Veja quais são e como atuam os diferentes tecidos vegetais. Confira o Meristema Primário, o Meristema Secundário e os Tecidos de Revestimento com aula gratuita, exemplos, dicas e vídeos de revisão para o Enem e o Encceja. Vem!
Os tecidos vegetais podem ser divididos em meristemas e tecidos permanentes. Os meristemas são os tecidos vegetais responsáveis pelo crescimento das plantas. Já os tecidos permanetes são tecidos diferenciados e já especializados em determinadas funções dos vegetais.
Os tecidos permanentes são originados a partir dos tecidos meristemáticos. Ih… Ficou difícil? Que nada! O Blog do Enem te ajuda a revisar os Meristemas e os tecidos vegetais e arrasar nas questões do Enem e dos vestibulares.
Meristemas ou tecidos embrionários: Muitas espécies de plantas que você conhece crescem basicamente de dois jeitos: longitudinalmente (no comprimento) e/ou transversalmente (em espessura). Para isso, haverá dois grandes grupos de tecidos: os meristemas primários, responsáveis pelo crescimento longitudinal , e meristemas secundários, que realizam o crescimento transversal.
Meristemas primários
Apesar de os meristemas serem chamados também de tecidos embrionários, eles não são encontrados apenas nos embriões dos vegetais. Podemos encontrar meristemas primários nas extremidades de caules e raízes.
Há três tipos de meristemas primários: a protoderme (que origina a epiderme), o meristema fundamental (que origina os parênquimas e tecidos de sustentação) e o procâmbio (que forma os tecidos de condução). Veja na imagem a seguir a localização destes tecidos na raiz de uma planta.
Meristemas secundários
Os Meristemas Secundários são os tecidos relacionados com o crescimento transversal do vegetal. Esse tipo de crescimento ocorre basicamente em gimnospermas e angiospermas dicotiledôneas. As células dos meristemas secundários surgem a partir de desdiferenciação (células de tecidos adultos readquirem a alta capacidade de divisão).
Assim, as células da casca se tornam um meristema secundário chamado de felogênio, enquanto células do interior, do cilindro central, formam o câmbio. O felogênio, internamente se diferencia em um tecido chamado de feloderma e, externamente, em súber.
Já o câmbio formará os tecidos de condução: internamente forma o xilema e externamente o floema. Veja a posição destes tecidos vegetais no esquema a seguir:Dica 3: Aproveite para revisar as Gimnospermas com uma excelente aula do professor Artur Ramos e dicas quentíssimas do Blog do Enem!
Sistema de revestimento
Há dois tipos de tecidos de revestimento – a epiderme e o súber. A epiderme é principalmente encontrada em estruturas jovens e folhas e, em geral, contém apenas uma camada de células vivas e aclorofiladas.
Nas partes aéreas da planta (como as folhas) as células da epiderme possuem uma camada de cutina (denominada cutícula), especialmente desenvolvidas em plantas de regiões secas, pois impede a perda de água para o ambiente. Já o súber é formado de várias camadas de células (pluriestratificado).
As células do súber são mortas, ocas e altamente impregnadas de um lipídeo chamado de suberina. O súber é o que conhecemos popularmente como “casca da árvore”. O súber do carvalho sobreiro (Quercus suber) é coletado para produzir rolhas e é conhecido popularmente como cortiça.E aí, conseguiu revisar os tecidos vegetais?
Dica 1: Que tal revisar os vegetais mais simples do planeta? Então veja este post sobre as Briófitas com uma divertida aula da Khan Academy!
Para concluir sua revisão, veja esta super videoaula do professor Artur Ramos sobre os meristemas e os tecidos de revestimento:
E aí, curtiu o vídeo? Legal, não é mesmo?
Veja também as Formações Vegetais no Brasil
Resumo simples e rápido com o professor Carrieri, do Curso Enem Gratuito.
Agora, para você ficar fera e saber tudo sobre histologia vegetal, fique ligado(a) no resumão que preparamos para você:
Dica 2: Estude também as pteridófitas com dicas da professora Juliana Evelyn dos Santos e videoaula do professor Artur Ramos:
Agora, que tal testar seus conhecimentos?
1) (Fatec – 1992) Nos vegetais encontramos tecidos responsáveis pelo crescimento da planta por meio de mitose. Estes tecidos são chamados
a) parênquimas.
b) esclerênquimas.
c) meristemas.
d) colênquimas.
e) floema e xilema.
Resposta: C
2) (Puc 2005) A organização do corpo dos vegetais é bem diferente da organização do corpo dos animais. A maior parte dessas diferenças deve ser interpretada como adaptação ao modo autotrófico de vida que caracteriza os vegetais, em oposição ao modo heterotrófico dos animais. Assim, podemos afirmar:
a) As células vegetais são formadas por parede espessa, que dão resistência e sustentação às diferentes partes da planta, constituindo os chamados tecidos de sustentação, representados pelos vasos condutores de seiva.
b) Revestindo os vegetais, há estruturas que fornecem proteção mecânica e, nas plantas terrestres, evitam a desidratação, como a epiderme (nas folhas e nas partes jovens do caule e da raiz) e o súber (nas células mais velhas do caule e da raiz).
c) As Briófitas, as Pteridófitas, as Gimnospermas e as Angiospermas desenvolveram um sistema de transporte de seiva bruta e elaborada através de tecidos condutores de seiva, representados pelos vasos lenhosos e liberianos.
d) A água e o gás carbônico usado na fotossíntese para produzir glicídios e outros compostos orgânicos, são distribuídos para todo corpo da planta, pelos vasos liberianos.
e) Há tecidos que fabricam diversas substâncias úteis à planta, como o néctar que atrai aves e insetos polinizadores, favorecendo a fecundação cruzada entre os indivíduos vegetais, permitindo, assim, a manutenção do padrão genético da espécie, sem provocar alterações fenotípicas.
Resposta: B.