Redação Enem nota 1000: Veja dez modelos de textos premiados

Tirar uma nota alta na Redação faz toda a diferença para vencer as Notas de Corte nas disputas do Sisu e do Prouni. Veja dez exemplos de textos aprovados com nota 1000 na correção oficial, e as dicas para o estilo dissertativo-argumentativo.

Veja os exemplos selecionados com textos dissertativos-argumentativos aprovados pelo MEC na correção oficial. São modelos de Redação Enem Nota 1000 bem estruturados, e que alcançaram a nota máxima. Você também pode chegar lá. Confira também como fazer a redação do Encceja, para tirar o diploma do Ensino Médio em 1 dia. Vem!

Conhecer o que já foi avaliado como uma Redação Enem nota 1000 pode ajudar você na elaboração de suas redações ao longo da preparação para o Enem e o Vestibular. O texto dissertativo-argumentativo tem  que seguir uma estrutura determinada pelo MEC para alcançar uma boa avaliação.

Redação Enem nota 1000

Copiar os textos motivadores não vale, e nem adianta. O fundamental é você ler o enunciado com atenção e capacidade para entender o tema da redação e o que ele propõe. Em seguida, deve fazer o texto observando bem a estrutura de introdução, desenvolvimento e conclusão.

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A melhor vacina para fazer uma boa redação é ler, compreender o que se lê, saber reelaborar argumentar e contra argumentar em relação ao que se leu, e ainda conseguir colocar o seu posicionamento na forma de um texto escrito dentro das normas da língua portuguesa como é corrente no Brasil.

Veja 10 Redações Enem nota 1000

Ana Alice Teixeira (Enem 2022. Tema: Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil)

Na minissérie documental “Guerras do Brasil.doc”, presente na plataforma Netflix, o professor indígena Ailton Krenak propõe a reflexão acerca da dizimação dos povos originários a partir de perspectivas atuais, em que é retratada a história sob o olhar do esquecimento e da violência contra esses povos, a despeito da sua riqueza cultural e produtiva. Essas formas de desvalorização das comunidades tradicionais do Brasil são respaldadas, dentre outros fatores, pela invisibilização histórica desses atores sociais no ensino básico e pelo preconceito que rege o senso comum. Dessa forma, é imprescindível a intervenção sociogovernamental, a fim de superar os desafios mencionados.

Com efeito, cabe destacar a exclusão generalizada dos aspectos históricos e culturais referentes às etnias tradicionais dentro do sistema educacional como fator proeminente à perpetuação da desvalorização do grupo em questão, uma vez que, sendo a escola um dos núcleos de integração social e informacional, a carência de estímulos ao conhecimento dos povos nativos provoca desconhecimento, e consequentemente, o cidadão comum não tem base da informação acerca da indispensabilidade das comunidades originárias à formação do corpo social brasileiro.

 Nesse sentido, os versos “Nossos índios em algumas poucas memórias/Os de fora nos livros das nossas escolas”, da banda cearense Selvagens a Procura de Lei, ilustram a construção do ensino escolar pautada no esquecimento dessa minoria, de maneira a ampliar sua desvalorização. Assim, é constatável a estreita relação entre as lacunas na educação e o fraco reconhecimento dos povos e das comunidades tradicionais.

Ademais, vale ressaltar o preconceito cultivado no ideário popular como empecilho à importância atribuída aos povos nativos, posto que, em decorrência da baixa representatividade em ambientes escolares, como mencionado anteriormente, e do baixo respaldo cultural, marcado por estereótipos limitantes e etnocentristas, isto é, que supõem superioridade de uma etnia em relação à outra, há formação de estigmas sobre pessoas dessas minorias e, por conseguinte, não há o reconhecimento de suas ricas peculiaridade.

 Seguindo essa linha de raciocínio, é possível estabelecer conexões entre a atualidade e a carta ao rei de Portugal escrita por Pero Vaz de Caminha, no momento da chegada dos portugueses ao Brasil, de forma que a perspectiva do navegador em relação ao indígena, permeada de suposta inocência, maleabilidade e passividade, pouco alterou-se na concepção atual, evidenciando a prepotência e a altivez que são implicações da ignorância e do silenciamento das fontes tradicionais. Então, são necessárias medidas de mitigação dessa problemática para o alcance do bem-estar da sociedade.

Em suma, entende-se o paralelo entre a desvalorização dos povos nativos e o apagamento histórico destes, além do preconceito sobre este grupo, de modo a urgir atenuação do cenário exposto.

Para isso, cabe ao Ministério da Educação a ampliação do ensino histórico e cultural do acervo tradicional, por meio da reformulação das bases de assuntos abordados em sala de aula e da contratação de profissionais dessas etnias, com o objetivo de pluralizar as narrativas e evitar a exclusão provocada por apenas uma história, em consonância com o livro da escritora angolana Chimamanda Ngozie Adichie “O perigo da história única”.

Também, é papel dos veículos culturais, como a mídia, a representação ampla e fidedigna desses grupos, com o fito de minorar a visão estigmatizada do que foi construída. Com isso, o extermínio simbólico denunciado por Krenak será minguado.

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Mais uma Redação Enem nota 1000

Lívia de Alencar Taumaturgo – Enem 2018.  Aluna de colégio SAS (Ari de Sá). Tema da Redação: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Veja o texto premiado com a nota máxima:

Segundo as ideias do sociólogo Habermas, os meios de comunicação são fundamentais para a razão comunicativa. Visto isso é possível mencionar que a internet é essencial para o desenvolvimento da sociedade.

Entretanto, o meio virtual tem sido utilizado muitas vezes para a manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados, podendo induzir o indivíduo a compartilhar determinados assuntos ou a consumir certos produtos.

Isso ocorre devido à falta de políticas públicas efetivas que auxiliem o indivíduo a “navegar” de forma correta na internet, e à ausência de consciência, de grande parte da população, sobre a importância de saber utilizar adequadamente o meio virtual. Esta realidade constitui um desafio a ser resolvido não somente pelos poderes públicos, mas também por toda a sociedade.

No contexto relativo à manipulação do comportamento do usuário pode-se citar, no século XX, a Escola de Frankfurt, já abordava sobre a “ilusão de liberdade do mundo contemporâneo”, afirmando que as pessoas eram controladas pela “Indústria Cultural”, disseminada pelos meios de comunicação de massa.

Atualmente, é possível traçar um paralelo com esta realidade, visto que milhões de pessoas no mundo são influenciadas, e, até mesmo manipuladas, todos os dias, pelo meio virtual, por meio de sistemas de busca ou de redes sociais, sendo direcionadas a produtos específicos, o que aumenta, de maneira significativa, o consumo exacerbado.

Isso é intensificado devido à carência de políticas públicas efetivas que auxiliem o indivíduo a “navegar” corretamente na internet, explicando-lhe sobre o funcionamento do controle de dados e ensinando-lhe como ser um consumidor consciente.

Ademais, é importante destacar que grande parte da população não tem consciência da importância da utilização, de forma correta, da internet, visto que as instituições formadoras de conceitos morais e éticos não têm preconizado como deveriam, o ensino de uma “polarização digital”, como faz o projeto Digipo (“Digital Polarization Initiative”), o qual auxilia os indivíduos acessarem páginas confiáveis e, assim diminuir o compartilhamento de notícias falsas, que muitas vezes, são lançadas por moderadores virtuais.

Neste sentido, como disse o empresário Steve Jobs, “a tecnologia move o mundo”, ou seja, é preciso que medidas imediatas sejam tomadas para que a internet possa ser utilizada no desenvolvimento da sociedade, ajudando as pessoas a se comunicarem plenamente.

Portanto, cabe aos estados, por meios de leis e de investimentos, com o planejamento adequado, estabelecer políticas públicas efetivas que auxiliem a população a “navegar” de forma correta na internet, mostrando às pessoas a relevância existente em utilizar o meio virtual racionalmente, a fim de diminuir de maneira considerável, o consumo exacerbado, que é intensificado pela manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados.

Além disso é de suma importância que as instituições educacionais promovam, por meio de campanhas de conscientização, para pais e alunos, discussões engajadas sobre a imprescibilidade de saber usar, de maneira cautelosa, a internet, entendendo a relevância de uma “polarização digital” para conscientização da razão comunicativa, com intuito de utilizar o meio virtual para o desenvolvimento pleno da sociedade.

Viu só que bem elaborado o texto da Lívia? Mereceu mesmo esta nota máxima na Redação do Enem.  Agora, antes de ler o próximo texto premiado, veja em cinco minutos as dicas  sobre como elaborar a Tese e criar a Introdução da Redação do Enem com a professora Dani de Floripa, do canal Curso Enem Gratuito. Depois tem a Redação nota 1000 da Maria Juliana.

Redação Enem nota 1000: Maria Juliana Bezerra da Costa – Aluna SAS – 2017

Em razão de seu caráter excessivamente militarizado, a sociedade que constituía a cidade de Esparta, na Grécia Antiga, mostrou-se extremamente intolerante com deficiências corpóreas ao longo da história, tornando constante inclusive o assassinato de bebês que as apresentassem, por exemplo.

Passados mais de dois mil anos desta prática tenebrosa, ainda é deploravelmente perceptível, sobretudo em países subdesenvolvidos como o Brasil, a existência de atos preconceituosos perpetrados contra essa parcela da sociedade, que são o motivo primordial para que se perpetue como difícil a escolarização plena de deficientes auditivos.

Esse panorama nefasto suscita ações mais efetivas tanto do Poder Público quanto de instituições formadoras de opinião, com o escopo de mitigar os diversos empecilhos postos frente à educação desta parcela social.

É indubitável, de fato, que muitos avanços já foram conquistados no que tange à efetivação dos direitos constitucionais garantidos aos surdos brasileiros.

 Pode- se mencionar, por exemplo, a classificação da Libras – Língua Brasileira de Sinais como segundo idioma oficial da nação em 2002, a existência de escolas especiais para surdos no território no Brasil e as iniciativas privadas que incluem esses cidadãos como partícipes de eventos – como no caso da plataforma do Youtube Educação, cujas aulas sempre apresentam um profissional que traduz a fala de um professor para a língua de sinais.

Apenas medidas flagrantemente pontuais como essas, contudo, são incapazes de tornar a educação de surdos efetiva e acessível a todos que necessitam dela, visto que não só a maioria dos centros educacionais está mal distribuída no país, mas também a disponibilidades de professores específicos ainda é escassa, além de a linguagem de sinais ainda ser desconhecida por grande parte dos brasileiros.

No que tange à sociedade civil, nota-se a existência de comportamentos e de ideologias altamente preconceituosos contra os surdos brasileiros.

A título de ilustração, é comum que pais de estudantes ditos “normais” dificultem o ingresso de alunos portadores de deficiência auditiva em classes não específicas a eles, alegando que tal parcela tornará o “ritmo” da aula mais lento; que colegas de sala difundam piadas e atitudes maldosas e que empresas os considerem inaptos à comunicação com outros funcionários.

Essas atitudes deploravelmente constantes no Brasil ratificam a máxima atribuída ao filósofo Voltaire: “Os preconceitos são a razão dos imbecis”.

Urge, pois, a fim de tornar atitudes intolerantes restritas à história de Esparta, que o Estado construa mais escolas para deficientes auditivos em municípios mais afastados de grandes centros e promova cursos de Libras a professores da rede pública – por meio da ampliação de verbas destinadas ao Ministério da Educação e da realização de palestras com especialistas na educação de surdos –, em prol de tornar a formação educacional deles mais fácil e mais inclusiva.

Outrossim, é mister que instituições formadoras de opinião – como escolas, universidades e famílias socialmente engajadas – promovam debates amplos e constantes acerca da importância de garantir o respeito e a igualdade de oportunidades a essa parcela social, a partir de diálogo nos lares, de seminários e de feiras culturais em ambientes educacionais.

Assim, reduzir-se-ão os empecilhos existentes hoje em relação à educação de surdos na Nação, e formar-se-ão cidadãos mais aptos a compreender a necessidade de respeito a eles, afinal, segundo o filósofo Immanuel Kant: “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”..

Ana Beatriz Vasconcelos Coelho – Redação Enem  2017 nota mil –  Aluna SAS

No atual contexto social brasileiro, a inclusão de surdos nas instituições de ensino é um verdadeiro desafio que, muitas vezes, não é realizado de forma efetiva, gerando implicações negativas para toda a população. Essa situação fomenta uma atuação mais empenhada por parte do Poder Público e da sociedade em geral no sentido de evidenciar causas e de buscar soluções conjuntas para mudar a referida realidade.

Acerca dessa discussão, é válido ressaltar que, apesar da criação do Estatuto da Pessoa com deficiência, no ano de 2016, o qual garante um sistema inclusivo em todos os níveis de ensino para os indivíduos portadores de deficiência, o país ainda carece de escolas preparadas para acolher esses estudantes.

A referida precariedade tem como uma de suas causas a falta de preocupação das autoridades públicas em formar professores capacitados a oferecer aulas em libras, pois, apesar dessa forma de comunicação já ser reconhecida como a segunda língua oficial do país, ela ainda é pouco difundida.

Com isso, é possível inferir que, ao negligenciar o aprimoramento da formação educacional de surdos, o Estado não está agindo de acordo com o pensamento do economista Arthur Leuris, o qual afirma que, gastos com educação são investimentos com retorno garantido.

Ademais, outra grande dificuldade ao oferecer uma educação de qualidade para os surdos é o preconceito que eles podem sofrer. Segundo dados publicados no jornal Estadão, cerca de 77% dos deficientes já foram vítimas de alguma forma de agressão, como o preconceito.

Tal circunstância pode ser extremamente prejudicial para esses alunos, já que, o sentimento de inferioridade causado pode ser determinante para que haja a evasão escolar.

Portanto, cabe ao Estado voltar mais recursos para a criação de cursos que ofereçam aulas de libras para professores que desejam atuar no ensino de alunos surdos, isso pode ser alcançado por meio de uma administração de gastos mais responsável, visando a capacitação de mais profissionais aptos para exercer essa profissão.

Além disso, é dever da comunidade escolar realizar campanhas educativas sobre o respeito que todos devem ter pelos portadores de necessidades especiais, tais ações devem ser feitas por meio de “banners” e palestras com profissionais especializados no assunto, com o fito de diminuir a evasão escolar desses indivíduos e os casos de preconceito que eles sofrem.

Ester Godinho Sousa – Redação Enem  2017 nota mil. Aluna SAS

A plenitude do processo educacional das populações é uma questão essencial para o desenvolvimento psicossocial nas nações, visto que práticas basilares, como a manutenção de vínculos empregatícios e o exercício da cidadania, são bastante facilitados.

No Brasil, entretanto, esse setor vem sendo prejudicado por problemas estruturais e sociais históricos, a exemplo da insuficiência de projetos voltados à educação inclusiva, que são evidenciados nos prejuízos durante a formação intelectual da expressiva parcela populacional de surdos, como a dificuldade de ingresso no mercado de trabalho, fatos que contrariam os preceitos dos Direitos Humanos e reduzem o desempenho socioeconômico da nação.

Diante disso, os desafios para a formação educacional dos surdos no Brasil representam uma questão de urgente resolução.

Decerto, um dos principais desafios referentes à problemática é a inserção efetiva dos deficientes auditivos no sistema de educação fundamental devido, principalmente, à insuficiência de práticas inclusivas, como cursos sistemáticos de capacitação dos docentes para a utilização da Língua Brasileira de Sinais, aliada à ocorrência expressiva de casos de violência e de discriminação, como o “bullying”, que difundem a sensação de vulnerabilidade social e prejudicam a permanência desses alunos no ambiente escolar.

Tendo em vista esses aspectos, mudanças jurídicas, como a implementação da lei que obriga as instituições de ensino a matricularem alunos portadores de deficiência sem a cobrança de pagamentos adicionais, vêm auxiliando no combate à discriminação dos surdos e no acesso regular a todas as etapas de ensino.

Entretanto, a fiscalização insuficiente da aplicabilidade dessa medida ainda limita o registro de melhorias mais efetivas.

Além do desafio supracitado, a difusão histórica de estereótipos inferiorizantes relacionados aos surdos prejudica o ingresso efetivo de muitos jovens com formações educacionais exemplares no mercado de trabalho, mesmo diante do progresso representado pela efetivação da Lei de Cotas, que determina a ocupação de um número significativo de cargos nas empresas por portadores de deficiência; fato que reduz a população economicamente ativa do país e dificulta a garantia de outros direitos fundamentais dos surdos, como o acesso a atividades de lazer, que dependem diretamente da conquista de independência financeira, por exemplo, desestimulando, assim, a continuidade das atividades educacionais por esses indivíduos.

Logo, é necessário que ONGs em defesa da causa enviem petições para o governo cobrando maiores investimentos em práticas inclusivas no setor educacional, como o oferecimento de cursos gratuitos de capacitação dos docentes para a democratização do ensino e a integração efetiva dos surdos, aliados à intensificação da fiscalização da aplicação das leis relacionadas já existentes, por meio de campanhas que estimulem as denúncias populacionais sobre escolas que rejeitam o ingresso de alunos surdos, por exemplo, para que a identificação e o combate de situações discriminantes e violentas sejam facilitadas, estimulando, assim, a valorização desses indivíduos e o desempenho adequado de suas capacidades psíquicas nesse nível educacional.

Ademais, profissionais conscientes, como médicos, podem ministrar palestras, para serem divulgadas no meio virtual, que esclareçam sobre o fato das capacidades psicológicas não serem afetadas por problemas auditivos, para que estereótipos preconceituosos sejam “descontruídos”, facilitando, assim, o desempenho psicossocial desses indivíduos surdos e o progresso da nação.

Veja uma análise comentada de uma redação nota 1000 e continue estudando:

Marcus Vinícius M. de Oliveira – Redação Enem nota mil – SAS

No Brasil, o início do processo de educação de surdos remonta ao Segundo Reinado. No entanto, esse ato não se configurou como inclusivo, já que se caracterizou pelo estabelecimento de um “apartheid” educacional, ou seja, uma escola exclusiva para tal público, segregando-o dos que seriam considerados “normais” pela população.

Assim, notam-se desafios ligados à formação educacional das pessoas com dificuldade auditiva, seja por estereotipação da sociedade civil, seja por passividade governamental.

Portanto, haja vista que a educação é fundamental para o desenvolvimento socioeconômico do referido público e, logo, da nação, ela deve ser efetivada aos surdos pelos agentes adequados, a partir da resolução dos entraves vinculados a ela.

Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho à implementação desse direito, reconhecido por mecanismos legais, a discriminação enraizada em parte da sociedade, inclusive dos próprios responsáveis por essas pessoas com limitação.

Isso pode ser explicado segundo o sociólogo Talcot Parsons, o qual diz que a família é uma máquina que produz personalidades humanas, o que legitima a ideia de que o preconceito por parte de muitos pais dificulta o acesso à educação pelos surdos.

Tal estereótipo está associado a uma possível invalidez da pessoa com deficiência e é procrastinado, infelizmente, desde o Período Clássico grego, em que deficientes eram deixados para morrer por serem tratados como insignificantes, o que dificulta, ainda hoje, seu pleno desenvolvimento e sua autonomia.

Além do mais, ressalte-se que o Poder Público incrementou o acesso do público abordado ao sistema educacional brasileiro ao tornar a Libras uma língua secundária oficial e ao incluí-la, no mínimo, à grade curricular pública. Contudo, devido à falta de fiscalização e de políticas públicas ostensivas por parte de algumas gestões, isso não é bem efetivado.

Afinal, dados estatísticos mostram que o número de brasileiros com deficiência auditiva vem diminuindo tanto em escolas inclusivas – ou bilíngues – como em exclusivas, a exemplo daquela criada no Segundo Reinado. Essa situação abjeta está relacionada à inexistência ou à incipiência de professores que dominem a Libras e à carência de aulas proficientes, inclusivas e proativas, o que deveria ser atenuado por meio de uma maior gerência do Estado nesse âmbito escolar.

Diante do exposto, cabe às instituições de ensino com proatividade o papel de deliberar acerca dessa limitação em palestras elucidativas por meio de exemplos em obras literárias, dados estatísticos e depoimentos de pessoas envolvidas com o tema, para que a sociedade civil, em especial os pais de surdos, não seja complacente com a cultura de estereótipos e preconceitos difundida socialmente.

Outrossim, o próprio público deficiente deve alertar a outra parte da população sobre seus direitos e suas possibilidades no Estado civil a partir da realização de dias de conscientização na urbe e da divulgação de textos proativos em páginas virtuais, como “Quebrando Tabu”.

Por fim, ativistas políticos devem realizar mutirões no Ministério ou na Secretaria de Educação, pressionando os demiurgos indiferentes à problemática abordada, com o fito de incentivá-los a profissionalizarem adequadamente os professores – para que todos saibam, no mínimo, o básico em Libras – e a efetivarem o estudo da Língua Brasileira de Sinais, por meio da disponibilização de verbas e da criação de políticas públicas convenientes, contrariando a teórica inclusão da primeira escola de surdos brasileira.

 6 – Candidato: Carlos Eduardo Lopes Marciano, 19 anos (RJ).

O verdadeiro preço de um brinquedo

É comum vermos comerciais direcionados ao público infantil. Com a existência de personagens famosos, músicas para crianças e parques temáticos, a indústria de produtos destinados a essa faixa etária cresce de forma nunca vista antes. No entanto, tendo em vista a idade desse público, surge a pergunta: as crianças estariam preparadas para o bombardeio de consumo que as propagandas veiculam?

Há quem duvide da capacidade de convencimento dos meios de comunicação. No entanto, tais artifícios já foram responsáveis por mudar o curso da História. A imprensa, no século XVIII, disseminou as ideias iluministas e foi uma das causas da queda do absolutismo. Mas não é preciso ir tão longe: no Brasil redemocratizado, as propagandas políticas e os debates eleitorais são capazes de definir o resultado de eleições. É impossível negar o impacto provocado por um anúncio ou uma retórica bem estruturada.

O problema surge quando tal discurso é direcionado ao público infantil. Comerciais para essa faixa etária seguem um certo padrão: enfeitados por músicas temáticas, as cenas mostram crianças, em grupo, utilizando o produto em questão.Tal manobra de “marketing” acaba transmitindo a mensagem de que a aceitação em seu grupo de amigos está condicionada ao fato dela possuir ou não os mesmos brinquedos que seus colegas. Uma estratégia como essa gera um ciclo interminável de consumo que abusa da pouca capacidade de discernimento infantil.

Fica clara, portanto, a necessidade de uma ampliação da legislação atual a fim de limitar, como já acontece em países como Canadá e Noruega, a propaganda para esse público, visando à proibição de técnicas abusivas e inadequadas. Além disso, é preciso focar na conscientização dessa faixa etária em escolas, com professores que abordem esse assunto de forma compreensível e responsável. Só assim construiremos um sistema que, ao mesmo tempo, consiga vender seus produtos sem obter vantagem abusiva da ingenuidade infantil.

7 – Redação Enem Nota 1000. Enem

Candidato: João Pedro Maciel Schlaepfer, 19 anos (RJ).

Quem Sabe o que é Melhor Para Ela?

Desde o final de 1991, com a extinção da antiga União Soviética, o capitalismo predomina como sistema econômico. Diante disso, os variados ramos industriais pesquisam e desenvolvem novas formas e produtos que atinjam os mais variados nichos de mercado. Esse alcance, contudo, preocupa as famílias e o Estado quando se analisa a publicidade voltada às crianças em contraponto à capacidade de absorção crítica das propagandas por parte desse público-alvo.

Por ser na infância que se apreende maior quantidade de informações, a eficiência da divulgação de um bem é maior. O interesse infantil a determinados produtos é aumentado pela afirmação do desejo em meios de comunicação, sobretudo ao se articular ao anúncio algum personagem conhecido. Assim, a ânsia consumista dos mais jovens é expandida.

Além disso, o nível de criticidade em relação à propaganda é extremamente baixo. Isso se deve ao fato de estarem em fase de composição da personalidade, que é pautada nas experiências vividas e, geralmente, espelhada em um grupo de adultos-exemplo. Dessa forma, o jovem fica suscetível a aceitar como positivo quase tudo o que lhe é oferecido, sem necessariamente avaliar se é algo realmente imprescindível.

Com base nisso, o governo federal pode determinar um limite, desassociando personagens e figuras conhecidas aos comerciais, sejam televisivos, radiofônicos, por meios impressos ou quaisquer outras possibilidades. A família, por outro lado, tem o dever de acompanhar e instruir os mais novos em como administrar seus desejos, viabilizando alguns e proibindo outros.

Nesse sentido, torna-se evidente, portanto, a importância do assessoria parental e organização do Estado frente a essa questão. Não se pode atuar com descaso, tampouco ser extremista. A criança sabe o que é melhor para ela? Talvez saiba, talvez não. Até que se descubra (com sua criticidade amadurecida), cabe às entidades superiores auxiliá-la nesse trajeto. 

 Candidato: José Querino de Macêdo Neto, 17 anos (AL).

Se o conceito censitário de publicidade entende o uso de recursos estilísticos da linguagem, a exemplo da metáfora e das frases de efeito, como atrativo na vendagem de produtos, a manipulação de instrumentos a serviço da propaganda infantil produz efeitos que dão margem mais visível ao consumo desnecessário. Com base nisso, estabelecem-se propostas de debate social acerca do limite de conteúdos designados a comerciais televisivos que se dirigem a tal público.

Faz-se preciso, no entanto, que se ressaltem as intenções das grandes empresas de comércio: o lucro é, sobretudo, ditador das regras morais e decisivo na escolha das técnicas publicitárias. Para Marx, por exemplo, o capital influencia, através do acúmulo de riquezas, os padrões que decidem a integração de um indivíduo no meio em que ele se insere — nesse caso, possuir determinados produtos é chave de aceitação social, principalmente entre crianças de cuja inocência se aproveita ao inferir importâncias na aquisição.

Em contraposição a esses avanços econômicos e aos interesses dos grandes setores nacionais de mercado infanto-juvenil, os órgãos de ativismo em proteção à criança utilizam-se do Estatuto da Criança e do Adolescente para defender os direitos legítimos da não-ludibriação, detidos por indivíduos em processo de formação ética. Não obstante, a regulamentação da propaganda tende a equilibrar os ganhos das empresas com o crescente índice de consumo desenfreado.

Cabe, portanto, ao governo, à família e aos demais segmentos sociais estimular o senso crítico a partir do debate em escolas e creches, de forma a instruir que as necessidades individuais devem se sobrepor às vontades que se possuem, a fim de coibir o abuso comercial e o superconsumo.

 dicas redação enem e vestibular 

Candidato: Juan Costa da Costa, 16 anos (PA).

Muito se discute acerca dos limites que devem ser impostos à publicidade e propaganda no Brasil – sobretudo em relação ao público infantil. Com o advento do meio técnico-científico informacional, as crianças são inseridas de maneira cada vez mais precoce ao consumismo imposto por uma economia capitalista globalizada – a qual preconiza flexibilidade de produção, adequando-se às mais diversas demandas. Faz-se necessário, portanto, uma preparação específica voltada para esse jovem público, a fim de tornar tal transição saudável e gerar futuros consumidores conscientes.

Um aspecto a ser considerado remete à evolução tecnológica vivenciada nas últimas décadas. Os carrinhos e bonecas deram lugar aos “smartphones”, videogames e outros aparatos que revolucionaram a infância das atuais gerações. Logo, tornou-se essencial a produção de um marketing voltado especialmente para esse consumidor mirim – objetivando cativá-lo por meio de músicas, personagens e outras estratégias persuasivas.

Tal fator é corroborado com a criação de programas e até mesmo canais voltados para crianças (como Disney, Cartoon Network e Discovery Kids), expandindo o conceito de Indústria Cultural (defendido por filósofos como Theodor Adorno) – o qual aborda o uso dos meios de comunicação de massa com fins propagandísticos.

Somado a isso, o impasse entre organizações protetoras dos direitos das crianças e os grandes núcleos empresariais fomenta ainda mais essa pertinente discussão. No Brasil, vigoram os acordos isolados com o Poder Público – sem a existência de leis específicas. Recentemente, a Conanda (Comissão Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente) emitiu resolução condenando a publicidade direcionada ao público infantil, provocando o repúdio de empresários e propagandistas – que não reconhecem autoridade dessa instituição para atuar sobre o mercado. Diante desses posicionamentos antagônicos, o debate persiste.

Com o intuito de melhor adequar os “consumidores do futuro” a essa realidade, e não apenas almejar o lucro, é preciso prepará-los para absorver as muitas informações. Isso pode ser obtido por meio de campanhas promovidas pelo Poder Público nas escolas (com atividades lúdicas e conscientizadoras) e na mídia (TV, rádio, jornais impressos, internet), bem como a criação de uma legislação específica sobre marketing infantil no Brasil – fiscalizando empresas (prevenindo possíveis abusos) – além de orientação aos pais para que melhor lidem com o impulso de consumo dos filhos (tornando as crianças conscientes de suas reais necessidades).

Dessa forma, os consumidores da próxima geração estarão prontos para cumprirem suas responsabilidades quanto cidadãos brasileiros (preocupados também com o próximo) e será promovido o desenvolvimento da nação.

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10 – Redação nota 1000. Enem 2014

Candidata: Maria Eduarda de Aquino Correa Ilha, 18 anos (RJ).

Consumidores do futuro

De acordo com o movimento romântico literário do século XIX, a criança era um ser puro. As tendências do Romantismo influenciavam a temática poética brasileira através da idealização da infância. Indo de encontro a essa visão, a sociedade contemporânea, cada vez mais, erradica a pureza dos infantes através da influência cultural consumista presente no cotidiano. Nesse contexto, é preciso admitir que a alegação de uma sociedade conscientizada se tornou uma maneira hipócrita de esconder os descaso em relação aos efeitos da publicidade infantil no país.

Em primeiro plano, deve-se notar que o contexto brasileiro contemporâneo é baseado na lógica capitalista de busca por lucros e de incentivo ao consumo. Esse comportamento ganancioso da iniciativa privada é incentivado pelos meios de comunicação, que buscam influenciar as crianças de maneira apelativa no seu dia-a-dia. Além disso, a ausência de leis nacionais acerca dos anúncios infantis acaba por proporcionar um âmbito descontrolado e propício para o consumo. Desse modo, a má atuação do governo em relação à publicidade infantil resulta em um domínio das influências consumistas sobre a geração de infantes no Brasil.

Por trás dessa lógica existe algo mais grave: a postura passiva dos principais formadores de consciência da população. O contexto brasileiro se caracteriza pela falta de preocupação moral nas instituições de ensino, que focam sua atuação no conteúdo escolar em vez de preparar a geração infantil com um método conscientizador e engajado. Ademais, a família brasileira pouco se preocupa em controlar o fluxo de informações consumistas disponíveis na televisão e internet. Nesse sentido, o despreparo das crianças em relação ao consumo consciente e às suas responsabilidades as tornam alvos fáceis para as aquisições necessárias impostas pelos anúncios publicitários.

Torna-se evidente, portanto, que a questão da publicidade infantil exige medidas concretas, e não um belo discurso. É imperioso, nesse sentido, uma postura ativa do governo em relação à regulamentação da propaganda infantil, através da criação de leis de combate aos comerciais apelativos para as crianças. Além disso, o Estado deve estimular campanhas de alerta para o consumo moderado. Porém, uma transformação completa deve passar pelo sistema educacional, que em conjunto com o âmbito familiar pode realizar campanhas de conscientização por meio de aulas sobre ética e moral. Quem sabe, dessa forma, a sociedade possa tornar a geração infantil uma consumidora consciente do futuro, sem perder a pureza proposta pelo Movimento Romântico.

11 – Redação nota 1000. Enem 2014

Candidata: Mariana Pereira Pimenta, 17 anos (RJ).

A publicidade vem sendo valorizada com a constante globalização, onde o marketing se apropria em atingir diferentes parcelas populacionais. A questão da publicidade infantil vem ganhando destaque no cenário mundial, sendo criticadas suas grandes demandas dirigidas à criança, persuadindo-as em favor do consumismo.

Com a crescente classe média do país, onde milhares de brasileiros são favorecidos pelos créditos governamentais, o consumismo vem afetando toda essa parcela populacional, deixando no passado a falta de eletrodomésticos e a participação social favorecida as elites. Com participação das principais mídias, agrava o abuso do imaginário infantil ao mesmo tempo em que favorece na distinção do benéfico e maléfico ao padrão de vida individual.

É cabível que a anulação da publicidade infantil põe em xeque os ideais democráticos, confrontando tanto as famílias como o mercado publicitário, discriminando tal faixa etária ao mesmo tempo prejudicando o mercado consumidor, fator que pode levar a uma crise interna e abdicar do desenvolvimento comercial de um país subdesenvolvido.

Portanto, a busca da comercialização muitas vezes abrange seu favorecimento através do imaginário infantil com os ideais seguidos por seus ídolos. Entretanto, é de responsabilidade dos pais na conscientização do bom e/ou ruim, em conjunto com a escolaridade infantil na abdicação do consumismo ao mesmo tempo em que o governo estude medidas preventivas que busquem o controle da exploração publicitária sem que atrapalhe o andar econômico do país.

12 – Redação nota 1000. Enem 2014

Candidata: Nathalia Cardozo, 19 anos (RJ).

Produtos e serviços são necessários a qualquer sociedade. Dentre eles, estão serviços de planos de saúde, financiamento de moradias, compra de roupas e alimentos, entre outros elementos presentes no âmbito social. A publicidade e a propaganda exercem papel essencial na divulgação desses bens. No entanto, é preciso atenção por parte dos consumidores para analisar e selecionar que tipos de propagandas são fidedignas, e no caso de publicidade direcionada a crianças e adolescentes, essa medida nem sempre é possível.

Em um primeiro plano, é importante constatar que as crianças não possuem capacidade de analisar os prós e contras da compra de um produto. Nesse sentido, os elementos persuasivos da propaganda têm grande influência no pensamento dos indivíduos da Primeira Idade, já que personagens infantis, brinquedos e músicas conhecidas por eles estimulam uma ideia positiva sobre o produto ou serviço anunciado, mas não uma análise do mesmo. Infere-se, assim, que a utilização desses recursos é abusiva, uma vez que vale-se do fato de a criança ser facilmente induzida e do apego às imagens de caráter infantil, considerando apenas o êxito do objetivo da propaganda: persuadir o possível consumidor.

Além disso, observa-se que as ações do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) são importantes, porém insuficientes nesse quesito. O Conar busca, entre outros aspectos, impedir a veiculação de propagandas enganosas, porém respeita o uso da persuasão. Assim, ao longo dos anos, pode-se perceber que o Conar não considera o apelo infantil abusivo e permitiu a transmissão de propagandas destinadas ao público infantil, já que essas permanecem na mídia. Diante desse raciocínio, é possível considerar a resolução do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) válida e necessária para a contenção dos abusos propagandísticos evidenciados.

Tendo em vista a realidade abusiva da propaganda infantil, é necessário que o Conar e o Conanda trabalhem juntos para providenciar uma análise ainda mais criteriosa dos anúncios publicitários dirigidos à primeira infância, a fim de verificar as técnicas de indução utilizadas. Ademais, a família e o sistema educacional brasileiro devem proporcionar às crianças uma educação relacionada a questões analíticas e argumentativas para que, já na adolescência, possam distinguir de maneira cautelosa as intenções dos órgãos publicitários e a validez das propagandas. Dessa forma, será possível conter os abusos e estabelecer justiça nesse contexto.

13 – Redação nota 1000. Enem 2014

Candidata: Rosely Costa Sousa, 28 anos (MA).

A grande preocupação hoje, nas políticas públicas, é propiciar um melhor atendimento integral à criança, principalmente no que se refere ao desenvolvimento moral, social, político e cultural enquanto sujeito ativo e participante dos plenos direitos e deveres na sociedade, conforme as normas declaradas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Sabe-se que a educação, tanto nas escolas quanto no lar, é a melhor opção para se chegar a um objetivo promissor, além de promover o desenvolvimento integral da criança, porém tal fato tem sofrido mudanças ultimamente decorrentes do avanço tecnológico e de inovações ideológicas quanto à forma de aprimorar e preparar a criança, desde o nascimento, para receber as informações que há no mundo exterior.

Diante disso, as escolas e os pais devem preocupar-se em desenvolver na criança, o seu lado consumidor, através de situações do dia a dia, auxiliando-a e orientando-a a se tornar um bom consumidor, sendo necessário e importante para se obter uma aprendizagem significativa da sua realidade.

Em relação à publicidade infantil, percebe-se que a tendência das empresas e fabricantes de produtos infantis é aumentar seus negócios e divulgar seus produtos infantis tendo como alvo, o universo infantil, o que isso, sobretudo, recai nas responsabilidades dos adultos que acabam cedendo-a a adquirir, de forma compulsiva, o produto anunciado.

No Brasil, a publicidade infantil é comum, principalmente em datas comemorativas tais como Dia das Crianças e Natal, porém defende e apoia a legislação que controla e evita abusos do setor que realiza tal publicidade.

No entanto, espera-se que a publicidade infantil assuma um caráter educativo, apesar de ser persuasivo, não afetando os direitos e os deveres da criança, dentro das normas contidas na legislação do país. As escolas e, sobretudo os pais, devem orientar as crianças a tornarem-se bons consumidores, realizando a escolha certa do produto, conscientes de suas atitudes na sociedade em adquirir tal produto a fim de não tornarem-se consumidoras compulsivas.

redação - fonte castelo branco

Veja aqui exemplos de Redação Nota 1000 do Enem 2013.

Clique nos links abaixo e confira algumas redações do Enem 2012 que tiraram a nota máxima, 1000 pontos.

Yárina Range, 20 anos, estudou no _A_Z

Lívia Marotta, 17 anos, estudou no _A_Z

Isabelle Wauters, 17 anos, estudou no _A_Z

Luisa Borges, 18 anos, estudou no Colégio Pitágoras Cidade Jardim, em Belo Horizonte

Thamires Rocha, 19 anos, estudou no pH

Gabriela Antonini, 18 anos, estudou no pH

Igor Cavalcanti, 17 anos, estudou no pH

Juliana Sousa, 19 anos, estudou no Miguel Couto

Maria Margarida Canan Drehmer, 23 anos, estudou no Positivo, de Curitiba

Eudes Wélber Inácio Santos, 21 anos, estudou no Poliedro, de São José dos Campos

O que achou das redações, mereceram nota 1000?

Quer ver mais uma coleção de exemplos de Redação Nota 1000? – Confira abaixo.

Daniela Peccin, 16 anos, estudou no Curso Fator no Rio de Janeiro

Larissa Gama de Paula, 16 anos, estudou no Colégio Militar do Rio de Janeiro

Flávia Campos Sardinha, 29 anos, se formou no Colégio Cruzeiro do Rio de Janeiro em 2001

Amanda Cristina do Santos, 16 anos, do Colégio Estadual Barão de Aiuruoca,  Barra Mansa- RJ

Dica 1 – Agora você têm uma área especial para as Dicas de Redação Enem aqui no Blog. Todas as aulas gratuitas, os textos de apoio e as orientações para uma boa dissertação argumentativa estão reunidos aqui para você: https://blogdoenem.com.br/redacao-enem-aulas/
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