5 exemplos de redações nota mil do Enem 2023

Confira cinco redações nota mil do Enem 2023 e saiba como se preparar da melhor forma para conquistar a nota máxima no exame!

Você já se perguntou o que diferencia uma redação nota 500 de uma redação nota 1000 do Enem? A resposta está nos detalhes. 

Todos os anos, o tema muda. Mas, a estrutura do texto dissertativo-argumentativo e as competências que são avaliadas permanecem iguais. Por isso, analisar textos que obtiveram nota máxima é uma oportunidade incrível de descobrir os segredos por trás dessa conquista. 

Hoje, vamos ler cinco exemplos de redações que alcançaram a nota máxima no último exame. Inspire-se para criar um texto impecável!

Tema da redação Enem 2023

O tema da redação do Enem 2023, “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil“, levantou uma questão complexa da sociedade brasileira. 

A invisibilização do trabalho doméstico e de cuidado, predominantemente realizado por mulheres, revela profundas desigualdades de gênero e sociais.

Para abordar esse tema de forma eficaz, é preciso compreender as diversas dimensões envolvidas e ir além de uma simples definição para se aprofundar nas suas causas e consequências.

Algumas abordagens possíveis eram:

  • Histórico e social: analisar a construção histórica do papel da mulher na sociedade, a divisão sexual do trabalho e as consequências da valorização do trabalho fora de casa em detrimento do trabalho doméstico.
  • Econômico: discutir as implicações econômicas da invisibilização do trabalho de cuidado, como a desvalorização do trabalho feminino e a perpetuação da desigualdade de gênero.
  • Cultural: refletir sobre os estereótipos de gênero e as representações sociais da mulher, que contribuem para a naturalização do trabalho doméstico como uma obrigação feminina.
  • Político: analisar as políticas públicas e as leis que abordam a questão do trabalho de cuidado, identificando suas lacunas e propondo soluções.

Para enriquecer a redação, cabem diversos tipos de repertório, como:

  • Dados estatísticos: apresentar dados sobre a carga horária de trabalho doméstico realizada por mulheres, a diferença salarial entre homens e mulheres e a participação feminina no mercado de trabalho formal.
  • Teorias sociológicas: utilizar conceitos como gênero, patriarcado, divisão sexual do trabalho e socialização para analisar a questão.
  • Legislação: citar leis como a Constituição Federal e a Lei Maria da Penha para fundamentar seus argumentos.
  • Movimentos sociais: referenciar movimentos feministas e outras organizações que lutam pelos direitos das mulheres.
  • Obras literárias e cinematográficas: utilizar exemplos de obras que abordam a temática da desigualdade de gênero e do trabalho doméstico.

Leia também: Redação Enem do Zero: passo a passo para melhorar o seu texto

Redações nota mil do Enem 2023

No total, 60 estudantes atingiram pontuação máxima na redação do Enem 2023. Para quem está se preparando para o exame, ler esses textos ajuda a melhorar o seu próprio texto. 

Maria Laura Klein, de Chapecó (SC)

O livro “Quarto de Despejo: diário de uma favelada”, escrito por Carolina Maria de Jesus na década de 1950, narra as vivências da autora na favela do Canindé e suas dificuldades para obter sozinha o sustento de seus três filhos. De maneira análoga, cerca de setenta anos após a publicação do diário, a realidade enfrentada por Carolina permanece no Brasil contemporâneo, visto que o trabalho de cuidado realizado por mulheres, apesar de extremamente importante para a sociedade nacional, continua invisibilizado. Diante disso, cabe refletir acerca do legado histórico patriarcal e da intensificação das desigualdades para compreender os desafios que impedem a valorização do serviço feminino de assistência.

Nesse contexto, é válido considerar a existência de permanências históricas como o principal fator causador da invisibilidade do trabalho de cuidado exercido por mulheres. Isso ocorre, pois, desde os primórdios do Brasil Colônia, a população feminina tem recebido o status de sexo frágil e, por supostamente não possuírem aptidões para o sustento, tornaram-se encarregadas apenas das tarefas domésticas. Sob essa ótica, é nítido que, duzentos anos depois da superação da condição de colônia, as raízes patriarcais continuam sendo refletidas nas relações modernas brasileiras, uma vez que as mulheres permanecem responsáveis por serviços não remunerados associados à maternidade e à existência de idosos da família, o que resulta na manutenção de estereótipos de gênero e na redução do tempo disponível para a inserção feminina no mercado de trabalho, posto que os trabalhos assistencialistas são – geralmente – exercidos de forma integral. Assim, torna-se evidente que o legado histórico desvaloriza o papel da mulher no cuidado familiar, além de corroborar seu estado de vulnerabilidade devido à falta de remuneração e à dependência financeira de seus maridos.

Ademais, é relevante considerar a ampliação de disparidades sociais como uma consequência direta da problemática do cuidado invisibilizado. De acordo com o escritor brasileiro Ariano Suassuna, o Brasil é uma nação dividida em dois fragmentos: o país dos privilegiados e o país dos despossuídos, sendo a estrutura nacional criada para suprir apenas as necessidades dos primeiros. A partir disso, percebe-se que, em famílias cuja renda não é suficiente para contratar profissionais especializados na assistência de diversos setores sociais, tal tarefa recai sobre as mulheres que compõe o âmbito familiar, o que os condiciona a permanecer na miséria por impossibilitar seu acesso a meios de mudança de vida, como a educação e o emprego remunerado. Logo, é notório que a desvalorização do trabalho de cuidado reforça o pensamento de Suassuna, intensificando a marginalização feminina e a separação dos privilegiados e dos despossuídos.

Portanto, tornam-se claros os desafios enfrentados pela invisibilidade dos serviços de cuidado e a necessidade de combatê-los. Dessa maneira, é imperativo que o Governo Federal atue na criação de subsídios destinados a mulheres que exercem o trabalho assistencialista em tempo integral. Isso deve ocorrer por meio de alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias – redirecionando verbas de forma igualitária para famílias vulneráveis em todo o país -, a fim de reduzir as disparidades sociais e, consequentemente, superar o legado histórico patriarcal que atingiu Carolina Maria de Jess e outros expoentes da população feminina brasileira.

Matheus Almeida Barros, de Paraíso (TO)

Por meio do seu livro “Brasil, país do futuro” – publicado no último século – o escritor austríaco Stefan Zweig expressou a sua confiança de que a nação cresceria e se desenvolveria exponencialmente. Para além disso, nos dias atuais, a sociedade brasileira vivencia uma situação inversa, uma vez que a constante invisibilidade feminina relacionada ao trabalho de cuidado e seus impactos negativos na contemporaneidade não são características de um “país do futuro”. Desse modo, algumas negligências governamentais impulsionam a desvalorização trabalhista de cuidado desempenhado pela mulher brasileira e promovem o desenvolvimento de diversas desigualdades econômicas. Logo, tanto a inefetividade das leis direcionadas ao público feminino quanto a escassez de investimentos na educação capacitiva são suscitadores da problemática.

Em primeiro plano, é imprescindível destacar a baixa eficiência das leis relacionadas ao trabalho da mulher como um fato que potencializa a invisibilidade do esforço doméstico e de cuidados desse grupo. Nesse sentido, o escritor brasileiro Gilberto Dimenstein defende que a legislação brasileira funciona somente no papel e, na prática, é ineficiente. A partir disso, tal tese pode ser comprovada por meio da má aplicação das leis trabalhistas femininas, uma vez que tais documentos não garantem, efetivamente, os direitos fundamentais da mulher, especialmente no âmbito do trabalho, e geram uma dependência dessa parcela ao cuidado doméstico, que é amplamente desvalorizado e, muitas vezes, não remunerado. Logo, tal insuficiência do sistema legislativo promove uma exploração exagerada da população feminina no país.

Além disso, vale ressaltar, ainda, a falta de verbas destinadas à educação como um fator que agrava e desvaloriza o trabalho de cuidado exercido pela mulher brasileira. Nesse sentido, o filósofo esloveno Slavoj Zizek afirma que os políticos liberais modernos priorizam interesses mercadológicos e menosprezam atitudes que beneficiem a coletividade. Dessa maneira, verifica-se uma imprudência estatal que, por sua vez, despreza a importância da educação ao não investir na capacitação feminina, o que impede a entrada desse grupo no mercado de trabalho e obriga a mulher a realizar os desvalorizados “trabalhos de cuidado”. Com isso, atitudes que visem ampliar a qualidade do sistema educacional brasileiro mostram-se amplamente necessárias.

Portanto, vistos os fatores que impactam negativamente na valorização do trabalho de cuidado feminino, medidas são necessárias para combatê-los. Cabe ao governo federal a realização de fiscalizações legislativas e, por meio de inspeções e vistorias em residências de risco, verificar se as leis trabalhistas femininas estão sendo devidamente aplicadas, a fim de garantir a não exploração da mulher doméstica. Ademais, o Ministério da Educação deve, através do FUNDEB – o Fundo Nacional de Educação Básica destinar investimentos às escolas, visando promover uma capacitação geral e inserir as mulheres em um mercado de trabalho justo. Somente assim, o público feminino conquistará a devida visibilidade no âmbito do trabalho.

Maria Luiza Januzzi, de Valença (RJ)

De acordo com a pensadora brasileira Djamila Ribeiro, o primeiro passo a ser tomado para solucionar uma questão é tirá-la da invisibilidade. Porém, no contexto atual do Brasil, as mulheres enfrentam diversos desafios para que seu trabalho de cuidado seja reconhecido, gerando graves impactos em suas vidas, como a falta de destaque. Nesse sentido, essa problemática ocorre em virtude da omissão governamental e da influência midiática.

Dessa forma, em primeiro plano, é preciso atentar para o descaso estatal em relação aos obstáculos enfrentados diariamente por mulheres que trabalham como cuidadoras. Segundo John Locke, “as leis fizeram-se para os homens e não para as leis”. No entanto, a inércia governamental direcionada à tais pessoas não cumpre com o previsto na Carta Magna, visto que a falta de investimento em políticas públicas causa dificuldades no âmbito profissional deste setor – como a desvalorização salarial. Isso contribui para que suas necessidades sejam cada vez mais negligenciadas.

Além disso, a influência dos meios digitais é um fator agravante no que tange ao problema. Para Chimamanda Adichie, mudar o “status quo” – o estado atual das coisas – é sempre penoso. Essa conjuntura pode ser observada no papel que a mídia possui na luta diária de mulheres que exercem o trabalho do cuidado ou doméstico, uma vez que ela auxilia no fortalecimento de uma mentalidade social machista no país. Isso ocasionou o silenciamento da população feminina, enraizando a lógica do patriarcado na sociedade. Diante do exposto, as mulheres perdem a voz na busca por direitos profissionais na área de cuidado, ao ser propagada a ideia de que essa função é sua, e somente sua, obrigação.

Portanto, é necessário que esta situação seja dissolvida. Para isso, o governo, órgão responsável por garantir a condição e existência de todos, deve prover apoio psicológico e financeiro às cuidadoras, por meio de investimentos e pelo exercício das leis, a fim de sanar a vulnerabilidade socioeconômica existente no cotidiano desses grupos. Paralelamente, os meios de comunicação precisam combater a lógica de inferioridade e a concepção machista agregadas a este trabalho. Assim, será possível solucionar esta questão, pois será retirada do cenário de invisibilidade, como propõe Djamila.

Luana Pizzolato, de São Bernardo do Campo (SP)

As décadas finais do século 20, no Brasil, foram marcadas pela presença de movimentos sociais diversos, como o de ruptura das condições de gênero que prejudicavam as mulheres no meio social. Embora as manifestações tenham conquistado direitos, ainda há problemas que assolam o cotidiano feminino das brasileiras, como a invisibilidade do trabalho de cuidado. De fato, essa questão é influenciada pelo sistema capitalista e pela manutenção da visão patriarcal. Logo, é urgente sanar os desafios e enfrentar a problemática.

Diante desse cenário, cabe analisar a relação entre o modelo econômico e a invisibilidade referida. Consoante a tese do sociólogo Karl Marx, os donos de produção, no capitalismo, possuem como fim o maior lucro possível. Nessa perspectiva do autor, nota-se que essa mentalidade econômica ainda rege as relações atuais, incluindo as do Brasil. Desse modo, em um contexto que o trabalho de cuidado não reproduz o capital desejado pelas empresas, esse é invisibilizado e mal remunerado. Portanto, é visível que o sistema capitalista é um entrave na questão sofrida pelas mulheres.

Ademais, a permanência da visão patriarcal acentua o problema dessa invisibilidade. Tal situação é explicada pois, desde o período colonial do Brasil, as mulheres foram designadas a cumprir funções domésticas e de cuidado, já que não eram vistas como capazes de exercer outro ofício. Nesse cenário, ao relacionar com a atualidade, é nítido que essa convenção social do papel da mulher foi mantido como modo de continuar o privilégio dos homens, detentores do poder. Assim, ao passo que esses se consideram superiores, não há uma luta para valorizar o trabalho de cuidado, já que é visto como função intrínseca e obrigatória do gênero feminino.

Em suma, constata-se que mudanças devem ocorrer para enfrentar os desafios da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher. Para isso, cabe ao poder legislativo, na condição de detentor dos meios legais de transformação, criar leis que tornem obrigatória a remuneração digna desse ofício com inclusão no mercado, além de regulamentar sua valorização. Essa proposta deve ser aprovada por meio de um debate na Câmara dos Deputados e tem como fim acabar com a invisibilidade desse trabalho. Feito isso, a questão deixará de ser um problema do corpo social brasileiro.

Rafaela Muller, de Pelotas (RS)

Historicamente, o mundo do trabalho foi dominado pelos homens, restando para as mulheres, principalmente, o trabalho doméstico e de cuidado com a família. Com efeito, no Brasil não foi diferente, e, ainda hoje, existem desafios que precisam ser enfrentados para reduzir a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no país, uma vez que esse grupo da sociedade permanece em situação de exclusão e subserviência no mercado trabalhista. Diante desse cenário, é fundamental compreender as causas desse revés, dentre as quais a desigualdade social e o patriarcalismo enraizado na sociedade são fatores agravantes dessa problemática.

Em uma primeira análise, destaca-se a desigualdade social como um dos desafios a ser enfrentado para amenizar a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. Nesse sentido, a escritora Carolina Maria de Jesus, em sua obra literária “Quarto de Despejo”, escrita em meados do século XX, traz uma denúncia social, com uma visão feminina de uma moradora da favela, na qual retrata a invisibilidade das pessoas que vivem em regiões desprestigiadas pelo poder público e que precisam se submeter a situações degradantes para conseguir sobreviver e não morrer de fome. Sob essa ótica, percebe-se que a desigualdade social gerada pela ausência do amparo estatal para as camadas mais pobres da população acarreta na aceitação de trabalhos mal remunerados e informais, principalmente pelas mulheres. Assim, é fundamental que haja políticas públicas que reconheçam a importância do trabalho de cuidado no país e tragam garantias para essa atividade que será cada vez mais demandada com o envelhecimento da população.

Outrossim, salienta-se que o patriarcalismo enraizado na sociedade brasileira é outro fator que contribui para a falta de visibilidade do trabalho de cuidado desempenhado pela mulher no país, sendo a desconstrução dessa cultura de inferioridade feminina mais um desafio a ser superado para solucionar esse gravame social. Segundo preconiza a Constituição Federal, em seu artigo 3º, é objetivo do Estado a construção de uma sociedade justa e igualitária, sem distinção de gênero, raça, etc. No entanto, as mulheres ainda são prejudicadas quanto aos direitos trabalhistas, recebendo salários menores e não sendo valorizadas especialmente nos trabalhos realizados em ambientes domésticos. Dessa forma, é preciso que haja uma mudança cultural no pensamento patriarcal a fim de ampliar a importância desse trabalho de cuidado feminino com o reconhecimento das garantias constitucionais.

É evidente, portanto, que medidas precisam ser tomadas para solucionar esse problema. Para tanto, o Congresso Nacional, por meio da elaboração de leis específicas, deve criar normas que assegurem a visibilidade do trabalho de cuidado existente no país, executado majoritariamente por mulheres, com a regulamentação de direitos trabalhistas para essa categoria, a fim de que essas trabalhadoras possam ter uma vida digna, uma jornada legal de trabalho e uma remuneração justa que lhes permita ter acesso à moradia, alimentação, saúde e lazer.

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O que as redações nota mil do Enem 2023 têm em comum? 

A nota máxima mostra que um texto atende todas as competências previstas na matriz de referência para redação. 

Nos exemplos acima, todos os participantes:

  1. Apresentaram escrita formal
  2. Compreenderam a proposta da redação
  3. Defenderam um ponto de vista
  4. Demonstraram conhecimentos linguísticos
  5. Elaboraram proposta de intervenção

As redações nota mil do Enem 2023 também se destacaram pela utilização de um repertório cultural diversificado. 

Referências a obras literárias, como “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus, e a filósofos, como Karl Marx e John Locke, enriqueceram as análises. 

A obra de Carolina Maria de Jesus, por exemplo, serviu como ponto de partida para discutir a invisibilidade do trabalho doméstico e as dificuldades enfrentadas pelas mulheres nas classes mais baixas. Já os conceitos filosóficos permitiram uma reflexão mais aprofundada sobre as raízes históricas e sociais da desigualdade de gênero.

Os candidatos demonstraram grande capacidade de construir argumentos sólidos e coerentes, a partir da utilização de dados estatísticos, exemplos concretos e citações de especialistas. 

Repare ainda que os argumentos foram apresentados de forma lógica e organizada, facilitando a compreensão do leitor. A escrita formal, a coesão textual e a utilização de um vocabulário preciso contribuíram para a qualidade das produções.

Todas as propostas de intervenção apresentadas são claras e detalhadas para solucionar o problema da invisibilidade do trabalho de cuidado feminino, como a criação de políticas públicas específicas, a valorização do trabalho doméstico e a promoção de mudanças culturais. 

Agora é a sua vez de dar voz às suas ideias. As redações nota mil do Enem 2023 demonstram que a escrita é um instrumento de transformação social. Inspire-se nos exemplos e construa sua própria história. 

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Melina Zanotto

Melina Zanotto é Jornalista, formada pela Universidade de Caxias do Sul em 2007. De lá para cá, sempre atuou com conteúdo digital em seus mais diversos formatos. Hoje, é redatora da Rede Enem, produzindo textos para o Blog do Enem e Curso Enem Gratuito.
Categorias: Curso Enem Gratuito, Dicas de Estudo, Dicas do Enem, Educação, Enem, Ensino Médio, Redação Enem
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