica, ódio nem amor, nada que chamasse a atenção dos dois regimes, e conseguintemente que pusesse em perigo os seus pastéis de Santa Clara, menos ainda a vida do proprietário e dos empregados. Por que é que não adotava esse alvitre? Gastava alguma coisa com a troca de uma palavra por outra, Custódio em vez de Império, mas as revoluções trazem sempre despesas.
( ) Aires quis aquietar-lhe o coração. Nada se mudaria; o regime, sim, era possível, mas também se muda de roupa sem trocar de pele. Comércio é preciso. Os bancos são indispensáveis. No sábado, ou quando muito na segunda-feira, tudo voltaria ao que era na véspera, menos a constituição.
( ) Entre a morte de Quincas Borba e a minha, mediaram os sucessos narrados na primeira parte do livro. O principal deles foi a invenção do emplasto Brás Cubas, que morreu comigo, por causa da moléstia que apanhei.
A sequência correta é:
Correto
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(FCM MG/2017)
PESSOAS E NUVENS
1º§ Existe gente que carrega no semblante, nos gestos e nas palavras um jeito de nuvem que chove na roseira de cada um de nós. Molham de afeto a nossa convivência. Parecem trazer sobre a cabeça um regador para banhar os amigos e semelhantes. Incitam o lado bom da vida, a criação, a amizade, o companheirismo. Essas são as pessoas que gosto de encontrar quando ando pelas ruas de nossa e outras cidades. É o tipo que ameniza o calor e nos protege do frio. Inteligentes e interessantes, logo bonitos. Chegam e partem sorrindo. A simples presença contagia e o perfume fica quando se vão.
2º§ Outros carregam tempestade e raios, trovões, reclamações e ódio. Gastam todo o seu tempo para maquinar maldades e desejar que o pior aconteça com os seus desafetos. São minoria, mas têm aptidão para enxergar, no mundo, o lixo e, na humanidade, um exército de adversários e inimigos que devem ser eliminados.
3º§ Seria bom que só existisse gente chuva prazenteira, mas viver em sociedade é complexo e estamos expostos aos chatos e bruxos. São estações inevitáveis, a primavera que traz colheita de frutos e flores e o outono das desesperanças. Confesso que não consigo compreender a razão de alguém somente agir para prejudicar, torcer pela derrota e infelicidade, trabalhar pelo caos. Na cabeça desses eu não entro e nem quero entrar. Tento evitá-los e me proteger de seus projetos de terremotos. Mas é necessário preservar nossas defesas para que não sejamos contaminados.
4º§ Quem reclama já perdeu, dizia o mestre João Saldanha; Quem não se conforma com o sucesso de alguém, e reclama, odeia, xinga e vitupera, perdeu a chance de aproveitar o que a existência tem de bom.
5º§ O mundo não caminha nem nunca caminhou de maneira justa, mas a vida, ah! a vida, é uma aventura deslumbrante que vale a pena ser degustada, em todos os sentidos. Meus olhos se concentram nesse território bendito habitado e irrigado pelos que amo.
(BRANT, Fernando. Casa aberta. Sabará, MG: Ed. Dubolsinho, 2012, p.215-216. Texto adaptado.)
Machado de Assis escreveu um interessantíssimo conto chamado “O enfermeiro”, em que o protagonista vai cuidar de um coronel difícil de lidar. Leia o trecho a seguir.
“Chegando à vila, tive más notícias do coronel. Era homem insuportável, estúrdio, exigente, ninguém o aturava, nem os próprios amigos. Gastava mais enfermeiros que remédios. A dois deles quebrou a cara. Respondi que não tinha medo de gente sã, menos ainda de doentes; e depois de entender-me com o vigário, que me confirmou as notícias recebidas, e me recomendou mansidão e caridade, segui para a residência do coronel.”
(ASSIS, Machado de. Várias histórias. R.J./ B.H.: Garnier/Itatiaia, 1995, p.95.)
Com base no texto de Fernando Brant e de Machado de Assis, é CORRETO afirmar que:
Correto
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UNIFOR CE/2017)
— Estás com sono?
— Não, senhor.
— Nem eu; conversemos um pouco. Abre a janela. Que horas são?
— Onze.
— Saiu o último conviva do nosso modesto jantar. Com que, meu peralta, chegaste aos teus vinte e um anos. Há vinte e um anos, no dia 05 de agosto de 1854, vinhas tu à luz, um pirralho de nada, e estás homem, longos bigodes, alguns namoros. . .
— Papai. . .
— Não te ponhas com denguices, e falemos como dois amigos sérios. Fecha aquela porta; vou dizer-te coisas importantes. Senta-te e conversemos. Vinte e um anos, algumas apólices, um diploma, podes entrar no parlamento, na magistratura, na imprensa, na lavoura, na indústria, no comércio, nas letras ou nas artes. Há infinitas carreiras diante de ti. Vinte e um anos, meu rapaz, formam apenas a primeira sílaba do nosso destino. Os mesmos Pitt e Napoleão, apesar de precoces, não foram tudo aos vinte e um anos. Mas qualquer que seja a profissão da tua escolha, o meu desejo é que te faças grande e ilustre, ou pelo menos notável, que te levantes acima da obscuridade comum. A vida, Janjão, é uma enorme loteria; os prêmios são poucos, os malogrados inúmeros, e com os suspiros de uma geração é que se amassam as esperanças de outra. Isto é a vida; não há planger, nem imprecar, mas aceitar as coisas integralmente, com seus ônus e percalços, glórias e desdouros, e ir por diante.
— Sim, senhor.
— Entretanto, assim como é de boa economia guardar um pão para a velhice, assim também é de boa prática social acautelar um ofício para a hipótese de que os outros falhem, ou não indenizem suficientemente o esforço da nossa ambição. É isto o que te aconselho hoje, dia da tua maioridade.
— Creia que lhe agradeço; mas que ofício, não me dirá?
— Nenhum me parece mais útil e cabido que o de medalhão. Ser medalhão foi o sonho da minha mocidade; faltaram-me, porém, as instruções de um pai, e acabo como vês, sem outra consolação e relevo moral, além das esperanças que deposito em ti. […].
(ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Teoria do Medalhão. < https://letras.cabaladada.org/letras/teoria_medalhao. pdf > Acesso em: 01/09/2016)
A partir da leitura do conto de Machado de Assis e conhecendo o estilo literário do qual o autor é exponencial representante, é possível inferir sobre a narrativa o que pode ser assinado na opção:
Correto
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(USF SP/2017)
É notório que José de Alencar, Machado de Assis e João Guimarães Rosa são alguns dos expoentes da literatura brasileira. A respeito da obra, do estilo e das características dos autores, é correto afirmar que
Correto
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(PUC RS/2017)
Leia a passagem a seguir, retirada de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
“– “Morto! morto!” dizia consigo.
E a imaginação dela, como as cegonhas que um ilustre viajante viu desferirem o voo desde o Ilisso às ribas africanas, sem embargo das ruínas e dos tempos, – a imaginação dessa senhora também voou por sobre os destroços presentes até às ribas de uma África juvenil… Deixá-la ir; lá iremos mais tarde; lá iremos quando eu me restituir aos primeiros anos. Agora, quero morrer tranquilamente, metodicamente, ouvindo os soluços das damas, as falas baixas dos homens, a chuva que tamborila nas folhas de tinhorão da chácara, e o som estrídulo de uma navalha que um amolador está afiando lá fora, à porta de um correeiro. Juro-lhes que essa orquestra da morte foi muito menos triste do que podia parecer. De certo ponto em diante chegou a ser deliciosa. A vida estrebuchava-me no peito, com uns ímpetos de vaga marinha, esvaía-se-me a consciência, eu descia à imobilidade física e moral, e o corpo fazia-se-me planta, e pedra e lodo, e coisa nenhuma.
Morri de uma pneumonia; mas se lhe disser que foi menos a pneumonia, do que uma ideia grandiosa e útil, a causa da minha morte, é possível que o leitor me não creia, e todavia é verdade. Vou expor-lhe sumariamente o caso. Julgue-o por si mesmo.”
Com base na obra de Machado de Assis, preencha os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Tanto Dom Casmurro quanto Memórias Póstumas de Brás Cubas têm em comum o fato de serem livros narrados em primeira pessoa. Além disso, ambos os personagens pertencem à elite carioca do século XIX.
( ) O livro Memórias Póstumas de Brás Cubas encerra-se com um capítulo todo feito de negativas, no qual o narrador enumera uma série de faltas de que sofreu em vida, entre elas o fato de não ter tido filhos e, assim, não ter transmitido a ninguém a herança de nossa miséria.
( ) Há um consenso entre os críticos quanto a Dom Casmurro ser um romance baseado nas memórias sinceras de um homem traído.
( ) Machado atuou em diversas áreas das Letras brasileiras. O autor escreveu romances, contos, crítica literária; porém, deixou de lado o teatro e a poesia.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Correto
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UFSC/2017)
Os filhos chegaram tarde, cada um por sua vez, e Pedro mais cedo que Paulo. A melancolia de um ia com a alma da casa, a alegria de outro destoava desta, mas tais eram uma e outra que, apesar da expansão da segunda, não houve repressão nem briga. Ao jantar, falaram pouco. Paulo referia os sucessos amorosamente. Conversara com alguns correligionários e soube do que se passara à noite e de manhã, a marcha e a reunião dos batalhões no campo, as palavras de Ouro Preto ao Marechal Floriano, a resposta deste, a aclamação da República. A família ouvia e perguntava, não discutia, e esta moderação contrastava com a glória de Paulo. O silêncio de Pedro principalmente era como um desafio. Não sabia Paulo que a própria mãe é que o pedira ao irmão com muitos beijos, motivo que em tal momento ia com o aperto do coração do rapaz.
ASSIS, Machado de. Esaú e Jacó. São Paulo: Ática, 1999, p. 119.
Com base no texto e na leitura integral do romance de Machado de Assis, Esaú e Jacó, publicado pela primeira vez em 1904, é correto afirmar que:
Correto
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(Centro Universitário de Franca SP/2016)
Leia o trecho inicial do conto “A chave”, de Machado de Assis.
Não sei se lhes diga simplesmente que era de madrugada, ou se comece num tom mais poético: a aurora, com seus róseos dedos… A maneira simples é o que melhor me conviria a mim, ao leitor, aos banhistas que estão agora na Praia do Flamengo, – agora, isto é, no dia 7 de outubro de 1861, que é quando tem princípio este caso que lhes vou contar. Convinha-nos isto; mas há lá um certo velho, que me não leria, se eu me limitasse a dizer que vinha nascendo a madrugada, um velho que… Digamos quem era o velho.
Imaginem os leitores um sujeito gordo, não muito gordo, – calvo, de óculos, tranquilo, tardo, meditativo. Tem sessenta anos: nasceu com o século. Traja asseadamente um vestuário da manhã; vê-se que é abastado ou exerce algum alto emprego na administração. Saúde de ferro. Disse já que era calvo; equivale a dizer que não usava cabeleira. Incidente sem valor, observará a leitora, que tem pressa. Ao que lhe replico que o incidente é grave, muito grave, extraordinariamente grave. A cabeleira devia ser o natural apêndice da cabeça do Major Caldas, porque cabeleira traz ele no espírito, que também é calvo.
Calvo é o espírito. O Major Caldas cultivou as letras, desde 1821 até 1840 com um ardor verdadeiramente deplorável. Era poeta; compunha versos com presteza, retumbantes, cheios de adjetivos, cada qual mais calvo do que ele tinha de ficar em 1861.
(Obra completa, vol. 2, 1992.)
Uma característica recorrente na obra de Machado de Assis, presente nesse trecho, é:
Correto
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(Fac. Direito de Franca SP/2016)
As mulheres na obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, não aparecem sob a forma idealizada, castas e ingênuas, mas muitas vezes, ambiciosas, sedutoras, adúlteras e até mesmo torpes. Sarcasticamente são caracterizadas pelo narrador, com representações florais, que, em alguns casos, mais ofendem que exaltam. Assim, identifique, abaixo, as correspondências que não se comprovam.
Correto
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UNIRG TO/2016)
A respeito da obra de Machado de Assis, assinale a alternativa incorreta.
Correto
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(Fac. Direito de Sorocaba SP/2016)
O trecho a seguir foi extraído de O Alienista, de Machado de Assis.
Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas; o nosso médico mergulhou inteiramente no estudo e na prática da medicina. Foi então que um dos recantos desta lhe chamou especialmente a atenção,— o recanto psíquico, o exame da patologia cerebral. Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante matéria, mal explorada, ou quase inexplorada. Simão Bacamarte compreendeu que a ciência lusitana, e particularmente a brasileira, podia cobrir-se de “louros imarcescíveis”, — expressão usada por ele mesmo, mas em um arroubo de intimidade doméstica; exteriormente era modesto, segundo convém aos sabedores.
A respeito da obra O Alienista, é correto afirmar que se trata de obra de
Correto
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Obras de Machado de Assis
“Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas.”
Eis a dedicatória da obra que inaugurou o Realismo no Brasil: Memórias Póstumas de Brás Cubas. Publicada em 1881, a obra foi considerada um romance original e diferente de tudo aquilo que já havia sido publicado por aqui. É unânime que Machado de Assis é o principal autor do Realismo brasileiro, consagrado pelo sucesso dos romances pertencentes ao referido movimento literário.
Para saber mais sobre este e outros romances de Machado de Assis, confira o vídeo da professora Camila:
Personagens Clássicos de Machado
Nos exercícios sobre Machado de Assis você deve ter se deparado com vários nomes de personagens conhecidos. Para relembrá-los de forma rápida, confira este pequeno resumo:
- Brás Cubas: o personagem de Memórias Póstumas de Brás Cubas é um defunto-auto. Era um legítimo representante da elite brasileira do século XIX. Após sua morte, decide contar suas memórias. Assim, não tem a necessidade de mentir sobre os fatos ou pessoas. É pessimista, irônico, individualista, ambicioso, falso, hipócrita e interesseiro.
- Bentinho: Bento Santiago, da obra Dom Casmurro, é o narrador e pseudo-autor da obra. Na velhice, momento da narração, era um homem fechado, solitário e triste. As lembranças de um passado amargo o tornaram uma pessoa reclusa. Desde menino, Bentinho foi mimado pela mãe e demais parentes, o que o fez um homem inseguro e dependente, incapaz de tomar decisões por conta própria e resolver seus problemas.
- Capitu: a insegurança de Bentinho foi, sem dúvida, o fato gerador dos ciúmes da suspeita de adultério pela esposa Capitu com o seu amigo Escobar, que perturbavam seus pensamentos. Capitu era entendia por Bentinho como dissimulada e poderia, então, carregar este segredo dentro de si.
- Quincas Borba: do romance de mesmo nome, é um filósofo considerado louco. É adepto da doutrina do humanitismo, já demonstrada em Memórias Póstumas de Brás Cubas, livro em que esse personagem também faz parte. Torna-se amigo de Rubião após casar-se com sua irmã, já falecida. Como forma de agradecimento por este lhe ter dedicado cuidados e atenção a seus ensinamentos, deixa-o como herdeiro de sua fortuna e do seu fiel cachorro.
Contos de Machado
Além de romances, Machado de Assis escreveu vários contos importantes e que podem cair nas provas. Então não deixe de assistir a esta última videoaula: