As revoltas coloniais nativistas foram aquelas que contestaram a exploração de Portugal, mas sem propor a independência da colônia. Teste seus conhecimentos sobre esses conflitos com questões de vestibulares!
As revoltas coloniais nativistas estão entre os conteúdos de História que mais caem em vestibulares e no Enem. Confira nosso resumo sobre a Guerra dos Emboabas, a Revolta dos Mascates, a Revolta de Beckman e a Revolta de Filipe dos Santos. Em seguida, resolva a lista de exercícios sobre revoltas coloniais nativistas!
Resumo sobre revoltas coloniais
Quando estudamos a independência do Brasil, é comum imaginarmos que esse momento se resume ao grito de Dom Pedro I às margens do rio Ipiranga. Contudo, existe um contexto muito maior que levou o Brasil a deixar de ser colônia portuguesa. As revoltas coloniais foram fundamentais no processo de independência brasileira.
Essas revoltas se dividem em dois tipos: as nativistas e as separatistas. As revoltas nativistas contestavam aspectos específicos da exploração colonial sem propor ruptura com a metrópole. Enquanto isso, as revoltas separatistas queriam romper com Portugal.
Dentre as separatistas, temos a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana. Já entre as revoltas nativistas, destacam-se:
- Revolta de Beckman (1684);
- Guerra dos Emboabas (1707 a 1709);
- Revolta dos Mascates (entre 1710 e 1711);
- Revolta de Filipe dos Santos ou Revolta de Vila Rica (1720).
Para saber mais sobre esses conflitos, confira o conteúdo que vem logo depois dos exercícios sobre revoltas coloniais
Videoaula
Antes de partir para os exercícios sobre revoltas coloniais, confira esta videoaula do professor Felipe:
Exercícios sobre revoltas coloniais nativistas
Teste seus conhecimentos sobre as revoltas coloniais nativistas com 10 questões de vestibulares:
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(UECE/2018)
Ocorridos entre os meados do século XVII até as primeiras décadas do século XVIII, os movimentos nativistas apresentam-se como os primeiros sinais de uma crise do sistema colonial. Sobre esses movimentos, é correto afirmar que
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(EsPCEx SP/2017)
No início do século XVIII, a concorrência das Antilhas fez com que o preço do açúcar brasileiro caísse no mercado europeu. Os proprietários de engenho, em Pernambuco, para minimizar os efeitos desta crise, recorreram a empréstimos junto aos comerciantes da Vila de Recife. Esta situação gerou um forte antagonismo entre estas partes, que se acirrou quando D. João V emancipou politicamente Recife, deixando esta de ser vinculada a Olinda. Tal fato desobrigou os comerciantes de Recife do recolhimento de impostos a favor de Olinda. O conflito que eclodiu em função do acima relatado foi a
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(ESPM SP/2014)
À medida que o século chegava ao fim, agravava-se a tensão entre os comerciantes portugueses residentes em Recife e os produtores luso-brasileiros. Esse atrito assumiu a forma de uma contenda municipal entre Recife e Olinda, ou seja, entre o credor urbano e o devedor rural.
Olinda era a principal cidade de Pernambuco e sediava as principais instituições locais. Lá os senhores de engenho tinham suas casas. Por outro lado, o porto de Recife, a poucos quilômetros de distância era o principal local do embarque das exportações de açúcar da capitania.
(Adriana Lopez, Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação)
A tensão mencionada no texto contribuiu para desencadear qual das rebeliões coloniais citadas abaixo:
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Aclamação de Amador Bueno da Ribeira;
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(ESPM SP/2014)
Outra preocupação da coroa foi a de estabelecer limites à entrada na região das minas. Nos primeiros tempos da atividade mineradora, a câmara de São Paulo reivindicou junto ao rei de Portugal que somente aos moradores da Vila de São Paulo, a quem se devia a descoberta do ouro, fossem dadas concessões de exploração do metal. Os fatos se encarregaram de demonstrar a inviabilidade do pretendido, diante do grande número de brasileiros, sobretudo baianos, que chegava à região das minas.
(Boris Fausto. História do Brasil)
A situação descrita no texto levou a ocorrência do conflito conhecido como:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UniRV GO/2019 – adaptada)
Após o fim da União Ibérica, a colonização mais intensiva do Brasil levou ao surgimento de diversas revoltas nas mais variadas localidades da Colônia Brasileira. A respeito das Revoltas Coloniais, assinale as alternativas CORRETAS:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(FGV/2016)
Reverendo padre reitor, eu, Manoel Beckman, como procurador eleito por aquele povo aqui presente, venho intimar a vossa reverência, e mais religiosos assistentes no Maranhão, como justamente alterados pelas vexações que padece por terem vossas paternidades o governo temporal dos índios das aldeias, se tem resolvido a lançá-los fora assim do espiritual como do temporal, então e não tem falta ao mau exemplo de sua vida, que por esta parte não tem do que se queixar de vossas paternidades; portanto, notifico a alterado povo, que se deixem estar recolhidos ao Colégio, e não saiam para fora dele para evitar alterações e mortes, que por aquela via se poderiam ocasionar; e entretanto ponham vossas paternidades cobro em seus bens e fazendas, para deixá-las em mãos de seus procuradores que lhes forem dados, e estejam aparelhados para o todo tempo e hora se embarcarem para Pernambuco, em embarcações que para este efeito lhes forem concedidas.
João Felipe Bettendorff, Crônica dos Padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão. 2ª Edição, Belém: SECULT, 1990, p.360.
O movimento liderado por Manuel Beckman no Maranhão, em 1684, foi motivado pela
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(PUC RS/2015)
Associe as revoltas coloniais (coluna A) às suas características essenciais (coluna B).
Coluna A
- Revolta dos Beckman
- Guerra dos Emboabas
- Guerra dos Mascates
- Revolta de Vila Rica
- Inconfidência Mineira
Coluna B
( ) Transcorrido em Pernambuco, entre 1709 e 1710, o movimento caracterizou-se pela oposição entre os comerciantes de Recife contra os senhores de engenho de Olinda, tendo como base a tentativa dos mercadores recifenses em conseguir maior autonomia política e cobrar as dívidas dos produtores de açúcar olindenses.
( ) Deflagrada no Maranhão, em 1684, a revolta teve como base o descontentamento com a proibição da escravidão indígena, decretada pela Coroa Portuguesa, a pedido da Companhia de Jesus, medida que prejudicou a extração das “drogas do sertão” pelos colonos europeus.
( ) Ocorrido em Minas Gerais, em 1720, sob a liderança de Filipe dos Santos, o levante teve como causa a oposição ao sistema de taxação da Coroa Portuguesa, que resolveu estabelecer 4 Casas de Fundição na região mineradora, como forma de cobrar o quinto (imposto de vinte por cento) sobre o ouro.
( ) Sucedido em Minas Gerais, no ano de 1708, o conflito opôs os paulistas (bandeirantes), primeiros aventureiros a descobrir e ocupar a zona da mineração, contra os “forasteiros”, os seja, os grupos que chegaram depois na região, originários do reino ou de outras capitanias.
A numeração correta na coluna B, de cima para baixo, é
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UFMG/2010)
O século XVIII foi palco de uma série de movimentos e sedições, nos quais, em diferentes graus e a partir de diferentes estratégias, os vassalos da América Portuguesa procuraram redefinir o formato de suas relações com a Coroa Portuguesa.
Considerando-se esse contexto, é CORRETO afirmar que
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(Acafe SC/2018)
A Revolta de Vila Rica no século XVIII mostrou os abusos que as autoridades portuguesas cometiam com os mineradores e a população de Minas Gerais.
No contexto dessa revolta é correto afirmar, exceto:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(FGV/2013)
Dom Pedro Miguel de Almeida Portugal – conde de Assumar – se casou em 1715 com D. Maria José de Lencastre. Daí a dois anos partiria para o Brasil como governador da capitania de São Paulo e Minas Gerais. Nas Minas, não teria sossego, dividido entre o cuidado ante virtuais levantes escravos e efetivos levantes de poderosos; o mais sério destes o celebrizaria como algoz: foi o conde de Assumar que, em 1720, mandou executar Felipe dos Santos sem julgamento, sendo a seguir chamado a Lisboa e amargurado um longo ostracismo.
(Laura de Mello e Souza, Norma e conflito: aspectos da história de Minas no século XVIII)
A morte de Felipe dos Santos esteve vinculada a
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Revolta de Beckman
A Revolta de Beckman aconteceu no Maranhão em 1684. Seus principais líderes foram os irmãos Beckman, donos de terra que se revoltaram com a Companhia de Comércio do Maranhão, a qual exercia o monopólio sobre o comércio da região. Os jesuítas também participaram da revolta, pois, diferentemente da elite local, eram contrários à escravização dos indígenas.
Guerra dos Emboabas
A Guerra dos Emboabas foi uma disputa pelas áreas de mineração na região de Minas Gerais. Quem descobriu ouro primeiro nessa região foram os bandeirantes paulistas. Contudo, imigrantes (emboabas) foram atraídos pela notícia e disputaram a exploração de ouro.
O confronto entre os dois grupos ocorreu de 1707 a 1709. A Guerra dos Emboabas resultou em muitas mortes e terminou com a derrota dos paulistas. Além de perderem a batalha, foram expulsos da região onde ocorreu o conflito.
Guerra dos Mascates
A Guerra dos Mascates foi um conflito entre os senhores de engenho de Olinda e os comerciantes de Recife. Ocorreu entre 1710 e 1711, mas desde a expulsão dos holandeses que Recife prosperava comercialmente e Olinda decaía devido à crise da produção açucareira. A Coroa Portuguesa decide elevar Recife à condição de Vila, tornando-a independente de Olinda. Isso acabou gerando revolta por parte dos fazendeiros olindenses.
Esses fazendeiros de Olinda invadiram Recife, derrubaram o Pelourinho, tomaram a Casa de Câmara e Cadeia, soltaram os presos e rasgaram a carta régia que emancipava Recife. Os comerciantes de Recife, chamados de “mascates”, reagiram incendiando engenhos e vilarejos de Olinda. O conflito foi sufocado pela intervenção da Coroa, que manteve a autonomia de Recife.
Revolta de Vila Rica
Por fim, a Revolta de Filipe dos Santos (ou Revolta de Vila Rica) foi uma revolta que uniu em 1720 os mineradores a alguns integrantes das classes populares. Os mineradores estavam revoltados por conta das casas de fundição que aumentavam o rigor da fiscalização do ouro. O aumento dos preços também revoltou os populares.
O movimento foi liderado pelo tropeiro Filipe dos Santos. Entretanto, foi derrotado pelas tropas comandadas pelo Conde de Assumar, governador da capitania. Casas foram incendiadas e Filipe dos Santos foi condenado à morte na forca, sendo depois esquartejado.