O Segundo Reinado é o período entre 1840 e 1889, quando o Brasil foi governado por Dom Pedro II. Teste seus conhecimentos sobre esse período com exercícios do Enem e vestibulares!
O Segundo Reinado foi um período com várias transformações econômicas e agitações políticas e sociais no Brasil. Por isso, é um assunto que aparece muito no Enem e nos vestibulares. A fim de chegar preparado nas provas, confira nosso resumo e teste seus conhecimentos com os exercícios sobre o Segundo Reinado!
Resumo sobre o Segundo Reinado
Pedro II foi o governante mais novo a estar à frente do Brasil independente e o que por mais tempo governou. Ele chegou ao poder por meio do golpe da maioridade em 1840, quando tinha apenas 14 anos. Seu poder só foi destituído após 49 anos, com a Proclamação da República em 1889.
Durante o Segundo Reinado ocorreram eventos e processos que marcaram a história brasileira. Entre eles estão:
- Instituição do Parlamentarismo
- Revoltas liberais
- Revolta da Praieira
- Criação da Tarifa Alves Branco
- Proibição do Tráfico Negreiro
- Criação da Lei de Terras
- Guerra do Paraguai
- Desenvolvimento do ciclo do café
- Grande fluxo de imigração europeia para o Brasil
- Abolição da escravidão.
Videoaula sobre o Segundo Reinado
Para relembrar da chegada de Dom Pedro II ao poder e dos primeiros anos de Segundo Reinado, confira a videoaula do professor Felipe:
Em seguida você confere os exercícios sobre Segundo Reinado para saber como esse conteúdo cai nas provas. Depois ainda tem mais um resumo para te ajudar a ter um bom desempenho nas questões!
Exercícios sobre o Segundo Reinado
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(ENEM MEC/2019/2ª Aplicação)
O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) reuniu historiadores, romancistas, poetas, administradores públicos e políticos em torno da investigação a respeito do caráter brasileiro. Em certo sentido, a estrutura dessa instituição, pelo menos como projeto, reproduzia o modelo centralizador imperial. Assim, enquanto na Corte localizava-se a sede, nas províncias deveria haver os respectivos institutos regionais. Estes, por sua vez, enviariam documentos e relatos regionais para a capital.
DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2010 (adaptado).
De acordo com o texto, durante o reinado de D. Pedro II, o referido instituto objetivava
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(ENEM MEC/2019/2ª Aplicação)
Lei n. 601, de 18 de setembro de 1850
Pedro II, por Graça de Deus e Unânime Aclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil: Fazemos saber, a todos os nossos súditos, que a Assembleia Geral decretou, e nós queremos a Lei seguinte:
Art. 1º Ficam proibidas as aquisições de terras devolutas por outro título que não seja o de compra.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 8 ago. 2014 (adaptado).
Considerando a conjuntura histórica, o ordenamento jurídico abordado resultou na
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(ESPM SP/2018)
Em meados do século XIX multiplicaram-se os estabelecimentos industriais, dedicados aos mais diversos ramos da indústria, sendo os mais expressivos o extrativo (como o sal), o de vestuário (a exemplo de chapéus, bengalas e calçados), o têxtil e o de alimentação (principalmente bebidas). No conjunto, saltou-se de 67 estabelecimentos, em 1849, para 482 em 1889, mas o têxtil, por seu significado técnico e implicação econômico-social foi o de maior peso, passando de 1 para 46.
(Cláudio Vicentino. História do Brasil)
O exposto no texto deve ser compreendido como:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(ENEM MEC/2016/2ª Aplicação)
Com seu manto real em verde e amarelo, as cores da casa dos Habsburgo e Bragança, mas que lembravam também os tons da natureza do “Novo Mundo”, cravejado de estrelas representando o Cruzeiro do Sul e, finalmente, com o cabeção de penas de papo de tucano em volta do pescoço, D. Pedro II foi coroado imperador do Brasil. O monarca jamais foi tão tropical. Entre muitos ramos de café e tabaco, coroado como um César em meio a coqueiros e paineiras, D. Pedro transformava-se em sinônimo da nacionalidade.
SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).
No Segundo Reinado, a Monarquia brasileira recorreu ao simbolismo de determinadas figuras e alegorias. A análise da imagem e do texto revela que o objetivo de tal estratégia era
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(ENEM MEC/2016/3ª Aplicação)
As camadas dirigentes paulistas na segunda metade do século XIX recorriam à história e à figura dos bandeirantes. Para os paulistas, desde o início da colonização, os habitantes de Piratininga (antigo nome de São Paulo) tinham sido responsáveis pela ampliação do território nacional, enriquecendo a metrópole portuguesa com o ouro e expandindo suas possessões. Graças à integração territorial que promoveram, os bandeirantes eram tidos ainda como fundadores da unidade nacional. Representavam a lealdade à província de São Paulo e ao Brasil.
ABUD, K. M. Paulistas, uni-vos! Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 34, 1 jul. 2008 (adaptado).
No período da história nacional analisado, a estratégia descrita tinha como objetivo
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(ENEM MEC/2016/2ª Aplicação)
“Precauções que aconselhamos à Sua Alteza, o Sr. Conde D’Eu, quando tiver de visitar escolas. Se Sua Alteza imitasse o seu augusto sogro, Dom Pedro II, não teria nunca ocasião de contestar fatos históricos”.
AGOSTINI, A. Revista Illustrada, n. 309, 29 jul. 1882 (adaptado).
Segundo a charge, os últimos anos da Monarquia foram marcados por
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(ENEM MEC/2014)
Em 1879, cerca de cinco mil pessoas reuniram-se para solicitar a D. Pedro II a revogação de uma taxa de 20 réis, um vintém, sobre o transporte urbano. O vintém era a moeda de menor valor da época. A polícia não permitiu que a multidão se aproximasse do palácio. Ao grito de “Fora o vintém!”, os manifestantesespancaram condutores, esfaquearam mulas, viraram bondes e arrancaram trilhos. Um oficial ordenou fogo contra a multidão. As estatísticas de mortos e feridos são imprecisas. Muitos interesses se fundiram nessa revolta, de grandes e de políticos, de gente miúda e de simples cidadãos. Desmoralizado, o ministério caiu. Uma grande explosão social, detonada por um pobre vintém.
Disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 4 abr. 2014 (adaptado).
A leitura do trecho indica que a coibição violenta das manifestações representou uma tentativa de
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(Fuvest SP/2021)
A economia do Império do Brasil foi caracterizada por:
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UEFS BA/2018)
Em verdade, que é o nosso governo representativo, o nosso parlamento, as nossas altas corporações? Tudo isto se assenta no ar. É o cetro, que eleva os humildes e precipita os soberbos. Por baixo está o povo desprezado. Pois que o ponto de apoio é o trono, quantas diligências para cercá-lo, para acariciá-lo, para prendê-lo aos antigos preconceitos, ou às ideias novas que vão rompendo!
(Aureliano Cândido Tavares Bastos. A província: estudo sobre a descentralização no Brasil, 1975. Adaptado.)
O autor do livro A província, publicado em primeira edição em 1870, fez um balanço crítico da política brasileira no período posterior à Guerra do Paraguai e manifestou uma clara oposição
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UERJ/2015)
A fala do trono
Pedro Américo, 1873
galeria.cluny.com.br
Batalha naval do Riachuelo
(Guerra do Paraguai)
Victor Meirelles, 1872
correiobraziliense.com.br
A pintura histórica alcançou no século XIX importante lugar no projeto político do Segundo Reinado. Esse gênero artístico mantinha intenso diálogo com a produção do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Por meio da pintura histórica, forjou-se um passado épico e monumental, em que toda a população pudesse se sentir representada nos eventos gloriosos da história nacional. O trabalho de Araújo Porto-Alegre como crítico de arte e diretor da Academia Imperial de Belas Artes possibilitou a visibilidade da pintura histórica com seus pintores oficiais, Pedro Américo e Victor Meirelles.
Isis Pimentel de Castro. Adaptado de periodicos.ufsc.br.
Considerando as imagens das telas e as informações do texto, as pinturas históricas para o governo do Segundo Reinado tinham a função essencial de:
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E aí, como foi seu desempenho? Se ainda precisa de um reforço, confira os conteúdos a seguir.
Novas leis do Segundo Reinado
A Tarifa Alves Branco foi instituída no Brasil em 1844. Tratava-se de uma medida protecionista que aumentava a taxação de alguns produtos importados pelo Brasil. Importante pontuar que, naquela época, a maior parte das importações eram inglesas.
O objetivo da Tarifa Alves Branco foi aumentar a arrecadação do governo. Além disso, ela acabou estimulando um pequeno surto de industrialização no Brasil. Foi a chamada Era Mauá.
Os ingleses, no entanto, ficaram descontentes com a medida. Então, em represália, o parlamento inglês aprovou a lei Bill Aberdeen, que determinava a apreensão de navios negreiros no Atlântico. Dessa forma, o Brasil sofreu uma pressão ainda maior para que acabasse com o tráfico negreiro.
Assim, em 1850, o Brasil decretou a Lei Eusébio de Queirós, que determinou o fim do tráfico negreiro no Atlântico. Como consequência, houve a ampliação do comércio interno de pessoas escravizadas acompanhada de uma inflação nos preços. Além disso, as tarifas protecionistas foram revogadas.
Ainda em 1850, houve a regulamentação da propriedade territorial no Brasil com a Lei de Terras. A nova legislação determinava que toda propriedade territorial que não tivesse sido concedida por sesmarias teria que ser comprada do governo.
Até então, vigorava a posse ou ocupação das regiões para o estabelecimento de terrenos. O resultado foi uma vantagem para os grandes proprietários brasileiros que podiam pagar pela terra. Enquanto isso, os pequenos produtores ficaram na ilegalidade.
Por fim, para saber mais sobre as transformações econômicas do Segundo Reinado, confira mais esta aula do professor Felipe:
Bons estudos!