Veja a Oração Reduzida no resumo Enem de Português

As formas nominais do verbo têm tudo a ver com as Orações Reduzidas e com as Orações Reduzidas Adverbiais. Veja agora no resumo para gabaritar português no Enem:

Sem medo de encarar a gramática básica do Enem ou dos vestibulares. Tem nome que assusta, mas na verdade são apenas denominações que vão te ajudar a interpretar os textos da maneira correta, e a escrever bem a sua redação. A classificação de oração reduzida diz respeito ao uso de formas nominais de verbos.

A Oração Reduzida

Vamos começar pelo básico para você chegar na Oração Reduzida: O que são formas nominais de verbos? Quando um verbo não está conjugado, ele assume uma das formas nominais abaixo:

As Formas Nominais do Verbo

1. Gerúndio: terminação em -ando, -endo, -indo.
2. Infinitivo: terminação em -ar, -er, ir.
3. Particípio: terminação em -ado, -ada, -ido, -ida.

Mas por que utilizar formas nominais? De modo geral, elas evitam a repetição de termos e tornam o texto mais objetivo.

Resumo sobre as Formas Nominais do Verbo

Outro ponto importante é relembrar as funções sintáticas obrigatórias e acessórias. Quando uma oração subordinada é Substantiva, isso significa que muito provavelmente ela ocupe uma função sintática obrigatória. A primeira delas é a função de sujeito.

O que é o Sujeito da oração?

Sujeito da oração é aquele termo que concorda em número e pessoa com o verbo.  confira nos exemplos para entender o que é o Sujeito da oração:

– Lucas é importante para a família.

O que é importante? Lucas. Logo, “Lucas” concorda com o verbo na terceira pessoa do singular (ele) “é”.

– Empregar bem o tempo é importante.

Já nesse caso, a posição de sujeito foi ocupada pela oração “Empregar bem o tempo”. Isso significa que essa oração faz parte da oração principal “é importante”. Assim, existe uma relação de subordinação entre elas, ou seja, de dependência sintática.

As dicas sobre Oração Reduzida

Acompanha abaixo com a professora Jéssica Forini, do canal do Curso Enem Gratuito, um resumo-show completo sobre as Orações Reduzidas. Fique atento/a aos tópicos essenciais para compreender e aplicar bem ao longo da vida o que é importante nas orações reduzidas.

  1. Confira agora no resumo os tópicos essenciais com a professora Jéssica Forini:
  2. A classificação de oração reduzida diz respeito ao uso de formas nominais de verbos;
  3. Sempre que for fazer análise sintática, lembre-se de focar na função das palavras, não em seu significado. 
  4. Quando a oração é reduzida, o verbo vai aparecer no gerúndio, no infinitivo ou no particípio.
  5. Veja na aula-show os exemplos de orações subordinadas reduzidas substantivas, e os exemplos de orações subordinadas reduzidas adjetivas.

Mandou muito bem a professora Jéssica. Um show que vale a pena ver de novo.

Orações Reduzidas Adverbiais

Veja agora um tópico complementar para você mandar super bem nas provas de Linguagem. Aprenda sobre as Orações Reduzidas Adverbiais. Confira o que você precisa conferir durante a videoaula:

  1. Ao analisar uma oração subordinada adverbial, algo que facilita bastante é observar os conectivos.
  2. Formas nominais do verbo são verbos não conjugados.
  3. Existem 3 formas nominais: gerúndio, infinitivo e particípio. Todas elas indicam que a oração em questão está reduzida. 
  4. Orações subordinadas adverbiais concessivas reduzidas.
  5. Orações subordinadas adverbiais condicionais reduzidas.
  6. Orações subordinadas adverbiais finais reduzidas.
  7. Orações subordinadas adverbiais temporais reduzidas.
  8. Quando a oração subordinada está no início da frase, ela será sucedida de vírgula.

Estude um pouco mais sobre a oração reduzida adverbial com nossa aula

Excelente a didática da professora Jéssica!

Agora que você já revisou o tema, responda as 10 questões do simulado de Oração Reduzida:

Simulado de Oração Reduzida

  1. Pergunta 1 de 10

    (UEG GO/2018)

    O mundo como pode ser: uma outra globalização

    Podemos pensar na construção de um outro mundo a partir de uma globalização mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir uma globalização perversa. Mas essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos. Parece que as condições históricas do fim do século XX apontavam para esta última possibilidade. Tais novas condições tanto se dão no plano empírico quanto no plano teórico.
    Considerando o que atualmente se verifica no plano empírico, podemos, em primeiro lugar, reconhecer um certo número de fatos novos indicativos da emergência de uma nova história. O primeiro desses fenômenos é a enorme mistura de povos, raças, culturas, gostos, em todos os continentes. A isso se acrescente, graças ao progresso da informação, a “mistura” de filosofia, em detrimento do racionalismo europeu. Um outro dado de nossa era, indicativo da possibilidade de mudanças, é a produção de uma população aglomerada em áreas cada vez menores, o que permite um ainda maior dinamismo àquela mistura entre pessoas e filosofias. As massas, de que falava Ortega y Gasset na primeira metade do século (A rebelião das massas, 1937), ganham uma nova qualidade em virtude de sua aglomeração exponencial e de sua diversificação. Trata-se da existência de uma verdadeira sociodiversidade, historicamente muito mais significativa que a própria biodiversidade. Junte-se a esses fatos a emergência de uma cultura popular que se serve dos meios técnicos antes exclusivos da cultura de massas, permitindo-lhe exercer sobre esta última uma verdadeira revanche ou vingança.
    É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual.
    No plano teórico, o que verificamos é a possiblidade de produção de um novo discurso, de uma nova metanarrativa, um grande relato. Esse novo discurso ganha relevância pelo fato de que, pela primeira vez na história do homem, se pode constatar a existência de uma universalidade empírica. A universalidade deixa de ser apenas uma elaboração abstrata na mente dos filósofos para resultar da experiência ordinária de cada pessoa. De tal modo, em mundo datado como o nosso, a explicação do acontecer pode ser feita a partir de categorias de uma história concreta. É isso, também, que permite conhecer as possiblidade existentes e escrever uma nova história.
    SANTOS, Milton. Por uma outra globali-
    zação. 13. ed. São Paulo: Record, 2006.
    p. 20-21. (Adaptado).

    Considere o seguinte parágrafo:

    “É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual”.

    A oração reduzida de gerúndio “abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual” retoma como sujeito o seguinte sintagma:

    • 1.
    • 2.
    • 3.
    • 4.
    • 5.

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Oração Reduzida

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