Indivíduo, Sociedade e Socialização: resumo de Sociologia

Relembre tudo sobre Indivíduo, Sociedade e Socialização nesta aula preparatória para Sociologia Enem. Estude conosco para o Exame Nacional do Ensino Médio!

Aprenda mais sobre sociologia nesta aula sobre Indivíduo, sociedade e socialização. Chegou a hora de mergulhar mais um pouco numa nova área de conhecimento que, embora muito próxima à filosofia, tem características que lhe são próprias: a sociologia.

Começamos lembrando que a relação entre a filosofia e a sociologia tem a ver, especialmente, com o olhar crítico sobre a realidade. Veja no resumo em vídeo com a professora Heloísa Domingues, do canal do Curso Enem Gratuito,  O que é a Sociologia: 

A sociologia, como toda ciência, tem um objeto de estudo que se divide ou desdobra-se em várias dimensões.

As Dimensões da Sociologia

Ou seja, o campo da sociologia encontra-se estruturado por vários tópicos, assim podemos reconhecer áreas como: sociologia do trabalho, sociologia da educação, sociologia da arte, dos mercados financeiros, da família, das organizações, dos movimentos sociais, entre outros temas.

Ela também tem um método ou metodologia para realizar as pesquisas; desta maneira as investigações realizadas na área da sociologia são geralmente empíricas, ou seja, trabalham sobre fenômenos ou eventos da vida cotidiana.

Pretendemos, ao final de nossas, não só ter conhecido e compreendido o conteúdo e os conceitos que vamos estudar, mas também exercitar uma maneira de pensar e refletir sobre os fenômenos da nossa vida de uma maneira mais crítica.

O Processo de Socialização

Confira agora com o professor Fábio Luiz Pereira, do canal do Curso Enem Gratuito, o que são as Instituições Sociais e como é o processo de Socialização:

Lembrando sempre que o principal intuito da sociologia é “desnaturalizar” as experiências de todos os dias. Isto quer dizer questionar aquelas coisas que parecem naturais, ou seja, perguntar-nos por que as coisas são dessa maneira e por que não são de outra.

Por exemplo, vocês se perguntaram alguma vez por que, na hora de entrar numa sala de aula da escola, os alunos já sabem onde vão se sentar e onde vai sentar-se o professor? Ou por que as pessoas ficam bravas quando alguém faz de conta que não viu a fila do ônibus e a fura?

Vamos tentar compreender um pouco melhor como são estabelecidas algumas regras na sociedade, de que maneira as pessoas apreendem essas “maneiras de se comportar” e a influência que isso tem no desenvolvimento da nossa vida, lembrando que a sociologia estuda as relações sociais entre os indivíduos e as instituições.

Veja as regras do convívio e do controle social na Sociologia

Resumo gratuito com a professora Anna Amorim, do canal Curso Enem Gratuito.

Então… Agora, vamos lá!

Da postura filosófica à Sociologia

Você já percebeu que muitas pessoas repetem as mesmas coisas sem se darem conta do que estão fazendo? Do mesmo modo muitas pessoas fazem coisas que outras não fariam ou não aprovariam se elas fossem feitas. Você, por exemplo: o que você gosta de fazer que é comum às outras pessoas? O que você gosta de fazer que a maioria das pessoas não gosta de fazer?

É fácil de pensar, por exemplo: música, algo que praticamente todas as pessoas gostam; política, algo que nem todas as pessoas gostam, mas todos nós praticamos; e por aí se seguem outros exemplos: trabalho, esportes, reuniões, greves, violência, segurança, saúde pública, educação, etc.

Você já parou para pensar que todas estas coisas expressas no exemplo acima são feitas por nós, seres humanos, ou seja, estas coisas só acontecem porque vivemos em sociedade. Segundo o sociólogo Émile Durkheim (1858/1917), todas essas “coisas” são o objeto de estudo da Sociologia, uma das ciências que compõem o campo de estudo das Ciências Sociais. Durkheim chama estas “coisas” de “fatos sociais”.

Dica 1 – Relembre sobre os Imperativos de Kant, Ética Discursiva e Bioética nesta aula preparatória para prova de Filosofia Enem – https://blogdoenem.com.br/etica-e-moral-parte-2-filosofia-enem/

Os fatos sociais seriam fruto das relações sociais que todos nós mantemos uns com os outros e com as instituições que compõem um Estado ou uma cultura. Basicamente podemos dizer que, se não houver relação social entre indivíduos, não existirá sociedade. Sim, dizemos isso porque as características que nos tornam seres humanos são adquiridas pelo convívio com outros seres humanos que em coletivo nos ensinam a agir de determinada forma.

Resumo sobre Émile Durkheim na sociologia

Muito bom este resumo sobre Emile Durkheim.

Os Fatos Sociais

Por exemplo: seus pais lhe ensinaram muitas das coisas que você sabe, mas eles também um dia foram ensinados pelos seus avós. Hoje, ao ler este texto da aula, você está recebendo informações e isso marca esta ideia de que as relações sociais só ocorrem porque existe uma interação entre os indivíduos. Isso significa dizer que as relações sociais são dinâmicas e elas se transformam de acordo com as necessidades de cada cultura que compõe uma sociedade.

Estes exemplos podem ser comprovados empiricamente, ou seja, por meio da observação e da experimentação. Como? De um modo simples: Nós vamos à escola, estudamos com outras pessoas, moramos em centros urbanos ou rurais, dependemos de outras pessoas que sabem fazer certas coisas as quais não dominamos, pois, como afirma Aristóteles (384 a.C/ 322 a.C): “o homem nasceu para viver em sociedade”.

Assim, o seu convívio com outros seres humanos é imprescindível para que você adquira, por meio da educação e das relações sociais, todos os significados que dão sentido ao mundo em que você vive. Porém, algum dia você parou para pensar se existem pessoas que, em algum momento de suas vidas, foram privadas do convívio social?

Não, nós não estamos falando de pessoas que por algum motivo cometeram um crime, foram julgadas, condenadas e presas. Não se trata disso, mesmo porque estas pessoas, ainda que privadas da liberdade que nós usufruímos, mantêm-se em contato com outras pessoas que se encontram na mesma situação delas.

Sociologia Enem

Sociedade

Existem algumas maneiras pelas quais todos nós nos comportamos e que temos aprendido ao longo da nossa vida. Trata-se das maneiras “corretas” de fazer as coisas, de falar com outras pessoas e de solucionar os problemas que aparecem cotidianamente.

Compreender esse fenômeno foi o principal objetivo de grandes pensadores que hoje são considerados “os pais” da sociologia. Ou seja, como é possível que as pessoas convivam harmoniosamente numa sociedade? Ou, de outra maneira, por que as pessoas vivem em sociedade? E é uma pergunta muito interessante.

Dica 2 –  Relembre tudo sobre Ética e Moral (Parte 1) em mais esta aula preparatória para a prova de Filosofia Enem. O Exame Nacional do Ensino Médio está chegando! – https://blogdoenem.com.br/etica-e-moral-filosofia-enem/

Podemos utilizar o conceito de sociedade para fazer referência a um conjunto de pessoas que vivem juntas e que compartilham uma cultura, uma língua, noções sobre o bem e o mal, sobre beleza, regras de convivência, entre outras coisas, como bem explica Giddens no seu livro “Manual de Sociologia”.

Em sentido amplo podemos fazer referência à sociedade brasileira ou à sociedade inglesa. Mas também podemos usar o termo para grupos menores que ainda assim compartilhem os mesmos elementos mencionados.

Um dos grandes autores da sociologia, Emile Durkheim (1958-1917), tentou compreender e explicar a possível convivência entre as pessoas por meio da análise das “conexões entre elas”. O que ele denominou laço social. Este autor entendia que existiam relações entre as pessoas que não variavam, ou seja, que não dependiam delas, mas eram iguais para quase todos.

Era o caso das relações no trabalho, dos casais, entre pais e filhos. E por isso ele sempre pensou em termos gerais sobre o conjunto de pessoas, ou seja, em termos de sociedade(s).

Este autor percebeu que em algumas sociedades antigas ou tradicionais, esse laço social surgia a partir do trabalho e ofícios que as pessoas tinham, da família ou famílias, dos casamentos e uniões, e as relações entre amos e vassalos. Em sociedades industriais ou modernas, essas relações entre as pessoas vão mudar junto com as instituições.

Pensemos aqui que o termo instituição, no sentido amplo, refere-se: à família e ao matrimônio, à forma do Estado, às formas de contratação do trabalhador, ao fim das relações do tipo amo e vassalo, entre outros.

O que Durkheim descobriu é que, nas sociedades tradicionais, as relações entre as pessoas podiam ser entendidas como similares ou invariáveis em relação às pessoas. Isso vai mudar nas sociedades industriais ou modernas, onde vão começar a aparecer variações de cada uma dessas relações, as famílias vão ser diferentes, as formas de trabalho também, a religião das pessoas, entre outras coisas.

Dica 3 –  Revise sobre os aspectos sociológicos do Trabalho, sobre Taylorismo, Fordismo e Toyotismo nesta aula preparatória para a prova de Filosofia Enem – https://blogdoenem.com.br/o-trabalho-aula-de-revisao-para-filosofia-enem/

Outro autor considerado um fundador da sociologia, Max Weber (1864-1920), no seu livro “Economia e Sociedade”, vai compreender de outra maneira a sociedade e as maneiras pelas quais as pessoas se comportam nela. Ele se interessou muito mais nas ações das pessoas para, a partir delas, compreender as relações sociais. Ele construiu um conceito central: ação social. Assim procurou identificar as ações que as pessoas realizam pensando ou tendo como referência as outras pessoas.

Trata-se aqui das ações que mencionamos previamente, por exemplo: liberar o assento do ônibus para uma mulher grávida ou pedir licença para as outras pessoas, cumprimentar os nossos conhecidos na rua. A ideia de Weber é que, a partir do estudo das ações que as pessoas realizam pensando em outros, é possível compreender as regras e valores que todos compartilham.

Ou seja, os fenômenos cotidianos da nossa vida, sejam interações entre duas pessoas como uma aula na escola ou qualquer outro exemplo, são compreensíveis desde duas perspectivas: uma macro, aquela pensada por Durkheim, colocando a ênfase no nível geral, ou pode ser desde uma perspectiva micro como Weber, pensando na maneira pela qual cada pessoa se comporta na hora de interagir com (e pensando em) outra.

Vários pesquisadores têm combinado as perspectivas micro e macro, tentando compreender vários níveis das sociedades e das relações sociais, mas sempre lembrando as transformações históricas das sociedades, assim como das instituições que nelas se desenvolvem.

Vamos aprofundar melhor nas próximas aulas, mas agora podemos dar uma refletida rápida sobre o tema, pensando que antes era muito comum que os pais decidissem o casamento dos filhos. Em grande parte, a missão da mulher era ter muitos filhos e ficar em casa enquanto o esposo saía para trabalhar. Também era normal que uma pessoa tivesse o mesmo trabalho a vida inteira, sem mudar de ocupação. Da mesma maneira, as pessoas moravam a vida inteira nas mesmas cidades. E havia tipos de relações, como a do amo e vassalo, que já não existem há muito tempo.

Precisamos entender que a mudança de um tipo de sociedade tradicional para moderna ou industrial, por exemplo, não tem a ver somente com a quantidade de pessoas que a conformam. Claro que, enquanto o tempo foi passando e as condições de vida foram melhorando, cada vez mais pessoas nascem e vivem por mais tempo. Entretanto, as mudanças das sociedades também têm a ver com as relações sociais, os costumes e estilos de vida.

Indivíduo e socialização

Como já falamos acima, o conceito de sociedade exige compreender que as pessoas compartilham determinados códigos ou maneiras de conversar, se entender e interagir. Vamos pensar melhor isto aqui. Quando nós temos um problema com outra pessoa, vamos supor na fila do mercado, normalmente vamos tentar nos entender conversando.

Por outro lado, todo mundo sabe que, se estamos no ônibus e há um passageiro idoso, é um gesto amável de nossa parte oferecer o assento para ele sentar. Essas atitudes são maneiras de interagir que fomos assimilando em diferentes momentos da nossa vida. São coisas que nossos pais nos ensinaram, mas também aprendemos na escola, com colegas de turma.

Também praticando esportes, como o futebol, aprendemos a respeitar as outras pessoas e as normas, uma vez que não podemos simplesmente agir conforme nossa vontade, pois o jogo tem regras a serem respeitadas.

A pergunta central é: como é que uma pessoa vai aprendendo esse tipo de coisas? Quem ensina para as crianças esses códigos de comportamento? Quem avalia quando uma pessoa não respeita as regras na nossa vida cotidiana? Para responder essas perguntas é necessário trabalhar com outras noções.

O conceito de indivíduo faz referência a cada pessoa que faz parte de uma sociedade, reconhecendo que todos têm liberdade para decidir sobre suas ações, assim como têm o conhecimento sobre as coisas que fazem. Na sociologia, vários autores (como Beck, Bauman e Giddens) definem o indivíduo – ou seja, a pessoa – como a célula da sociedade que, junto a outros indivíduos, forma um conjunto histórico social diferente. Cuidado!

Uma sociedade não é simplesmente um conjunto de indivíduos, cada uma tem características que as tornam diferentes entre si. Ou vocês acham que podemos dizer que a sociedade brasileira é igual à sociedade americana? Trata-se de um conjunto de pessoas vivendo juntas, compartilhando muitas coisas entre si, num momento histórico e em espaço geográfico específico.

Cada indivíduo é diferente. Cada um de nós tem uma história, uma identidade, uma religião, uma maneira de compreender a amizade, o amor, etc. Assim, todos têm a sua individualidade, ou seja, a capacidade, liberdade e direito de ser diferente. Isso nos faz únicos e exclusivos, o que é basicamente a definição de indivíduo (GIDDENS, 2000). E

m parte, quer dizer que cada um de nós pode escolher sobre grande parte dos aspectos da nossa vida. Essa maneira de pensar o indivíduo é uma categoria ou conceito sociológico utilizado para compreender as sociedades modernas, ou seja, aquelas nas quais a liberdade do indivíduo tem crescido comparativamente às sociedades tradicionais.

Mas aqui aparece outra pergunta interessante. Se a nossa liberdade é cada vez maior e cada um de nós pode escolher o que fazer e o tipo de vida que quer ter, então o que temos em comum? Ou seja, como é possível aquela convivência harmoniosa entre os indivíduos? A resposta é que todos nós, ao longo da vida, temos passado pelo processo de socialização.

O processo de socialização tem um caráter de longo prazo e denomina todas as experiências da nossa vida que, progressivamente, têm servido para que incorporássemos as regras, códigos e noções compartilhadas entre pessoas ao nosso conhecimento. Aquilo que a sociedade entende por bem e mal, as maneiras de compreender a família, as relações entre pessoas, a liberdade e várias outras noções são incorporadas pelo indivíduo nesse longo processo. É preciso lembrar que a socialização não só nos ensina ideias ou formas de pensar, senão também maneiras de nos comportar.

Vamos imaginar uma situação: um homem vai ao banco, acompanhado pela primeira vez do filho pequeno, para utilizar o caixa eletrônico. Mas quando chegam, há uma fila enorme. O homem vai para o final da fila e o filho, sem reparar nas outras pessoas, vai direto para o caixa. O pai o chama e explica para ele que há uma fila de pessoas que chegaram antes e que é preciso esperar e respeitar a vez de todo mundo. Eis aí um exemplo de socialização, pois agora o filho já sabe que o correto é respeitar as filas em cada ocasião.

O mencionado processo é realizado pelas instituições (como a família, a escola, a Igreja, a faculdade, entre outras), mas também é realizado junto a outras pessoas. Em outros termos, nós temos uma grande escola, onde aprendemos as regras da sociedade juntos, com nossos colegas de aula, com nossos pais, com os colegas do trabalho, com os professores, com as pessoas na rua. Por meio de inúmeras experiências e interações vamos incorporando todo esse conhecimento que foi socialmente criado e renovado. Vamos aprendendo ao longo da nossa vida, assim como vamos também ensinando para os nossos filhos, irmãos, amigos e até, às vezes, para nossos pais.

Desafios

Questão 1

Temos visto de maneira ampla que as sociedades variam com o tempo. Essas variações referem-se não só à população, senão também às relações sociais que nela se desenvolvem. Algumas relações sociais vão mudar de tipo, outras vão deixar de existir, outras vão tornar-se mais amplas.

Apresento-lhes aqui uma imagem do ENEM 2010, Prova amarela, questão 19, que retrata uma cena do cotidiano dos escravos urbanos. Vamos trabalhar com ela.

image003.jpg

DEBRET, J.B.; SOUZA, L.M. (Org) História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. V. 1, São Paulo: Companhia das letras, 1997.

O tipo de relação socioeconômica de escravos corresponde a:

a) Sociedades tradicionais ou antigas

b) Sociedades modernas ou industriais

c) Aos dois tipos de sociedades

d) Sociedades da época primitiva.

Considerando as observações realizadas sobre o conceito de indivíduo, podemos afirmar que esse conceito é aplicável ao caso de um escravo? É possível reconhecer em sua vida a liberdade de escolher a roupa, o trabalho ou praticar a sua religião?

Questão 2

Vamos ler o seguinte trecho de texto:

É, assim, imprescindível debater com a sociedade um outro conceito de currículo e escola, com novos parâmetros de qualidade. Uma escola que seja um espaço e um tempo de aprendizados de socialização, de vivências culturais, de investimento na autonomia, de desafios, de prazer e de alegria, enfim, do desenvolvimento do ser humano em todas as suas dimensões. Essa escola deve ser construída a partir do conhecimento da realidade brasileira. Nesse processo, é preciso valorizar os avanços e superar as lacunas existentes no projeto político-pedagógico, ou seja, melhorar aquilo que pode ser melhorado.

Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Departamento de políticas de educação infantil e ensino fundamental. Coordenação geral do ensino fundamental. Orientações gerais. Brasília, 2004. p. 11.

Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/noveanorienger.pdf>. Acessado em: 26/05/2012.

A partir do texto citado podemos estabelecer que:

a) A escola é a única instituição para que as crianças aprendam e interiorizem as normas e regras que o processo de socialização tem para nos transmitir.

b) A escola não tem a obrigação de considerar dimensões ou problemáticas externas, já que é somente responsável por aquilo que acontece nas salas de aula e por ensinar o conteúdo curricular estabelecido.

c) A transmissão de conhecimentos sociais, de regras, comportamentos, respeito e atitudes corretas para as crianças acontece no espaço da escola de maneira exclusiva e unilateral do professor para a criança, já que, quando entram na escola, elas desconhecem as maneiras apropriadas de se comportar.

d) A escola é uma das instituições que fazem parte do processo de socialização e, precisamente por isso, deve ser sensível às problemáticas externas, pois as crianças convivem com diversas realidades econômicas e culturais.

Questão 3

Ao longo da aula trabalhamos sobre o processo de socialização. Estabelecemos determinadas características dele, assim como as maneiras nas quais nós o experimentamos. Levando em conta as informações referidas e utilizando como inspiração a imagem aqui colocada, podemos compreender:

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a) Para se converter num adulto responsável é preciso deixar para trás as ideias e pensamentos infantis, já que é necessário assumir outras responsabilidades.

b) O tipo de adulto que somos depende, em grande parte, do tipo de criação que tivemos quando criança, ou seja, os valores que aprendemos, as atividades que praticamos, as pessoas que conhecemos, etc.

c) Todos os adultos gostariam de se comportar como crianças, de maneira livre e sem respeitar as normas, mas não podem fazê-lo por coações externas que os obrigam a se comportar de outras maneiras.

d) Quando alcançamos a fase adulta, temos por finalizado o processo de socialização, tendo assim já assimilado e interiorizado todo o conhecimento social sobre as normas, valores, costumes, etc.

Questão 4

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Questão extra

Temos trabalhado o conceito de indivíduo e a sua relação com as sociedades tradicionais e as modernas ou industriais, no processo de definição daquilo que foi definido como individualidade. Observemos as próximas imagens:

Levando em conta o estudado e utilizando as imagens como ajuda, podemos afirmar que:

a) Nas sociedades modernas o indivíduo não tem chance de escolha nenhuma já que todas as pessoas respondem aos mesmos estereótipos.

b) A música, roupa e as aparências diferentes são expressões de uma liberdade maior que o indivíduo tem nas sociedades modernas.

c) Nas sociedades tradicionais as pessoas também podiam escolher variações nos seus estilos de vida, roupa, gostos e preferências, mas somente se pertenciam aos grupos sociais mais abastados.

d) A necessidade de construir uma identidade própria e diferente também existia nas sociedades tradicionais, só que as pessoas não tinham o direito de escolher.

Você consegue resolver estes exercícios? Então resolva e coloque um comentário no post, logo abaixo, explicando o seu raciocínio e apontando a alternativa correta para cada questão. Quem compartilha a resolução de um exercício ganha em dobro: ensina e aprende ao mesmo tempo. Ensinar é uma das melhores formas de aprender!

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