Gramática: Verbos Impessoais – Resumo de português

Uma boa revisão de Gramática no conteúdo sobre Verbos Impessoais ajuda você nas provas do Colégio, nos vestibulares e no Enem. Veja o resumo com exercícios.

Você já deduziu que os Verbos Impessoais são aqueles que não possuem um sujeito, certo? Isto está claro já na identificação: Verbos Impessoais. Mas a grande questão que reúne a dificuldade de uma boa parte dos alunos é ‘como identificá-los’?

Quais são os verbos que têm esse comportamento ‘impessoal’? No canal do youtube da professora de Gramática Panmela Suelen tem uma aula bem rápida que  explica objetivamente o tema Verbos Impessoais, e que ajuda você a mandar bem.

O resumo começa com uma frase óbvia, e que ajuda você a aprender: Verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Por exemplo, os verbos que tratam os fenômenos naturais: Choveu durante a madrugada, por exemplo.

Assista aqui ap resumo sobre Verbos Impessoais Panmela:

Excelente esta aula da Panmela. Agora, vamos prosseguir.

Outra oportunidade para uma aprendizagem bem direta sobre Verbos Impessoais está no portal Folha Online. O conteúdo foi elaborado pelo professor Dílson Catarino, e está focado para quem vai prestar vestibular ou Enem. No final do post você encontra também um link para exercícios.

Entenda os Verbos Impessoais

Verbos Impessoais: São aqueles que não possuem sujeito. Por isso, eles não têm com quem concordar, ficando, então, obrigatoriamente, na terceira pessoa do singular, com exceção do verbo SER. Confira os exemplos:

a) Verbos que denotam fenômenos da natureza
Exemplos: Choveu ontem à tarde. Geia sempre no Paraná. Esses verbos, quanto à predicação verbal, são intransitivos, pois não possuem complemento.

Caso haja na frase um sujeito claro, mesmo sendo fenômeno da natureza, obviamente o verbo não mais será impessoal. O mesmo acontece se o verbo for usado em sentido figurado.

Em ambos os casos, o verbo concordará com o sujeito. Como no exemplo: Choveram pedras enormes durante a tempestade. (sujeito simples = pedras enormes). “Chovia uma chuvinha fina de resignação” (sujeito simples = uma chuvinha fina de resignação). Choveram papeizinhos sobre os soldados que desfilavam. (sujeito simples = papeizinhos).

b) Verbo fazer, indicando tempo decorrido ou fenômeno da natureza
Exemplos: O Colégio Maxi existe faz quatorze anos. Ontem fez dez anos que ele morreu. Faz noites friíssimas nas serras gaúchas. Nesses casos, o verbo fazer, quanto à predicação, é transitivo direto. O elemento que parece ser sujeito, na verdade é objeto direto.

Confira: Faz noites friíssimas. (noites friíssimas = objeto direto). Em locução verbal, cujo verbo principal seja fazer, indicando tempo decorrido ou fenômeno da natureza, o verbo auxiliar também ficará na terceira pessoa do singular. Exemplo: Deve fazer dez anos que ele morreu.

Dica : Gramática – Teste seus conhecimentos nestes simulados para gramática.

 c) Verbo haver, significando existir ou acontecer ou indicando tempo decorrido

Exemplos: O Colégio Maxi existe há quatorze anos. Há problemas gravíssimos que não conseguimos resolver. O verbo haver, quanto à predicação, é transitivo direto.

O elemento que parece ser sujeito, na verdade é objeto direto.  Confira: Há problemas gravíssimos. (problemas gravíssimos = objeto direto).

Em locução verbal, cujo verbo principal seja haver, significando existir ou acontecer ou indicando tempo decorrido, o verbo auxiliar também ficará na terceira pessoa do singular. Veja: Poderá haver soluções para esses problemas?

Nesse caso, não se deve usar o verbo haver na indicação de tempo decorrido junto com o advérbio atrás. Ou se usa um ou outro.  Exemplos: Há quinze dias eu estive em São Paulo. Quinze dias atrás eu estive em São Paulo.
Com isso, é errado dizer: Há quinze dias atrás eu estive em São Paulo.
Com outros significados, o verbo haver deverá concordar com o sujeito.  Exemplo: Eles hão de entender o caso.

d) com a expressão passar de, indicando horas
Exemplo: Já passa das 10h.

e) com as expressões chegar de e bastar de no imperativo
Exemplo: Basta de baderna, garotos. Esse é o único caso de verbo no imperativo com oração sem sujeito; todos os outros têm sujeito oculto.

f) com o verbo ser, indicando horas, datas e distâncias
Esse verbo, apesar de ser impessoal, não ficará obrigatoriamente na terceira pessoa do singular. Quando indicar horas, o verbo concordará com o numeral a que se refere, veja: São duas horas da tarde. É uma e cinqüenta e dois. Era meio-dia quando ela chegou.

Quando indicar distância, também concordará com o numeral a que se refere: São mais de quinhentos quilômetros de Londrina a São Paulo.

Quando indicar datas, tanto poderá ficar no singular quanto no plural, com exceção do primeiro dia do mês; nesse caso, o verbo ficará apenas no singular: É primeiro de novembro.
É dez de novembro. (= É dia dez de novembro). São dez de novembro. (= São dez dias de novembro).

Veja a Classificação dos Verbos

Antes de concluir a sua revisão veja uma super aula da professora Mercedes com a Classificação dos cinco tipos de Verbos: 1 – Verbo Regular; 2 – Verbo Irregular; 3 – Verbo Defectivo; 4 – Verbo Abundante; 5 – Verbo Anômalo.

É muito boa esta aula. Vale a pena ver de novo.

Dica 4: Gramática – Quando usar Cerca de, Ao invés de, Há menos de
Amanda Enem Literatura
Este post foi elaborado por Amanda Nascimento. Ela é formada em jornalismo pela Unisul. Atualmente é acadêmica do curso de Letras – Português e Literaturas, na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, editora de revistas, e colaboradora do Blog do Enem. Amanda está aqui no Facebook: https://www.facebook.com/amanda.nascimento.9066 .
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