Teste seus conhecimentos sobre Descartes com exercícios do Enem e de vestibulares! São 10 questões com gabarito e um resumo para relembrar de suas principais ideias!
René Descartes é o principal nome da corrente filosófica do Racionalismo. Suas ideias foram tão importantes que embasaram o pensamento de vários filósofos ocidentais. Por isso, é uma presença frequente nas questões do Enem e dos vestibulares. Confira um resumo e uma lista de questões sobre Descartes para testar seus conhecimentos!
Racionalismo é uma palavra que vem do latim ratio, que significa razão. Utilizamos a palavra “razão” em vários contextos dentro da nossa língua. Mas, para a Filosofia, mais especificamente a teoria do conhecimento (como podemos conhecer as coisas), a razão humana é a fonte de qualquer verdade.
De modo geral, para os racionalistas, alguns princípios lógicos fundamentais nascem conosco, ou seja, são inatos. Eles acreditam que os nossos sentidos podem nos induzir ao erro. Por isso, a razão seria nossa única fonte de verdadeiro conhecimento.
Um pensador que foi destaque nesta linha de raciocínio foi o francês René Descartes (1596-1650). É dele a famosa frase “penso, logo, existo”, que colocou a razão no primeiro plano dentro do movimento amplo do Iluminismo.
Você já deve ter ouvido falar que a dúvida é importante para o aprendizado e que, quando questionamos, estamos procurando entender determinado assunto. Para a Filosofia, a dúvida é o ponto inicial para buscar o conhecimento, é a curiosidade que surge diante do que é novo, do que é diferente.
Descartes, como filósofo, pensava assim também. Inclusive, ele afirmava que para conhecer a verdade é preciso, de início, colocar todos os nossos conhecimentos em dúvida. Em outras palavras, precisamos questionar tudo e analisar criteriosamente se existe algo na realidade de que possamos ter plena certeza.
No entanto, a dúvida cartesiana, como também ficou conhecida, tinha como princípio abandonar qualquer tipo de crença cuja verdade possa ser contestada. Descartes começou submetendo suas crenças a uma série de argumentos céticos cada vez mais rigorosos, questionando como podemos ter certeza da existência de qualquer coisa.
Por meio da dúvida metódica, Descartes descobriu uma crença da qual ele não podia duvidar: a própria existência. Cada um de nós pensa ou diz: “sou, existo” e, quando pensamos ou afirmamos isso, não podemos estar errados.
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Para concluir sua revisão, confira o aulão do professor Alan no Curso Enem Gratuito. Em seguida, teste seus conhecimentos com a lista de questões sobre Descartes.
Questões sobre Descartes
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(ENEM MEC/2021)
A filosofia é como uma árvore, cujas raízes são a metafísica; o tronco, a física, e os ramos que saem do tronco são todas as outras ciências, que se reduzem a três principais: a medicina, a mecânica e a moral, entendendo por moral a mais elevada e a mais perfeita porque pressupõe um saber integral das outras ciências, e é o último grau da sabedoria.
DESCARTES, R. Princípios da filosofia. Lisboa: Edições 70, 1997 (adaptado).
Essa construção alegórica de Descartes, acerca da condição epistemológica da filosofia, tem como objetivo
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(ENEM MEC/2020/2ª Aplicação)
Na primeira meditação, eu exponho as razões pelas quais nós podemos duvidar de todas as coisas e, particularmente das coisas materiais, pelo menos enquanto não tivermos outros fundamentos nas ciências além dos que tivemos até o presente. Na segunda meditação, o espírito reconhece entretanto que é absolutamente impossível que ele mesmo, o espírito, não exista.
DESCARTES, R. Meditações metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado).
O instrumento intelectual empregado por Descartes para analisar os seus próprios pensamentos tem como objetivo
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(ENEM MEC/2019)
TEXTO I
Considero apropriado deter-me algum tempo na contemplação deste Deus todo perfeito, ponderar totalmente à vontade seus maravilhosos atributos, considerar, admirar e adorar a incomparável beleza dessa imensa luz.
DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
TEXTO II
Qual será a forma mais razoável de entender como é o mundo? Existirá alguma boa razão para acreditar que o mundo foi criado por uma divindade todo-poderosa? Não podemos dizer que a crença em Deus é “apenas” uma questão de fé.
RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
Os textos abordam um questionamento da construção da modernidade que defende um modelo
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(ENEM MEC/2016)
Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo, embora nossa memória possua todas as demonstrações feitas por outros, se nosso espírito não for capaz de resolver toda espécie de problemas; não nos tornaríamos filósofos, por ter lido todos os raciocínios de Platão e Aristóteles, sem poder formular um juízo sólido sobre o que nos é proposto. Assim, de fato, pareceríamos ter aprendido, não ciências, mas histórias.
DESCARTES, R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o conhecimento, de modo crítico, como resultado da
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(ENEM MEC/2015)
Após ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, eu sou, eu existo, é necessariamente verdadeira todas as vezes que a enuncio ou que a concebo em meu espírito.
DESCARTES, R. Meditações. Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
A proposição “eu sou, eu existo” corresponde a um dos momentos mais importantes na ruptura da filosofia do século XVII com os padrões da reflexão medieval, por
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(ENEM MEC/2014)
É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida.
SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).
Apesar de questionar os conceitos da tradição, a dúvida radical da filosofia cartesiana tem caráter positivo por contribuir para o (a)
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(ENEM MEC/2014)
Uma vez que a razão me persuade de que devo impedir-me de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis tanto quanto àquelas que nos parecem manifestamente ser falsas, o menor motivo de dúvida que eu nelas encontrar bastará para me levar a rejeitar todas.
DESCARTES, R Meditações de Filosofia Primeira. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado).
Ao introduzir a dúvida como método, Descartes busca alcançar uma certeza capaz de re-fundar, sobre princípios sólidos, a ciência e a filosofia. Seu procedimento teórico indica
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(ENEM MEC/2013)
TEXTO I
Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável.
DESCARTES, R. Meditações concernentes a Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado).
TEXTO II
É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida.
SILVA, F.L. Descartes. a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).
A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, para viabilizar a reconstrução radical do conhecimento, deve-se
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(Unesp SP/2021)
Mas eu me persuadi de que nada existia no mundo, que não havia nenhum céu, nenhuma terra, espíritos alguns, nem corpos alguns; me persuadi também, portanto, de que eu não existia? Certamente não, eu existia, sem dúvida, se é que eu me persuadi ou, apenas, pensei alguma coisa. Mas há algum, não sei qual, enganador mui poderoso e mui ardiloso que emprega toda a sua indústria em enganar-me sempre. Não há pois dúvida alguma de que sou, se ele me engana; e, por mais que me engane, não poderá jamais fazer com que eu nada seja, enquanto eu pensar ser alguma coisa. De sorte que, após ter pensado bastante nisto e de ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, penso, logo sou, é necessariamente verdadeira, todas as vezes que a enuncio […].
(René Descartes. Meditações, 1973.)
Segundo o texto, um dos pontos iniciais do método de Descartes que o levou ao cogito (“penso, logo sou”) foi
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UECE/2019/Julho)
“O bom senso é a coisa do mundo melhor partilhada […] o poder de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso, que é propriamente o que se denomina o bom senso ou a razão, é naturalmente igual em todos os homens; e, destarte, […] a diversidade de nossas opiniões não provém do fato de serem uns mais racionais do que outros, mas somente de conduzirmos nossos pensamentos por vias diversas e não considerarmos as mesmas coisas.”
DESCARTES, René. Discurso do método, I. Tradução de J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Abril Cultural, Coleção Os Pensadores.
Tomando-se por base o que diz Descartes na citação acima, explica-se a diversidade de opiniões em que
I. alguns são mais racionais do que os outros.
II. usamos de modos distintos nossa razão.
III. as emitimos sobre coisas diferentes.
Estão corretas as complementações contidas em
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