Veja os temas de Química que mais caem no Enem: A – Química Geral, B – Físico-Química; C – Química Orgânica; e, D – Química Ambiental. Confira aulas gratuitas dos conteúdos mais frequentes
Quer se dar bem no próximo Enem, e precisa dar um boa revisada nos conteúdos? Então veja os 10 temas de Química que mais caem no Enem. Confira as dicas e o Plano de Estudos do professor Franco Alves Lavancchini Ramunno, do Colégio Bandeirantes, de São Paulo.
O professor Franco elaborou para você uma lista com os temas recorrentes da matéria: são os tópicos comumente cobrados nas provas do Enem desde 2009 ate agora. E, o melhor é que ele também deu as dicas de estudo sobre o que mais cai em Química no Enem. Veja a origem da disciplina:
Os 10 temas de Química que mais caem no Enem
No Plano de Estudos de Química para o Enem o professor Ramunno destaca que existem quatro grandes áreas mais importantes nas provas do Exame: A – Química Geral, B – Físico-Química; C – Química Orgânica; e, D – Química Ambiental. Veja os destaques , aulas gratuitas, e links diretos para os 10 temas de Química que mais caem no Enem:
A – Química Geral
A Química Geral engloba o estudo da Estrutura do Átomo e dos Compostos Químicos, com foco nos tipos de ligações químicas.
Os Compostos Moleculares, nos tipos de interações intermoleculares; também trabalha com as Principais Classes de Substâncias Inorgânicas (Ácidos e Bases, sais e óxidos) e suas Reações Químicas, bem como os aspectos quantitativos das reações químicas (Cálculo Estequiométrico) estão na Química Geral.
B- Físico-Química
A Físico-Química relaciona conceitos oriundos da Física à Química, para tratar do estudo das soluções (principalmente das Soluções Aquosas), das Transferências de Energia envolvidas nos processos químicos, da Velocidade das Reações, do Equilíbrio Químico e da eletroquímica (Eletrólise).
O estudo dos fatores que determinam a velocidade das reações está entre os 10 temas de química que mais caem no Enem.
C – Química Orgânica
A Química Orgânica estuda, principalmente, a Química do Carbono, focando na estrutura dos compostos orgânicos (Hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, ácidos carboxílicos, aminas, etc) e suas principais reações, além de englobar também o estudo da Bioquímica: Carboidratos; Proteínas; e, Lipídios.
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D – Química Ambiental
A Química Ambiental trata de temas como Poluição Química, Aquecimento Global, destruição da Camada de Ozônio, e reciclagem. E, desta forma, com esta divisão, você pode organizar o seu tempo para cumprir o Plano de Estudos de Química para o Enem. Tudo dentro dos 10 temas de química que mais caem no Enem.
Confira abaixo a distribuição de itens de Química nos últimos 7 anos nessas quatro “áreas”: Distribuição dos itens de Química nas provas do Enem em quatro grandes áreas: Química Ambiental, Química Geral, Físico-Química e Química Orgânica
Analisando a distribuição das questões do Enem por área de conhecimento de química, o professor Franco Ramunno descobriu que a Química Orgânica tem, nos últimos anos, adquirido maior importância, respondendo por cerca de um terço da prova.
Química Ambiental sempre foi um tema bastante frequente nas provas e não deve ser negligenciado pelo estudante durante seu estudo.
Afinal, esse tópico pode ser cobrado em itens associados a outras disciplinas, como Biologia (ainda na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias) e Geografia (na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias).
Veja os 10 temas de química que mais caem no Enem
– Química Ambiental: Poluição e Fontes Alternativas de Energia.
– Química Geral: Estequiometria e Forças Intermoleculares.
– Físico-Química: Unidades de Concentração, Equilíbrio Químico e Iônico, Termoquímica e Eletroquímica.
– Química Orgânica: Estrutura dos Compostos Orgânicos e Reações Orgânicas. Para cada um desses temas, as principais abordagens são:
– Química Ambiental:
- Poluição: descarte inadequado de lixo e as principais consequências para o meio ambiente (como contaminação dos recursos naturais), além de estratégias para reduzir esses danos, que envolvem reciclagem e reutilização de materiais.
- Fontes Alternativas de Energia: com destaque para a biomassa. É usual a exigência da habilidade de comparar diferentes fontes de energia e escolher aquelas que apresentam menores impactos ambientais. Todos estes tópicos estão entre os 10 temas de química que mais caem no Enem.
– Química Geral:
- Estequiometria: são exercícios envolvendo Cálculos Químicos, usualmente cobrando proporções em massa. Podem ou não envolver informações adicionais como rendimento e pureza e costumam ser contextualizados a processos de geração de energia (por exemplo, reações de combustão) ou a processos industriais.
Forças Intermoleculares:
Cobram o conhecimento da polaridade dos compostos para avaliar a capacidade de uma molécula interagir com a outra, geralmente associados ao tema de solubilidade. É comum também o aparecimento de moléculas orgânicas, pedindo, por exemplo, para avaliar qual é mais ou menos solúvel em um solvente polar (água) ou apolar (óleo).
Físico-Química:
- Unidades de Concentração: cada item envolve uma unidade diferente, com destaque para g/L, ppm e mol/L. Os itens são usualmente contextualizados, tratando, por exemplo, sobre contaminação da água por processos de eutrofização.
- Equilíbrio Químico e Iônico: envolvem principalmente exercícios de Equilíbrio Iônico (de soluções aquosas de ácidos fracos) e Deslocamento desses equilíbrios.
Termoquímica:
São cobrados cálculos relacionados a combustíveis (gás natural, etanol e gasolina, por exemplo). É bastante usual o item cobrar a comparação desses (e outros) combustíveis quanto a poder calorífico ou à quantidade de gás carbônico liberado.
- Eletroquímica: o conceito de potencial de eletrodo e espontaneidade de reações é frequente em diversos itens. Em alguns casos, o tema da corrosão está presente; em outros, destaca-se o processo de eletrólise para obtenção de metais ou tratamento de resíduos.
– Química Orgânica:
- Estrutura dos Compostos Orgânicos: é cobrado, principalmente, o reconhecimento de funções oxigenadas (álcool, fenol, aldeído, cetona, ácido carboxílico, éster e éter) e funções nitrogenadas (amina e amida, principalmente), bem como as características das cadeias carbônicas.
Reações Orgânicas:
Não há um tipo específico de reação orgânica que aparece com frequência nos itens do ENEM; já foram cobradas, por exemplo, as reações de esterificação e de oxidação de hidrocarbonetos. Em outras ocasiões, são apresentadas reações não usualmente trabalhadas no currículo de Química do Ensino Médio, exigindo do estudante a habilidade de interpretar as informações e mecanismos presentes no enunciado.
É por isso que o Professor Franco elencou abaixo as principais dicas de estudo para cada um desses itens para alcançar um bom rendimento:
– Química Ambiental:
Poluição: os itens são usualmente conceituais, exigindo do estudante mais um conhecimento (prévio) de mundo e capacidade de interpretação e conexão das informações presentes do enunciado do que o conhecimento de algum conteúdo específico de Química.
https://blogdoenem.com.br/quimica-chuva-acida/
- Fontes Alternativas de Energia: ter conhecimento de fontes alternativas de energia (biomassa, eólica, solar, etc), que explorem recursos renováveis de energia, trará vantagens ao estudante para responder o item.
– Química Geral:
Estequiometria: um bom rendimento nessa área da Química envolve treino e resolução de exercícios. Tranquilidade na leitura do enunciado e o treino prévio são essenciais para o estudante não ter dificuldade durante a resolução de itens envolvendo estequiometria.
Forças Intermoleculares: dentro da Química Geral, trata-se de um dos tópicos considerados de maior complexidade para estudante do Ensino Médio, pois exige a conexão de diversos conhecimentos (geometria molecular, eletronegatividade, polaridade e, por fim, forças intermoleculares).
O conhecimento desses conteúdos é pré-requisito para resolução desses itens. Ter tranquilidade ao analisar estruturas (orgânicas) maiores também ajuda, pois é comum o aparecimento desses compostos nesse tipo de item. Também está contemplado entre os temas de química que mais caem no Enem.
– Físico-Química:
Unidades de Concentração: como em Estequiometria, a resolução de exercícios durante o preparo do estudante é pré-requisito básico. Como se trata de um tópico da Química que envolve cálculos matemáticos, quanto maior (e melhor) o treino, maior a probabilidade de acerto. Ler o enunciado com tranquilidade e sem pressa também é importante par não perder qualquer tipo de informação importante para resolução do item.
Equilíbrio Químico e Iônico: trata-se de outro tópico bastante conceitual da Química, cujo sucesso na resolução exige do estudante uma boa apropriação dos conceitos relacionados ao equilíbrio, como constante de equilíbrio, ionização e deslocamento de equilíbrio.
Termoquímica: como usualmente é cobrada a comparação entre diversos tipos de combustíveis, ter o conhecimento prévio, por exemplo, de que o gás natural é menos poluente que o etanol ou a gasolina (considerando-se a mesma quantidade de energia liberada) pode ajudar a confirmar os cálculos realizados. É comum a necessidade da realização de muitas contas nesse tipo de item; se este for o caso, verificar se não é possível realizar algumas aproximações nos números para facilitar as contas torna a resolução menos penosa.
Eletroquímica: é exigido o conhecimento de conceitos como Potencial de Eletrodo e suas aplicações em fenômenos de Corrosão e Eletrólise. Não há como fugir do estudo e entendimento desses conceitos. Uma dificuldade adicional nesses itens reside na atenção para não confundir diversas terminologias: catodo, anodo, oxidação, redução, agente oxidante, agente redutor.
– Química Orgânica:
Estrutura dos Compostos Orgânicos: ter conhecimento dos grupos funcionais característicos de cada função oxigenada e nitrogenada é essencial. A análise das estruturas não deve ser precipitada, para evitar confusões entre as diferentes funções.
Reações Orgânicas: o fato de o tipo de reação variar de um tipo para outro exige do aluno uma melhor preparação, a fim de não se surpreender durante a análise da equação química. Contudo, uma dica interessante consiste em analisar os elementos presentes nos reagentes e nos produtos para identificar as diferenças entre esses dois momentos (o antes e o depois); por exemplo, a adição de uma molécula de H2O a um hidrocarboneto insaturado corresponde a uma hidratação.