Teste seus conhecimentos sobre Kant com exercícios do Enem e de vestibulares! São 10 questões com gabarito e um resumo para relembrar de suas principais ideias!
Immanuel Kant foi um filósofo alemão muito influente na história do pensamento ocidental. Por isso, suas ideias costumam cair no Enem e nos vestibulares. Confira nosso resumo sobre o filósofo e, em seguida, responda às questões sobre Kant!
Resumo sobre Kant
Immanuel Kant nasceu na cidade de Königsberg na Prússia (atual Alemanha), em 1724. Suas reflexões ocorreram no contexto do Iluminismo – tema que, inclusive, é discutido em suas obras.
Kant deu origem a uma corrente filosófica chamada de Criticismo, que pretendia encerrar o conflito entre o Racionalismo e o Empirismo. O Criticismo busca os limites daquilo que pode ser conhecido, de modo se
utilizar das noções apriorísticas da doutrina racionalista para fundamentar conceitos primordiais da nossa existência. Ao mesmo tempo, se vale das noções empíricas para fundamentar os conhecimentos a posteriori.
Essa corrente filosófica faz uma análise crítica da realidade, que foi divida por Kant em três grandes obras: “A Crítica da Razão Pura”, a “Crítica da Razão Prática” e a “Crítica do Juízo”. De agora em diante, vamos focar nesta última obra.
Kant e os Juízos
O Enem e os vestibulares costumam cobrar alguns conceitos elaborados por Kant sobre como nós conhecemos as coisas. São eles:
- Analítico a priori (relacionada ao Racionalismo);
- Sintético a posteriori (relacionada ao Empirismo);
- Sintético a priori.
Para começarmos a entender o que cada um deles significa, precisaremos pegar emprestado das Linguagens os conceitos de sujeito e predicado.
Imagine a seguinte frase: “O retângulo tem quatro lados”. Essa frase te informa algo novo ou o predicado (tem quatro lados) apenas reforça uma característica inerente ao sujeito (retângulo)?
Nesse caso, para a filosofia kantiana, o sujeito e o predicado são iguais. Isso porque não pode haver um retângulo que não tenha quatro lados. Assim, não há nenhuma informação nova, apenas o reforço lógico de uma reflexão feita pela razão.
Dessa maneira, a informação racional reforça algo. Por isso, esse tipo de pensamento se refere ao racionalismo. Portanto, o analítico a priori ocorre quando o predicado reforça uma característica inerente ao sujeito.
Por outro lado, o sintético a posteriori está ligado ao empirismo, ou seja, a informações obtidas por meio de experiências. Assim, nesses casos, o predicado informa algo novo sobre o sujeito. Por exemplo: “A casa é verde”. Ser verde não é uma característica natural de todas as casas. Portanto, esse é um juízo sintético a posteriori.
Por fim, para entender o juízo sintético a priori, podemos tomar como exemplo a Física enquanto área de conhecimento. Os físicos trabalham tanto com fenômenos que podem ser verificados por meio de experimentos quanto com elementos que são lógicos e universais.
Vídeo sobre Kant e os juízos
A fim de entender melhor esses conceitos e se preparar para as questões sobre Kant, confira a videoaula do professor Alan:
Questões sobre Kant
Por fim, resolva as questões que já caíram no Enem e vestibulares, e confira o gabarito no final:
Sumário do Quiz
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(ENEM MEC/2014)
Numa época de revisão geral, em que valores são contestados, reavaliados, substituídos e muitas vezes recriados, a crítica tem papel preponderante. Essa, de fato, é uma das principais características das Luzes, que, recusando as verdades ditadas por autoridades, submetem tudo ao crivo da crítica.
KANT, I. O julgamento da razão. In: ABRÃO, B. S. (Org.) História da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
O Iluminismo tece críticas aos valores estabelecidos sob a rubrica da autoridade e, nesse sentido, propõe
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(ENEM MEC/2013)
Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento malogravam-se com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento.
KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste-Guibenkian, 1994 (adaptado).
O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido como revolução copernicana da filosofia. Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(ENEM MEC/2012/2ª Aplicação)
Um Estado é uma multidão de seres humanos submetida a leis de direito. Todo Estado encerra três poderes dentro de si, isto é, a vontade unida em geral consiste de três pessoas: o poder soberano (soberania) na pessoa do legislador; o poder executivo na pessoa do governante (em consonância com a lei) e o poder judiciário (para outorgar a cada um o que é seu de acordo com a lei) na pessoa do juiz.
KANT, I. A metafísica dos costumes. Bauru: EDIPRO, 2003.
De acordo com o texto, em um Estado de direito
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UECE/2020/Janeiro)
As seguintes máximas exemplificam a solução apresentada por Immanuel Kant na formulação do princípio supremo da moralidade:
“Age como se a máxima de tua ação se devesse tornar, pela tua vontade, em lei universal da natureza”.
“Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca simplesmente como meio”.
KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70.1997.
Essas máximas são imperativos categóricos, sobre os quais é correto afirmar que
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UFSC/2020)
Em relação ao prefácio e à introdução à segunda edição da Crítica da Razão Pura, escrita por Immanuel Kant, é correto afirmar que, para Kant:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UFU MG/2018/Julho)
De acordo com o pensamento do filósofo Immanuel Kant (1724-1804), os juízos a priori são todos analíticos e os juízos a posteriori são todos sintéticos.
Assinale a alternativa que define corretamente as noções de juízo analítico e juízo sintético.
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UEL PR/2018)
Leia o texto a seguir.
Rochedos audazes sobressaindo-se por assim dizer ameaçadores, nuvens carregadas acumulando-se no céu, avançando com relâmpagos e estampidos, vulcões em sua inteira força destruidora, furacões com a devastação deixada para trás, o ilimitado oceano revolto, uma alta queda d’água de um rio poderoso etc. tornam nossa capacidade de resistência de uma pequenez insignificante em comparação com o seu poder. Mas o seu espetáculo só se torna tanto mais atraente quanto mais terrível ele é, contanto que, somente, nos encontremos em segurança; e de bom grado denominamos estes objetos sublimes, porque eles elevam a fortaleza da alma acima de seu nível médio e permitem descobrir em nós uma faculdade de resistência de espécie totalmente diversa, a qual encoraja a medir-nos com a aparente onipotência da natureza.
(KANT, I. Crítica da Faculdade do Juízo. Trad. Antonio Marques e Valério Rohden. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. p. 107.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o juízo de gosto e o sublime na estética moderna, particularmente em Kant, assinale a alternativa correta.
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(Unioeste PR/2018)
O filósofo alemão Immanuel Kant formulou, na Crítica da Razão Pura, uma divisão do conhecimento e acesso da razão aos fenômenos. Fenômenos não são coisas; eles nomeiam aquilo que podemos conhecer das coisas, através das formas da sensibilidade (Espaço e Tempo) e das categorias do entendimento (tais como Substância, Relação, Necessidade etc.). Assim, Kant afirma que o conhecimento humano é finito (limitado por suas formas e categorias). Como poderia haver, então, algum conhecimento universalmente válido? Ele afirma que tal conhecimento se formula num “juízo sintético a priori”. Juízos são afirmações; o adjetivo “sintéticos” significa que essas afirmações reúnem conceitos diferentes; “a priori”, por sua vez, indica aquilo que é obtido sem acesso à experiência dos fenômenos, antes deles e para que os fenômenos possam ser reunidos em um conhecimento que tenha unidade e sentido.
Com base nisso, indique a alternativa CORRETA.
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UEM PR/2017)
“O propósito desta crítica da razão especulativa pura consiste na tentativa de reformular o procedimento habitual da metafísica, propondo-nos deste modo uma completa revolução em relação a esta segundo o exemplo dos geômetras e pesquisadores da natureza. Ela é um tratado do método e não um sistema da própria ciência; ainda assim desenha o contorno total da metafísica, tanto no que respeita seus limites quanto à estrutura interna total de seus membros”.
(KANT, I. Crítica da razão pura. In: MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p. 111).
A partir do texto citado, é correto afirmar que o projeto da crítica de Kant
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(Unicentro PR/2018)
“Não é possível aprender qualquer filosofia; […]só é possível aprender a filosofar, ou seja, exercitar o talento da razão, fazendo-a seguir os seus princípios universais em certas tentativas filosóficas já existentes, mas sempre reservando à razão o direito de investigar aqueles princípios até mesmo em suas fontes confirmando-os ou rejeitando-os.”
(KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 407).
Sobre o processo do filosofar, considere as afirmativas abaixo e assinale a alternativa INCORRETA.
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