10 vezes que a Ucrânia caiu no Enem e vestibulares
Entenda a invasão dos russos na Ucrânia por meio de questões do Enem e dos vestibulares e saiba o que você precisa estudar sobre o tema para se preparar para as provas!
Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia iniciou operações militares de invasão ao território da Ucrânia. No entanto, a origem do conflito é mais antiga, e teve importantes desdobramentos em 2014. Naquela ocasião, a Crimeia, território ucraniano, foi anexado pela Rússia.
A partir de então, as questões sobre o tema passaram a aparecer com frequência no Enem e nos vestibulares. Confira 10 vezes em que a Ucrânia já foi cobrada em questões, e revise o conteúdo com nosso resumo e videoaulas!
Origens da invasão da Ucrânia
Para começar a entender quais os interesses da Rússia na Ucrânia, precisamos voltar até o fim da Guerra Fria. Durante o conflito, o território ucraniano fazia parte da União Soviética. No entanto, com a dissolução da URSS em 1991, a Ucrânia torna-se independente.
Com a saída da União Soviética, o país começa a se aproximar da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e da União Europeia. Dessa forma, acabou criando uma forma de oposição à Rússia, que vê com desconfiança a aproximação da Otan ao seu território. Os russos sentiram que sua posição hegemônica no leste europeu estava ameaçada.
Em 2013, a Ucrânia ainda buscava aproximação com o Ocidente e distanciava-se cada vez mais da influência da Rússia. Contudo, o presidente ucraniano da época, Viktor Yanukovich, recuou nas negociações que levariam o país a entrar para a União Europeia. De acordo com Yanukovich, ele estava sendo pressionado pelas autoridades russas.
Mas, a medida provocou descontentamento da população ucraniana, que era favorável ao ingresso na União Europeia. Por isso, milhares de ucranianos realizaram protestos na capital, Kiev, para defender a aproximação do país com a Europa. Como resposta, Yanukovich acabou renunciando.
Em contrapartida, no leste do país, um movimento separatista ganhou força. Grupos de duas regiões, a Crimeia e parte do Donbass, defendiam a anexação do território pela Rússia.
Assim, Vladimir Putin, presidente russo, enviou tropas para a Crimeia em 2014. Além disso, realizou um referendo popular que apontou que 97% da população da região preferia a separação da Ucrânia e anexação pela Rússia. Por esse motivo, a Rússia incorporou o território do país vizinho.
Entretanto, a legitimidade do plebiscito é questionada pela Ucrânia e pela ONU. Portanto, o resultado não é reconhecido internacionalmente.
Videoaula
Até o momento, o tema mais cobrado nas questões do Enem e vestibulares é sobre o conflito de 2014. Contudo, a partir de 2022, a invasão da Ucrânia também deve começar a aparecer em algumas provas. Então, não deixe de assistir a aula do professor Carrieri para entender as motivações políticas e econômicas da guerra:
Questões sobre a Ucrânia
Saiba de que forma a Ucrânia cai nas provas com a nossa lista de questões:
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Os termos “conflitos congelados” ou “conflitos adormecidos” se relacionam, normalmente, a territórios cujas populações possuem características culturais e étnicas diferentes daquelas de seus governantes e às quais estão submetidas e, por isso almejam mais autonomia, ou até a independência política. Na região da ex–União Soviética alguns conflitos com essas características se apresentam. Sobre o que foi dito, assinale a alternativa CORRETA.
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(ENEM MEC/2020/Aplicação Digital)
Entenda a crise na Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e dois líderes da Crimeia assinaram, em março de 2014, um acordo para tornar a República Autônoma parte da Rússia. O tratado foi assinado dois dias após o povo da Crimeia aprovar em um referendo a separação da Ucrânia e a reunificação com a Rússia. A votação foi condenada por Kiev e pela comunidade internacional, que a considera ilegítima.
A justificativa para o acordo descrito fundamentava-se na ideia de
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(ESPM SP/2019/Julho)
A história de desentendimentos entre Rússia e Ucrânia no mar de Azov, onde fica o estreito de Kerch, vem de muito antes da revolução que derrubou o então presidente ucraniano Viktor Yanukovich e abriu uma crise sem precedentes entre os dois países, em 2014.
No fim do ano de 2018, em um perigoso incidente, três navios da marinha da Ucrânia entraram em águas territoriais russas e realizaram manobras, sendo então atacados pela frota russa.
Sobre a tensa relação entre Rússia e Ucrânia e a crise envolvendo os dois países, é correto assinalar que:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UFJF MG/2017)
A disputa entre a Rússia e a Ucrânia pelo controle da Crimeia se agravou em fevereiro de 2014. No início de março, após a queda do então presidente ucraniano Victor Ianukovici, Moscou enviou tropas para a República Autônoma da Crimeia através do Mar Negro. Em 16 de março, a sua população aprovou por referendo a sua independência da Ucrânia, não reconhecida pelos EUA e pela União Europeia. No dia seguinte, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou decreto reconhecendo a independência da península.
Sobre a península da Crimeia, pode-se afirmar que:
I. é uma região estratégica para a Rússia, pois lhe fornece acesso ao Mar Negro, facilitando o controle do canal que liga o Mar Negro ao Mar de Azov.
II. cerca das 2 milhões de pessoas que residem na península da Crimeia, mais da metade se considera de origem russa e, inclusive, fala russo no dia a dia.
III. cerca de 1/3 das exportações russas de gás à União Europeia passam pela Crimeia, e a Europa importa da Rússia cerca de um terço do gás que consome.
Assinale a opção CORRETA:
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A anexação à Rússia da região ucraniana destacada na imagem provocou a seguinte situação geopolítica:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(Fac. Medicina de Petrópolis RJ/2015)
O tratamento midiático dos acontecimentos recentes na Ucrânia veio confirmar que, para uma parte da diplomacia ocidental, as crises não trazem mais uma assimetria entre os interesses e as percepções de atores dotados de razão, mas se constituem como a batalha final em que o Bem e o Mal disputam o sentido da história. A Rússia se presta maravilhosamente a essa encenação, que tem o mérito da simplicidade.
ZAJEC, O. A obsessão antirrussa. Le Monde Diplomatique Brasil, ano 7, n. 81, abr. 2014. p. 18.
No recente episódio em que a região da Crimeia é anexada pela Rússia, uma assimetria de interesses confronta a decisão desse País à ação geoestratégica
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(IFRS/2015)
Assinale a alternativa que expressa a relação histórica existente entre o conceito de Guerra Fria e o contexto atualmente vivido na Ucrânia.
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UERJ/2015)
Rússia formaliza anexação da Crimeia
A Rússia anexou formalmente a Península da Crimeia a seu território, depois de um duro discurso do presidente Vladimir Putin em meio a pesadas críticas aos E.U.A., à União Europeia e ao governo interino da Ucrânia. Nesse discurso que antecedeu a assinatura da anexação da Crimeia, Putin destacou a questão como vital para os interesses russos. Segundo ele, o Ocidente “cruzou uma linha vermelha” ao interferir na Ucrânia. “A Crimeia sempre foi e é parte inseparável da Rússia”, declarou o presidente.
Adaptado de estadao.com.br, 18/03/2014.
O evento abordado na reportagem está simultaneamente associado ao presente e ao passado dos povos envolvidos.
Para explicar essa ação russa em relação à Crimeia, são fundamentais os seguintes interesses do atual governo Putin:
Correto
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Incorreto
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Sobre a recente crise no leste europeu, é CORRETO afirmar que:
Correto
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(ENEM MEC/2020/2ª Aplicação)
TEXTO I
A intervenção da Rússia na crise no Leste da Ucrânia reacendeu a tensão entre os aliados da Otan e Moscou. Os EUA informaram que pretendem instalar armamento pesado no Leste da Europa, plano criticado pelo governo russo. Em resposta, a Rússia anunciou o reforço de seu arsenal nuclear, novos mísseis balísticos intercontinentais, descritos como “capazes de superar sistemas de defesa mais avançados”.
Os Estados Unidos e seus aliados não vão deixar a Rússia “nos arrastar de volta ao passado”, disse o secretário de Defesa dos Estados Unidos em um discurso em Berlim, dia 22 de junho de 2015, quando acusou o governo russo de tentar recriar uma esfera de influência da era soviética.
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