Ela está entre os autores que mais caem nas provas do Enem e dos vestibulares. De tantos memes e citações que existem sobre os livros e personaens que ela criou, Clarice é chamada de "A autora das Redes Sociais". Confira:
Clarice Lispector é umas das escritoras que mais aparecem em questões de Literatura do Enem e dos vestibulares. Autora da 3ª fase do Modernismo brasileiro, ela se destaca por sua abordagem existencialista das personagens.
Para chegar preparado na prova, confira nosso resumo e responda à lista de exercícios sobre Clarice Lispector. Ela é a autora consagrada de A hora da estrela, entre outros livros de sucesso.
Resumo sobre Clarice Lispector
Inicie a sua revisão sobre Clarice Lispector com a videoaula da professora Camila do canal do Curso Enem Gratuito. Ela fala sobre a vida e as principais características da autora. Em seguida, confira o resumo escrito para complementar seus estudos.
Clarice Lispector (1920 – 1977) nasceu na Ucrânia, durante uma viagem dos pais, e chegou no Brasil com dois meses de idade. Seu primeiro romance, “Perto do coração selvagem (1943), foi lançado quando ela tinha apenas 19 anos.
Sua prosa tem como característica a reflexão, a investigação psicológica das personagens e da própria forma de escrever. Assim, a metalinguagem é um recurso bastante utilizado pela escritora. Em seus livros é possível perceber o narrador pensando de que forma ele deve narrar.
Esse experimentalismo visto na metalinguagem também se encontra no ritmo de narração. Lispector usa uma estrutura narrativa que quebra com a linearidade e com o tempo cronológico da história.
Outras características importantes da obra de Clarice são:
- Introspecção e intimismo;
- Fluxo de consciência, que é o monólogo interior dos personagens, a abordagem do mistério metafísico da existência;
- Sondagem psicológica;
- Atmosfera e enredo cotidiano.
A Hora da Estrela
Uma de suas obras mais conhecidas é “A Hora da Estrela” (1977). O livro narra a vida da imigrante nordestina Macabéa, que vai para o Rio de Janeiro e leva uma vida difícil e sem sentido. Ela trabalha como secretária, se alimenta mal e tem como divertimento ouvir uma estação de rádio monótona e convencional. Macabéa é humilhada por quase todos, incluindo a amiga e o namorado.
Em meio à precariedade e falta de propósito de sua existência, que vai sendo explorada ao longo do texto, a narradora é capaz de nos fazer observar momentos de grandeza e iluminação de seus personagens, ainda que possam ocorrer num contexto, por vezes, trágico. É o se chama de epifania, entendimento súbito de uma verdade superior. São ápices assim que constituem os momentos clímax das obras de Lispector.
Exercícios sobre Clarice Lispector
Por fim, responda os sobre Clarice Lispector e teste os seus conhecimentos sobre a autora:
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(ENEM MEC/2013)
Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.
[…]
Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever. Como começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pré-préhistória já havia os monstros apocalípticos? Se esta história não existe, passará a existir. Pensar é um ato. Sentir é um fato. Os dois juntos – sou eu que escrevo o que estou escrevendo. […] Felicidade? Nunca vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por aí aos montes.
Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado de uma visão gradual – há dois anos e meio venho aos poucos descobrindo os porquês. É visão da iminência de. De quê? Quem sabe se mais tarde saberei. Como que estou escrevendo na hora mesma em que sou lido. Só não inicio pelo fim que justificaria o começo – como a morte parece dizer sobre a vida – porque preciso registrar os fatos antecedentes.
LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (fragmento).
A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha a trajetória literária de Clarice Lispector, culminada com a obra A hora da estrela, de 1977, ano da morte da escritora. Nesse fragmento, nota-se essa peculiaridade porque o narrador
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(ENEM MEC/2018/2ª Aplicação)
Ela parecia pedir socorro contra o que de algum modo involuntariamente dissera. E ele com os olhos miúdos quis que ela não fugisse e falou:
— Repita o que você disse, Lóri.
— Não sei mais.
— Mas eu sei, eu vou saber sempre. Você literalmente disse: um dia será o mundo com sua impersonalidade soberba versus a minha extrema individualidade de pessoa, mas seremos um só.
— Sim.
Lóri estava suavemente espantada. Então isso era a felicidade. De início se sentiu vazia. Depois seus olhos ficaram úmidos: era felicidade, mas como sou mortal, como o amor pelo mundo me transcende. O amor pela vida mortal a assassinava docemente, aos poucos. E o que é que eu faço? Que faço da felicidade? Que faço dessa paz estranha e aguda, que já está começando a me doer como uma angústia, como um grande silêncio de espaços? A quem dou minha felicidade, que já está começando a me rasgar um pouco e me assusta? Não, não quero ser feliz. Prefiro a mediocridade. Ah, milhares de pessoas não têm coragem de pelo menos prolongar-se um pouco mais nessa coisa desconhecida que é sentir-se feliz e preferem a mediocridade. Ela se despediu de Ulisses quase correndo: ele era o perigo.
LISPECTOR, C. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990.
A obra de Clarice Lispector alcança forte expressividade em razão de determinadas soluções narrativas. No fragmento, o processo que leva a essa expressividade fundamenta-se no
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(ENEM MEC/2016)
A partida de trem
Marcava seis horas da manhã. Angela Pralini pagou o táxi e pegou sua pequena valise. Dona Maria Rita de Alvarenga Chagas Souza Melo desceu do Opala da filha e encaminharam-se para os trilhos. A velha bem-vestida e com joias. Das rugas que a disfarçavam saía a forma pura de um nariz perdido na idade, e de uma boca que outrora devia ter sido cheia e sensível. Mas que importa? Chega-se a um certo ponto — e o que foi não importa. Começa uma nova raça. Uma velha não pode comunicar-se. Recebeu o beijo gelado de sua filha que foi embora antes do trem partir. Ajudara-a antes a subir no vagão. Sem que neste houvesse um centro, ela se colocara do lado. Quando a locomotiva se pôs em movimento, surpreendeu-se um pouco: não esperava que o trem seguisse nessa direção e sentara-se de costas para o caminho.
Angela Pralini percebeu-lhe o movimento e perguntou:
— A senhora deseja trocar de lugar comigo?
Dona Maria Rita se espantou com a delicadeza, disse que não, obrigada, para ela dava no mesmo. Mas parecia ter-se perturbado. Passou a mão sobre o camafeu filigranado de ouro, espetado no peito, passou a mão pelo broche. Seca. Ofendida? Perguntou afinal a Angela Pralini:
— É por causa de mim que a senhorita deseja trocar de lugar?
LISPECTOR, C. Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980 (fragmento).
A descoberta de experiências emocionais com base no cotidiano é recorrente na obra de Clarice Lispector. No fragmento, o narrador enfatiza o(a)
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(ENEM MEC/2017)
Declaração de amor
Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. […] A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve, Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase. Eu gosto de manejá-la — como gostava de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes a galope. Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao máximo em minhas mãos. E este desejo todos os que escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram para nos dar para sempre uma herança de língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.
Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega. Se eu fosse muda e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas, como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queria não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida.
LISPECTOR, C. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999 (adaptado)
O trecho em que Clarice Lispector declara seu amor pela língua portuguesa, acentuando seu caráter patrimonial e sua capacidade de renovação, é:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(ENEM MEC/2011/2ª Aplicação)
Ele se aproximou e com a voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:
― E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?
― Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa, antes que ele mudasse de ideia.
― E se me permite, qual é mesmo a sua graça?
― Macabea.
― Maca ― o quê?
― Bea, foi ela obrigada a completar.
― Me desculpe mas até parece doença, doença de pele.
― Eu também acho esquisito mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo — parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor
― pois como o senhor vê eu vinguei… pois é…
[…]
Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.
― Olímpico de Jesus Moreira Chaves ― mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. […]
― Eu não entendo o seu nome ― disse ela. ― Olímpico?
Macabea fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:
― Eu sei mas não quero dizer!
― Não faz mal, não faz mal, não faz mal… a gente não precisa entender o nome.
LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1978 (fragmento).
Na passagem transcrita, a caracterização das personagens e o diálogo que elas estabelecem revelam alguns aspectos centrais da obra, entre os quais se destaca a
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(PUC Campinas SP/2022)
Proponho-me a que não seja complexo o que escreverei, embora obrigado a usar as palavras que vos sustentam. A história – determino com falso livre arbítrio – vai ter uns sete personagens e eu sou um dos mais importantes deles, é claro. Eu, Rodrigo S.M.
Considerando-se que o trecho acima está nos momentos de abertura do romance A hora da estrela e é representativo das preocupações de Clarice Lispector, deve-se reconhecer que, para essa escritora,
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(Mackenzie SP/2020)
Vergonha de viver
01 Há pessoas que têm vergonha de viver: são os tímidos, entre 02 os quais me incluo. Desculpem, por exemplo, estar tomando lugar 03 no espaço. Desculpem eu ser eu. Quero ficar só! grita a alma do 04 tímido que só se liberta na solidão. Contraditoriamente quer o quente 05 aconchego das pessoas. Vai, Carlos, vai ser gauche na vida. (Não 06 sei se estou citando Drummond do modo certo, escrevo de cor).
07 E para pedir aumento de salário – a tortura. Como começar? 08 Apresentar-se com fingida segurança de quem sabe quanto vale em 09 dinheiro – ou apresentar-se como se é, desajeitado e excessivamente 10 humilde.
11 O que faz então? Mas é que há a grande ousadia dos tímidos. E 12 de repente cheio de audácia pelo aumento com um tom reivindicativo 13 que parece contundente. Mas logo depois, espantado, sente-se mal, 14 julga imerecido o aumento, fica todo infeliz.
Clarice Lispector
Considere as seguintes observações sobre a vida e a obra de Clarice Lispector.
I. Durante sua carreira, Clarice Lispector se consolidou como escritora escrevendo principalmente contos, romances e crônicas.
II. Na infância, antes de se mudar em definitivo para o Rio de Janeiro, Clarice Lispector morou em Alagoas e Pernambuco. Devido a isso, ela se transformou no principal nome do Regionalismo modernista, dando continuidade às temáticas consolidadas por José Lins do Rego.
III. João Guimarães Rosa e Clarice Lispector são considerados pela historiografia literária como dois dos mais relevantes nomes da assim chamada “Terceira Fase” do Modernismo brasileiro.
Assinale a alternativa correta.
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UFT TO/2019)
Leia o fragmento do conto “Laços de família”, de Clarice Lispector.
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza – assistia.
— Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
— Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência. (…)
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. (…)
Que coisa tinham esquecido de dizer uma a outra? e agora era tarde demais. Parecia-lhe que deveriam um dia ter dito assim: sou tua mãe, Catarina. E ela deveria ter respondido: e eu sou tua filha.
— Não vá pegar corrente de ar! gritou Catarina.
— Ora menina, sou lá criança, disse a mãe sem deixar porém de se preocupar com a própria aparência. A mão sardenta, um pouco trêmula, arranjava com delicadeza a aba do chapéu (…).
Fonte: LISPECTOR, Clarice. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, p. 94-98.
A partir da leitura do fragmento do texto, assinale a alternativa CORRETA em que há um olhar empático da filha sobre a mãe.
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UFMS/2019/Verão)
Em A hora da estrela, de Clarice Lispector, acompanhamos a história de Macabeá, jovem nordestina que vive, no Rio de Janeiro, uma existência solitária e anônima, marcada por privações de todo o tipo. Nessa obra, a escrita clariceana alterna momentos em que se expressa de um modo direto, próprio para remeter à dureza da vida de sua personagem central, como outros em que emprega diversos recursos afeitos à linguagem poética, como no relato do encontro de Macabéa com Olímpico de Jesus.
“Maio, mês das borboletas noivas flutuando em brancos véus. Sua exclamação talvez tivesse sido um prenúncio do que ia acontecer no final da tarde desse mesmo dia: no meio da chuva abundante encontrou (explosão) a primeira espécie de namorado de sua vida, o coração batendo como se ela tivesse englutido um passarinho esvoaçante e preso. O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiaba-com-queijo.”
(LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. 23 ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995. p. 59).
A respeito do trecho acima, é correto afirmar que:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(Unifor CE/2012/Julho)
Madama Carlota havia acertado tudo. (…) Até para atravessar a rua ela era outra pessoa. 1Uma pessoa grávida de futuro. Sentia em si uma esperança tão violenta como jamais sentira tamanho desespero. Se ela não era mais ela mesma, isso significava uma perda que valia por um ganho. Assim como havia sentença de morte, a cartomante lhe decretara sentença de vida. Tudo de repente era muito e muito e tão amplo que ela sentiu vontade de chorar. Mas não chorou: seus olhos faiscavam como o sol que morria. Então ao dar o passo de descida da calçada para atravessar a rua, o Destino (explosão) sussurrou veloz e guloso: é agora, é já, chegou minha vez! E enorme como um transatlântico o Mercedes amarelo pegou-a (…).
LISPECTOR, Clarice. A Hora da Estrela. São Paulo: Rocco, 1977.
A respeito de Clarice Lispector, pode-se afirmar:
I. O último livro da autora, publicado no ano de sua morte, aparentemente narra apenas o sofrimento da alagoana Macabéa no Rio de Janeiro, porém a obra é bem mais complexa.
II. Sempre que questionada sobre sua nacionalidade, Clarice afirmava não ter nenhuma ligação com a Ucrânia, e que sua verdadeira pátria era o Brasil.
III. É notória a sua grande habilidade em descrever emoções e sentimentos humanos.
IV. São suas obras: Perto do Coração Selvagem; Laços de Família; O Homem Nu, entre outras.
V. A obra de Clarice, por sua característica simplista, pode ser facilmente classificada.
Estão corretos:
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