Teste seus conhecimentos sobre Max Weber com exercícios do Enem e de vestibulares! São 10 questões com gabarito e um resumo para relembrar de suas principais ideias!
Assim como Émile Durkheim e Karl Marx, Max Weber foi um dos fundadores da Sociologia e procurou compreender as transformações sociais que ocorreram com a Revolução Industrial. Quer ver o que sabe sobre o sociólogo? Responda aos exercícios sobre Max Weber!
Resumo sobre Max Weber
Max Weber (1864-1920) foi um pensador alemão do século XIX que elaborou uma importante teoria sobre o surgimento do capitalismo.
Diferente de Karl Marx, Weber dava maior importância ao indivíduo enquanto agente. Ele enxergava-o como principal ator no processo de mudança social que levou ao sistema capitalista.
Weber afirmava que era preciso compreender o significado que as pessoas atribuem aos seus comportamentos, e somente deste modo seria possível compreender a sociedade.
O pensamento de Max Weber
Confira a estrutura da sociologia weberiana com a professora Anna Amorim, do canal do Curso Enem gratuito. Ela explica quais são as diferentes ações sociais, o que é racionalização do mundo moderno e por que a Reforma Protestante é um dos principais elementos das teorias de Weber:
Weber elaborou o conceito de ação social por acreditar que as motivações das ações dos indivíduos em seu convívio diário era o que determinaria os rumos dos processos de mudança social. O pensador define ação social como uma conduta do ser humano com significado subjetivo que orienta seu comportamento racional, tendo em vista a ação do outro ou outros.
A Sociologia de Max Weber busca compreender o sentido dessa ação, como se desenvolve e os efeitos da conduta de um ou mais indivíduos em relação ao outro, ou seja seu caráter social.
As ações dos seres humanos podem ser previsíveis quanto mais forem racionais. Pensando deste modo, Weber constrói 4 tipos puros de ação social:
- Racional com relação a fins;
- Racional com relação a valores;
- Tradicional;
- Afetiva.
Trata-se de um modelo de conduta, construído pelo pensador para que se possa compreender as relações sociais racionais. Assim, a partir delas poderíamos interpretar, até certo limite, outras conexões de sentido, as afetivamente condicionadas e as que sofrem influências irracionais.
Veja as Teorias do Trabalho na ótica de Weber, Marx e Durkheim
Complete a sua revisão de sociologia com as abordagens diferenciadas de Karl Marx, de Emile Durkheim, e de Max Weber sobre o mundo do trabalho e as relações sociais que se estabelecem dentro dele.
Para saber mais sobre cada uma delas, confira o conteúdo que está depois dos exercícios sobre Max Weber.
Exercícios sobre Max Weber
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(PUCCamp SP/2015)
Segundo Gilberto Freyre, em Casa-Grande e Senzala o pater familias brasileiro, como seu similar da Antiguidade Clássica, seria todo-poderoso; por outro lado, não buscaria a vida ativa, mas, do mesmo modo que o indivíduo do capitalismo moderno, a proteção de sua propriedade e da política é, de certa forma, híbrida em relação a Aristóteles e a John Locke.
(RICUPERO, Bernardo. Sete lições sobre as interpretações do Brasil.
São Paulo: Alameda, 2007. p. 87)Segundo Max Weber, a transferência do poder internacional dos reinos ibéricos -Portugal e Espanha -para a Holanda e a Inglaterra, ocorrida na passagem do século XVI para o século XVII, deveu-se ao fato de estes países terem
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(UEG GO/2009)
Os autores clássicos das Ciências Sociais, Émile Durkheim e Max Weber, definem como objeto de estudo da Sociologia, respectivamente:
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UFRN/1997)
Max Weber caracteriza o feudalismo como aquele sistema em que “o poder senhorial se integra com três elementos distintos: a posse da terra (senhoria dominial); a posse dos seres humanos (servidão); e a apropriação de direitos políticos (mediante a usurpação ou a enfeudação), particularmente do poder judicial”.
WEBER, M. História econômica geral. Apud ARRUDA , José Jobson de História antiga e medieval. 16. ed. São Paulo: Ática, 1993. p. 355.
Com base nessa definição, pode-se concluir que:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UCB DF/2016)
O termo capital era usado, em latim, como adjetivo. Na expressão pars capitalis debiti, por exemplo, significava “a parte principal de um débito”. Com o tempo, a palavra passou a ser sinônimo de “conjunto de bens em comércio ou na produção”. No século 17, começou a ser usada como substantivo e sinônimo de “riqueza, valor; um cabedal, a maior expressão da riqueza do homem”.
COTRIM, Gilberto. História global: Brasil e geral. Vol. 2. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2013, com adaptações.
Quanto ao modo de produção capitalista, assinale a alternativa correta.
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UCB DF/2016)
Há autores que afirmam que um dos motivos de a América Anglo-Saxônica (Estados Unidos e Canadá) ter se desenvolvido mais que a América Latina seria em razão do protestantismo.
VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição. Ensino médio. Vol. 3. São Paulo: Ática, 2013, com adaptações.
Considerando a relação entre capitalismo e protestantismo, assinale a alternativa correta.
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UEG GO/2016)
Leia o texto a seguir.
O desenvolvimento do racionalismo econômico é parcialmente dependente da técnica e do direito racionais, mas é ao mesmo tempo determinado pela habilidade e disposição do homem em adotar certos tipos de conduta racional prática […]. As forças mágicas e religiosas e as ideias éticas de dever nelas baseadas têm estado sempre, no passado, entre as mais importantes influências formativas de conduta.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1981. p. 09.
Uma das mais conhecidas explicações sobre a origem do capitalismo é a do sociólogo alemão Max Weber, que postula a afinidade entre a ética religiosa e as práticas capitalistas. Essa relação se mostra claramente na ética do
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UNIUBE MG/2016)
Leia com atenção:
Lembra-te que o dinheiro é procriador por natureza e fértil. O dinheiro pode gerar dinheiro, e seus rebentos podem gerar ainda mais, e assim por diante. Cinco xelins investidos são seis, reinvestidos são sete xelins e três pence, e assim por diante, até se tornarem cem libras esterlinas. Quanto mais dinheiro houver, mais produzirá ao ser investido, de sorte que os lucros crescem cada vez mais rápido.
(Benjamin Franklin [1736] Apud WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. SP: Companhia das Letras, 2004, p. 43)
As palavras de Benjamin Franklin, no século XVIII, evidenciam uma característica particular da infl uência da religião protestante na colonização inglesa. Essa infl uência foi analisada pelo sociólogo alemão Max Weber como uma importante contribuição para o desenvolvimento de algumas economias capitalistas modernas. A relação entre o protestantismo e a ação colonizadora inglesa na América foi marcada, principalmente, pelo(a):
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UEL PR/2015)
Leia o texto a seguir.
Lembra-te de que tempo é dinheiro; aquele que pode ganhar dez xelins por dia por seu trabalho e vai passear, ou fica vadiando metade do dia, embora não despenda mais do que seis pence durante seu divertimento ou vadiação, não deve computar apenas essa despesa; gastou, na realidade, ou melhor, jogou fora, cinco xelins a mais.
(WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Pioneira; Brasília: UNB, 1981, p.29.)
O conselho de Benjamin Franklin é analisado por Max Weber (1864-1920) na obra A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.
Com base nessa obra, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a compreensão weberiana sobre o sentido da conduta do indivíduo na formação do capitalismo moderno ocidental.
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(ENEM/2015)
A crescente intelectualização e racionalização não indicam um conhecimento maior e geral das condições sob as quais vivemos. Significa a crença em que, se quiséssemos, poderíamos ter esse conhecimento a qualquer momento. Não há forças misteriosas incalculáveis; podemos dominar todas as coisas pelo cálculo.
WEBER, M. A ciência como vocação. In: GERTH, H.; MILLS, W. (Org.).
Max Weber: ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado).Tal como apresentada no texto, a proposição de Max Weber a respeito do processo de desencantamento do mundo evidencia o(a)
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UEL PR/2011)
A F-1 começou a perder as características que encantaram gerações nos anos 1990 quando o salto tecnológico tornou o piloto quase um coadjuvante no cockpit. “Os carros de corrida são equipamentos e não mais automóveis. No volante, há mais de 100 botões. O condutor virou um operador de máquinas”, reclama Bird Clemente, 72 anos, primeiro brasileiro a guiar, profissionalmente, um carro de corrida. No passado, esse esporte dependia muito mais do talento do piloto para regular um carro. Hoje, espremido no cockpit como mais um funcionário de um negócio que movimenta bilhões de dólares, o piloto cumpre religiosamente as regras do mercado.
(Adaptado de: CARDOSO, R.; LOES, J., O Esporte Perdeu. Revista Isto É, 4 ago. 2010, ano 34, n. 2125, p. 84-85.)
A lógica do esporte e da fruição é englobada pela lógica do mercado. A importância dada ao negócio (negar o ócio), conforme análise de Max Weber em sua “Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, revela que
I. o trabalho atende às regras do mercado, destacando a prevalência do negócio, em razão da necessidade de produção capitalista.
II. a dimensão religiosa, presente nos primórdios do capitalismo, na figura do protestantismo de orientação luterana, valoriza o caráter sagrado da atividade fabril, em detrimento do trabalho braçal.
III. o negócio, quando praticado de acordo com os preceitos divinos, viabiliza a distribuição igual e solidária das riquezas produzidas.
IV. o ato de negociar, próprio do comércio, depende da força produtiva, conectada à divisão social do trabalho no mundo secularizado.Assinale a alternativa correta.
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Tipos de ação social em Weber
A ação racional com relação a fins é aquela em que se quer atingir um objetivo específico. Para atingir esse fim há um planejamento que se utiliza de meios necessários e adequados que são avaliados e combinados do seu próprio ponto de vista. Ações científicas ou econômicas são alguns exemplos. A conexão entre os fins e os meios serão mais racionais caso não haja a interferência de afetos.
Na ação racional com relação a valores o agente atua não levando em conta os fins. No entanto, está a serviço de suas próprias convicções, guiado por valores que inspiram sua conduta. Nesta ação o agente estará, por exemplo, cumprindo um dever, uma exigência de seu próprio senso de dignidade, uma crença religiosa, moral, política ou movido a valores como a honestidade, honra, justiça, etc.
A ação afetiva é quando não há motivação racional. Portanto, o agente é inspirado pelas emoções imediatas, como medo, orgulho, vingança, entusiasmo, paixão, etc. Ou seja, atitudes que podem levar a pessoa a destruir algo precioso para si ou a produzir uma obra de arte, por exemplo.
Esta ação é diferente da racional orientada por valores, já que nesta última o agente planeja, segue um certo direcionamento, agindo de forma racional.
Por fim, na ação tradicional o sujeito é guiado pelos hábitos e costumes arraigados, reagindo a estímulos habituais. Por exemplo: o casal que batiza seu filho mesmo estando descomprometido com a religião.
Fonte: http://pt.slideshare.net/alisonunes/a-sociologia-de-max-weber
Essas categorias auxiliam a compreensão do sentido que um sujeito atribui a sua ação e seu significado social. Podemos utilizá-las para analisar inúmeras ações sociais como comprar, casar, ir à igreja, etc.
Dominação no pensamento de Weber
Weber entende que o social constrói-se a partir das ações dos agentes, por meio das relações sociais. Pensando deste modo, o que faz com que a vida social perdure? O que faz os sujeitos darem um sentido determinado as suas ações, e que esta conexão perdure com regularidade?
O pensador acredita que estas questões podem ser explicadas pelo que acredita estar no centro da organização social: a dominação.
A dominação para Weber é um estado de coisas em que a vontade do dominador ou dominadores influencia os atos do dominado ou dominados, como se estes tivessem adotado por si mesmos o conteúdo do mandato. Todas as esferas da ação social são influenciadas pela dominação.Dominação. Fonte: http://www.temporamagazine.com/wp-content/uploads/vi%C3%B1eta.jpg