Prefixos e Sufixos para mandar bem no Enem e no vestibular

Desgraça é o resultados do prefixo (des) + graça. Bronquite é o resultado de brônquio + o sufixo (ite). Confira agora no resumo com aulas gratuitas de Prefixo e Sufixo:

Sem essa de vacilar na hora da Redação ou das questões objetivas. Confira o resumo sobre Morfemas para entender o uso correto dos Prefixos e dos Sufixos. Antes de qualquer coisa: você sabe o que é morfema? Existem dois tipos de morfemas: o derivacional e o flexional.

O morfema derivacional é aquele que se une ao morfema lexical para formar novas palavras. Se você já ouviu falar em afixos, ou seja, prefixo, e sobre o sufixo (que vem depois), então já sabe o que é morfema derivacional.

Prefixos e Sufixos no Enem

Quando falamos que uma palavra é derivada de outra, isso significa que ela foi acrescida de morfema derivacional. Por exemplo: Nevoeiro é palavra derivada de neve porque recebeu o sufixo –eiro. Ou também: super + homem = super-homem; a + normal = anormal.

O morfema flexional é a parte da palavra que carrega conceitos relativos a conhecimentos de mundo (sexo/gênero e quantidade, no caso dos nomes; modo, tempo, número e pessoa, no caso dos verbos) e sintáticos, como concordância verbal e nominal.

Prefixos

O prefixo é aquilo que vem antes do radical para ampliar sua significação e formar nova palavra. O prefixo pode mudar de sentido e de forma dependendo do contexto.

Por exemplo: des + graça = desgraça (normalmente o prefixo des– indica ideia contrária). Já na palavra despedaçar, o prefixo des- significa partir, quebrar, dividir; em desinfeliz e desinquieto, o des- indica ênfase, intensificação.

Há outros casos também de uso de prefixos que são conhecidos como alomorfia. Alomorfia é uma mudança, uma variação, uma alteração em algum morfema para que a palavra seja bem pronunciada.  Por exemplo: o prefixo des-: decompor, decair, distenso, dissimetria, difundir, difícil etc.

Para dominar o conteúdo de Prefixos e Sufixos é preciso entender  os radicais. Por exemplo: no verbo fazer: que apresenta alomorfia no radical faz- (faço; fez; fizera; farei; feito).

O processo de Formação das Palavras

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Muito boa esta explicação da professora Kel. Tem mais aulas com ela no canal do Curso Enem Gratuito. Confere lá.

Prefixos e Sufixos no Enem

Veja mais exemplos de Prefixação

Gostou dos exemplos da tabela? Veja de novo! Se escrever o conteúdo for um dos recursos que te ajuda a fixar melhor o que está estudando, transcreva a tabela, e leia em voz alta.

Tire suas dúvidas sobre os Morfemas

Confira agora com a professora Mercedes as dicas básicas do Português para o Enem. Domine os Morfemas Vem!

Valeu pra você? Então, vale a pena ver de novo!

Sufixos

Os sufixos na língua portuguesa possuem origem variada. Predominam, no entanto, os de origem grega e latina. Quanto ao sentido , costumam assumir variados significados. Podem ser divididos em nominais, verbais e adverbiais.

a) nominais: quando formam substantivos e adjetivos;
b) verbais: quando formam verbos;
c) adverbiais: há um único sufixo formador de advérbios, o sufixo -mente.

Segundo o professor Fernando Pestana, normalmente o sufixo modifica a classe gramatical da palavra primitiva, por exemplo: Buda (substantivo) > budista (adjetivo).

Outro sufixo, que é bastante conhecido, é o sufixo -ite, além de formador de palavras relativas à mineralogia (grafite, linhite, estalactite…), hoje é muito usado para indicar uma doença ou inflamação de algo, como bronquite (brônquio + ite; inflamação dos brônquios).

O sufixo formou nova palavra, ampliando o sentido da palavra primitiva, mas não houve mudança de classe gramatical: brônquio (substantivo) + ite = bronquite (substantivo).

Morfemas, Prefixos e Sufixos

Veja agora como dominar os Sentidos dos Sufixos

 

Resumo de Prefixos e Sufixos

Quer entender um pouco mais sobre o assunto? Confira essa videoaula da professora Mercedes, escolhida para você:

Vamos praticar Prefixos e Sufixos:

01. ENEM (2009)


Instrução: as questões de números 01 e 02 referem-se à charge acima:

Sobre a linguagem de Chico Bento e de seu pai, pode-se afirmar que:

a) contém erros que evidenciam os reflexos do mau uso da língua pelos meios de
comunicação.
b) demonstra ignorância acerca das classes gramaticais do português.
c) representa a variedade rural do português brasileiro falado.
d) é reflexo do péssimo ensino do português nas escolas.
e) é um modo de se comunicar totalmente inaceitável em qualquer região do Brasil,
independentemente do nível de instrução formal do falante.

02. Se Chico Bento chamasse seu pai de “paizinho”, poderíamos afirmar que o
substantivo denotaria:

a) tamanho.
b) ironia.
c) ênfase.
d) afetividade.
e) elogio.

03. (Ita – SP) Considere as seguintes significações:

“Novos ângulos” “governo de poucos”
“som agradável” “dor de cabeça”
Escolha a alternativa cujas palavras traduzem os significados apresentados acima:

a) pentágono, plutocracia, eufonia, mialgia
b) eneágono, oligarquia, eufonia, cefalalgia
c) non-angular, democracia, cacofonia, dispneia
d) eneágono, aristocracia, sinfonia, cefalalgia
e) hendecágono, monarquia, sonoplastia, cefaleia

04. A palavra tijolinho tem na sua estrutura mórfica os seguintes elementos:

a) Prefixo, radical
b) Sufixo, radical
c) Radical, sufixo
d) Prefixo, radical, sufixo.
e) Radical, vogal de ligação, sufixo.

05. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela em que ocorrem dois prefixos que dão ideia de negação:

a) Impune, acéfalo.
b) Pressupor, ambíguo
c) Anarquia, decair.
d) Importar, soterrar
e) Ilegal, refazer.

Gabarito:

1 – A charge utiliza a variedade linguística falada em determinadas regiões do Brasil (por exemplo, localidades de Minas Gerais), a qual é válida, pois, além de atender à função precípua da língua – comunicação, constitui uma das variantes existentes no português do Brasil. Alternativa correta letra C.

2 – O sufixo “inho”, além de denotar tamanho pequeno, coloquialmente, pode exprimir afeto ou intensidade (Mora pertinho.). Resposta certa letra D

3 – Alternativa B

4 – Alternativa C

5 – Alternativa A

Os textos e exemplos acima foram preparados pela professora Su, com base em manuais gramaticais. A maioria dos exemplos são do Livro “A Gramática para Concursos Públicos”, do professor Fernando Pestana. A professora é Licenciada Plena em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
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