Para deixar sua Redação Enem em dia com a gramática aprenda quando e como usar a crase. Agora, se você errar, perde pontos preciosos na Redação Enem. Confira abaixo.
Para alguns a Crase é uma dor de cabeça. Como saber quando usar ou não a crase? Vamos recordar o que exatamente é crase, para depois ver os casos que devemos aplica-la.
A Crase nada mais é do que a fusão de dois as (a+a). Crase é o nome do fenômeno, e não do acento. Nós utilizamos o acento grave para indicar que há crase, ou seja, que esse fenômeno acontece. E você precisa estar ligado para não errar a crase na Redação Enem.
O que é a Crase:
A palavra crase é de origem grega e significa “fusão”, “mistura”. Na língua portuguesa, é o nome que se dá à “junção” de duas vogais idênticas.
É de grande importância a crase da preposição “a” com o artigo feminino “a” (s), com o pronome demonstrativo “a” (s), com o “a” inicial dos pronomes aquele (s), aquela (s), aquilo e com o “a” do relativo a qual (as quais). Na escrita, utilizamos o acento grave (`) para indicar a crase.
Complicou? Vamos simplificar!
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Viu como não tem segrado o uso da Crase?
O uso apropriado do acento grave depende da compreensão da fusão das duas vogais. É fundamental também, para o entendimento da crase, dominar a regência dos verbos e nomes que exigem a preposição “a”. Aprender a usar a crase, portanto, consiste em aprender a verificar a ocorrência simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome.
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2 – Como fazer a Introdução da Redação |
3 – Como defender um ponto de vista |
4 – Três técnicas para fazer uma boa Conclusão |
Onde tem Crase?
Observe os exemplos de ocorrência de crase: “Vou a a igreja.”, empregamos a crase: “Vou à igreja.” Aqui temos a ocorrência da preposição “a”, exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar) e a ocorrência do artigo “a” que está determinando o substantivo feminino igreja.
Quando ocorre esse encontro das duas vogais e elas se unem, a união delas é indicada pelo acento grave. Observe os outros exemplos: “Conheço a aluna.” Refiro-me à aluna.
No primeiro exemplo, o verbo é transitivo (conhecer algo ou alguém), logo não exige preposição e a crase não pode ocorrer. No segundo exemplo, o verbo é transitivo indireto (referir-se a algo ou a alguém) e exige a preposição “a”.
Portanto, a crase é possível, desde que o termo seguinte seja feminino e admita o artigo feminino “a” ou um dos pronomes já especificados. Há duas maneiras de verificar a existência de um artigo feminino “a” (s) ou de um pronome demonstrativo “a” (s) após uma preposição “a”:
Dicas para saber se tem crase:
1- Colocar um termo masculino no lugar do termo feminino que se está em dúvida. Se surgir a forma ao, ocorrerá crase antes do termo feminino. Veja os exemplos: Conheço “a” aluna. / Conheço o aluno. Refiro-me ao aluno. / Refiro-me à aluna.
2- Trocar o termo regente acompanhado da preposição a por outro acompanhado de uma preposição diferente (para, em, de, por, sob, sobre). Se essas preposições não se contraírem com o artigo, ou seja, se não surgirem novas formas (na (s), da (s), pela (s),…), não haverá crase.
Veja os exemplos: Penso na aluna. Apaixonei-me pela aluna. Começou a brigar. Cansou de brigar. Insiste em brigar. Foi punido por brigar. Optou por brigar.
Atenção: lembre-se sempre de que não basta provar a existência da preposição “a” ou do artigo “a”, é preciso provar que existem os dois. Então, todo cuidado é pouco com a crase na redação para não perder pontos no Enem.
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