A prova de História no Enem é uma oportunidade para entender as raízes do passado e como esses eventos influenciaram o desenvolvimento da sociedade contemporânea. Conheça os cinco temas que mais caem no exame!
A História no Enem avalia o conhecimento dos estudantes sobre os eventos, processos e figuras que moldaram o mundo ao longo do tempo. A disciplina compõe a prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias, com temas que exigem compreensão e análise crítica.
Entender quais são os tópicos mais recorrentes ao longo das edições do exame pode ser determinante para uma preparação eficaz, uma vez que permite concentrar seus esforços nos temas mais relevantes e frequentemente abordados.
Por isso, hoje vamos apresentar os cinco assuntos mais cobrados, de acordo com a análise do Sas Educação a partir das aplicações do exame entre 2009 e 2023.
História no Enem: importância da prova
Mais do que testar a memorização de datas e eventos, a prova de História no Enem busca avaliar a capacidade dos candidatos de compreender os contextos históricos, identificar suas causas e consequências, e analisar criticamente as diferentes perspectivas presentes nos registros históricos.
Além de fornecer uma visão abrangente da evolução da sociedade ao longo do tempo, a prova também estimula o desenvolvimento de habilidades fundamentais, como a interpretação de fontes históricas, a contextualização dos acontecimentos e a construção de argumentos sólidos.
Essas competências são essenciais para o sucesso no exame, mas também para a formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade.
Por meio da História no Enem, os estudantes têm a oportunidade de ampliar seu repertório cultural, compreender as raízes dos problemas contemporâneos e refletir sobre os desafios do mundo atual à luz das experiências do passado.
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5 conteúdos que mais caem em História no Enem
Confira agora quais foram os cinco temas mais cobrados nas últimas provas de História no Enem e como estudar cada um deles para gabaritar no exame!
Idade Contemporânea
A Idade Contemporânea é um período de profunda transformação que influenciou significativamente a trajetória da humanidade.
Com início na Revolução Francesa, em 1789, esse momento determinou uma série de mudanças políticas, sociais, econômicas e culturais que moldaram o mundo moderno.
No contexto da Revolução Industrial, ocorrida na segunda metade do século XVIII, a produção em larga escala e o desenvolvimento tecnológico revolucionaram a forma como a sociedade produzia e consumia bens, alterando radicalmente as estruturas sociais e econômicas.
Além disso, a Revolução Francesa representou um marco fundamental na luta pela igualdade, liberdade e fraternidade, inspirando movimentos emancipatórios e revolucionários ao redor do globo.
As consequências desse evento reverberaram não apenas na Europa, mas também nas Américas e em outras regiões do mundo, influenciando processos de independência e transformações políticas.
Paralelamente, o Imperialismo consolidou o domínio europeu sobre vastas regiões do globo, promovendo a exploração de recursos naturais e a imposição de poder político sobre populações colonizadas.
As Guerras Mundiais, sobretudo a Primeira e a Segunda, foram conflitos de escala global que reconfiguraram as relações internacionais e tiveram impactos profundos na geopolítica do século XX.
A Guerra Fria, confronto ideológico e político entre Estados Unidos e União Soviética, marcou o período pós-Segunda Guerra Mundial, dividindo o mundo em blocos ideologicamente opostos e influenciando as políticas domésticas e internacionais de diversas nações.
A descolonização, por sua vez, representou um processo de reivindicação de autonomia e independência por parte de povos subjugados pelo colonialismo europeu, resultando na formação de novos Estados e na busca por identidade nacional e cultural.
Os movimentos sociais do século XX, como o movimento feminista, os movimentos pelos direitos civis e os movimentos operários, foram importantes agentes de transformação política e social, lutando por igualdade, justiça e reconhecimento de direitos.
Por fim, os impactos da globalização, caracterizados pela intensificação das trocas comerciais, culturais e tecnológicas entre os diferentes países, têm gerado tanto oportunidades quanto desafios para as sociedades contemporâneas, influenciando aspectos econômicos, culturais e políticos ao redor do mundo.
Brasil Colônia
O período colonial do Brasil, que se estende desde o descobrimento pelos portugueses em 1500 até a proclamação da Independência em 1822, é uma fase fundamental para compreender a formação histórica e social do país.
Durante essa época, Portugal estabeleceu um sistema de exploração colonial baseado na extração de recursos naturais e na utilização da mão de obra escrava, o que teve profundos impactos na estrutura econômica e social da colônia.
Um dos principais pilares da economia colonial foi a produção açucareira, que se desenvolveu principalmente no Nordeste brasileiro. A monocultura do açúcar demandava uma grande quantidade de trabalhadores, o que impulsionou o tráfico de escravos africanos para suprir essa demanda.
Essa exploração intensiva de mão de obra escrava moldou as relações sociais e raciais no Brasil, e também deixou um legado de injustiça e desigualdade que ainda ecoa na sociedade contemporânea.
Além da economia açucareira, o ciclo do ouro foi outro momento importante da história colonial brasileira. Com a descoberta de jazidas de ouro no interior do país, principalmente na região de Minas Gerais, houve um intenso fluxo migratório e uma corrida pelo metal precioso, que provocou mudanças econômicas, sociais e culturais significativas.
Esse período também foi marcado pela intensificação do uso da mão de obra escrava e pelo surgimento de movimentos de resistência e contestação ao domínio colonial português.
Além disso, é fundamental compreender as relações entre colonizadores e povos indígenas durante o período colonial. Os povos nativos foram submetidos a diversas formas de exploração e violência, resultando na destruição de suas culturas e na marginalização de suas comunidades.
No entanto, também houve resistência e luta por parte dos povos indígenas, que buscaram preservar suas tradições e territórios frente à colonização europeia. Essa história de resistência e sobrevivência é parte integrante da história do Brasil colonial e merece ser reconhecida e estudada.
Brasil Império
O período imperial brasileiro, de 1822 a 1889, é um dos temas centrais na prova de História do Enem. Nesse período, o país viveu uma série de transformações políticas, sociais e econômicas que moldaram profundamente a sua história.
Inicialmente, é imprescindível entender o processo de independência do Brasil, que culminou na proclamação da independência por D. Pedro I em 1822. Esse evento marcou o rompimento político com Portugal e o estabelecimento do Brasil como um país autônomo.
Também é essencial estudar as características do período regencial, que ocorreu entre 1831 e 1840, quando D. Pedro I abdicou do trono e seu filho, D. Pedro II, ainda era menor de idade. Esse foi um período marcado por instabilidade política, revoltas provinciais e disputas entre grupos políticos, sendo fundamental compreender os principais eventos e conflitos desse período.
O reinado de D. Pedro II, que se estendeu de 1840 a 1889, foi caracterizado por uma série de transformações sociais, econômicas e culturais no Brasil. Durante esse período, o país passou por um processo de modernização e industrialização, ao mesmo tempo em que enfrentava questões sociais complexas, como a escravidão e as lutas pela abolição.
Aliás, as lutas pela abolição da escravidão e pela proclamação da República foram dois dos principais movimentos sociais que marcaram o final do período imperial. A abolição da escravatura em 1888 representou o fim de uma instituição que havia sido central na economia e na sociedade brasileira por séculos, enquanto a proclamação da República em 1889 marcou o fim do regime monárquico e o início de uma nova era política no Brasil.
História política
A História Política aborda uma variedade de aspectos relacionados aos sistemas de governo, às formas de organização política, aos conflitos de interesses entre diferentes grupos políticos e aos processos de tomada de decisão ao longo do tempo.
Para se preparar adequadamente para essa parte da prova, é necessário compreender os conceitos básicos de cada sistema político, bem como sua aplicação prática e os contextos históricos em que surgiram e se desenvolveram.
Dentre os diferentes regimes políticos abordados no Enem, destacam-se a monarquia, a república, o absolutismo e a democracia.
Cada um possui características distintas em termos de distribuição de poder, participação política e formas de governo. É essencial estudar suas definições, estruturas e evoluções ao longo da história, bem como compreender os eventos e contextos que influenciaram sua emergência e transformação ao longo do tempo.
Além disso, é importante analisar os principais eventos e movimentos políticos que marcaram tanto a história mundial quanto a história brasileira. Isso inclui revoluções, guerras, tratados internacionais, conflitos ideológicos e movimentos sociais, entre outros.
Patrimônio histórico-cultural e memória
O tema busca promover a reflexão sobre a preservação da identidade e da história de um povo, e vai além da conservação de monumentos históricos, estendendo-se à valorização das tradições culturais e das memórias individuais e coletivas que compõem a identidade de uma sociedade.
A preservação do patrimônio cultural é essencial para a manutenção da identidade nacional e para a promoção da diversidade cultural.
Através da conservação de monumentos históricos, sítios arqueológicos, manifestações culturais e tradições ancestrais, uma sociedade é capaz de manter vivas as suas raízes e valores fundamentais.
Além disso, o patrimônio cultural desempenha um papel importante na promoção do turismo cultural, na geração de emprego e renda e no fortalecimento da economia local.
No entanto, a preservação do patrimônio histórico-cultural não é uma tarefa simples e enfrenta diversos desafios, como a falta de recursos financeiros, a degradação causada pelo tempo e pelas intempéries naturais, e os conflitos relacionados ao uso e ocupação do espaço urbano.
Por isso, é importante que os candidatos estejam atentos aos debates contemporâneos sobre preservação, memória e representatividade histórica, compreendendo as diferentes perspectivas e interesses envolvidos nesse processo.
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