Revise o conteúdo de introdução à genética e teste os seus conhecimentos com exercícios do Enem e vestibulares sobre genes, cromossomos e alelos!
Genética é um conteúdo básico de Biologia para o Enem, o Encceja e os vestibulares. É um dos conteúdos que mais caem em todas as provas. E, uma das melhores formas de se preparar, é ver agora o resumo e responder as questões sobre o assunto. Então confira o nosso resumo e a lista de exercícios sobre genética!
Resumo sobre genética
Quando você ouve falar de hereditariedade, provavelmente logo relaciona o tema com o DNA. No entanto, a herança genética só foi relacionada a esta molécula especial no início do século passado.
Mas, tudo começa mesmo com as Leis de Mendel, com os experimentos de cruzamentos entre ervilhas verdes ou ervilhas amarelas.
A Primeira Lei de Mendel
Veja agora, com a professora de biologia Juliana Evelyn Santos
Conclusões da Primeira Lei de Mendel:
- Todos os organismos possuem um par de fatores responsável por cada característica que apresenta;
- Os fatores de cada característica são recebidos dos pais e cada um dos pais contribui com um fator do par;
- Quando um indivíduo possui dois fatores diferentes, geralmente apenas um deles pode se manifestar (o dominante) e o outro ficar “escondido” ou inativado (o recessivo);
- Os fatores geralmente não se misturam e nos gametas eles aparecem em doses simples.
Partindo dos estudos de Gregor Mendel (que você pode conferir no final do post), cientistas descobriram que a maioria dos organismos é formada por células 2n.
No nosso caso, nosso código genético completo (2n) está dividido em 46 pedaços de DNA – os cromossomos. Destes, 23 vieram do pai e 23 da mãe do indivíduo, formando 23 pares de cromossomos homólogos.
Quando dizemos que os nossos cromossomos formam 23 pares, estamos nos referindo à homologia entre eles. Ou seja, cada par de cromossomos possui um cromossomo vindo de cada genitor, sendo que os cromossomos que formam cada par trazem genes para as mesmas características genéticas, porém podem trazer informações diferentes.
Confira agora com a professora Claudia Aguiar, do canal do Curso Enem gratuito:
Entenda o que são os alelos
Geneticamente dizemos, então, que cada gene pode ter “alelos” diferentes, ou seja, informações diferentes para uma mesma característica. 
Por exemplo, a sequência de DNA que condiciona olhos claros e a sequência para olhos escuros, são alelos para o mesmo par de genes, localizados na mesma posição (mesmo lócus) nos cromossomos homólogos e que produzirão resultados para a mesma característica – a cor dos olhos.
Embora os alelos, neste e em outros casos, estejam controlando as mesmas características, eles podem ter resultados diferentes.
Por uma questão de convenção, usamos a primeira letra do caráter recessivo para denominar os alelos: o alelo recessivo recebe a letra minúscula e o dominante a maiúscula. No caso da cor dos olhos, por exemplo, utilizamos a letra “a” de “azul” para nomear os alelos para cor de olhos.
Como o alelo para cor azul é recessivo, chamamo-lo de “a”. Já o alelo para cor castanha é dominante, por isso é chamado de “A”.
Fundamentos de genética
Para saber mais sobre os fundamentos da genética, confira o vídeo do Curso Enem Gratuito com a professora Juliana! Se você quiser se aprofundar sobre os experimentos e leis de Mendel, pode conferir o conteúdo que está logo depois dos exercícios sobre genética.
Esta é apenas a primeira videoaula da revisão sobre genética. Não deixe de conferir os demais no fim do post!
Exercícios sobre genética
Em seguida, confira como o conteúdo de genética aparece no Enem e nos vestibulares com nossa lista de exercícios:
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Gregor Mendel e a genética
Antes mesmo das descobertas sobre o DNA, as leis básicas que regem a hereditariedade nos seres vivos já começaram a ser desvendadas pelo monge e botânico austríaco Gregor Mendel.
Ao logo de sua vida, Mendel realizou vários experimentos onde observou a herança de caracteres biológicos em plantas. Utilizando principalmente ervilheiras (plantas que dão ervilhas), ele demonstrou que as plantas transmitiam suas características seguindo padrões estatisticamente simples .
Mendel utilizou as ervilheiras por terem fácil cultivo, produzirem muitas sementes e terem um ciclo de vida curto. Outra vantagem na utilização das ervilhas é que elas poderiam apresentar características variáveis na cor e no formato, por exemplo.
Mendel observou as diferentes características das ervilhas e supôs que cada característica apresentada pela planta deveria ter um “fator” que produzia esta cor. Veja bem, ele chamou de “fator” o que anos depois viria a ser chamado de gene, que é um trecho do DNA que produz determinada característica.
Gregor Mendel e as ervilhas amarelas e verdes
Em um dos experimentos que realizou, Mendel cruzou plantas que produziam ervilhas amarelas com plantas que produziam ervilhas verdes. Antes de realizar este experimento, ele selecionou ao longo de algumas gerações plantas que só produziam sementes amarelas, assim como plantas que só produzissem sementes verdes.
Com estas plantas, Mendel realizou cruzamentos artificiais em que ele pegava o pólen de uma variedade de ervilha e aplicava-os no gineceu (parte feminina) de outra planta. Essas primeiras plantas foram chamadas de geração Parental ou P.
As sementes resultantes desse cruzamento geraram plantas cujas ervilhas eram todas amarelas, chamadas de geração F1. Como a geração F1 foi produzida a partir de plantas com duas características diferentes, a geração F1 desse cruzamento foi também considerada por Mendel como híbrida.
Então, você, assim como Mendel naquela época, deve estar pensando: ué, mas onde foi parar a característica verde? Para responder a esta pergunta, Mendel cruzou os indivíduos híbridos.
O resultado desse cruzamento (geração F2) foi muito interessante: foram produzidas 75% de sementes amarelas e 25% de sementes verdes. Ou seja, uma proporção de 3 sementes amarelas para 1 verde.
O aparecimento de sementes verdes mostrou a Mendel que o fator para a produção de ervilhas verdes não havia desaparecido durante o primeiro cruzamento e sim que ele não teria conseguido se expressar. A partir dessa ideia, Mendel passou a chamar o fator para a ervilha amarela de “dominante” e o fator para a ervilha verde de “recessivo”. Nasciam os fundamentos das Leis de Mendel.
A 1ª Lei de Mendel
A partir de seus experimentos, Gregor Mendel levantou algumas hipóteses:
Esta última conclusão ficou conhecida como 1ª Lei de Mendel ou lei da segregação de um par de fatores.
Continue estudando sobre genética com nossa aula completa sobre a 2ª Lei de Mendel!
