Pronomes retos, oblíquos e demonstrativos: resumo com Simulado

Veja no resumo o básico sobre os pronomes retos, oblíquos e demonstrativos. Depois, teste seu nível de gramática para o Enem no Simulado gratuito com 10 questões e gabarito na hora

Os pronomes pessoais estão em praticamente tudo o que falamos. Quando queremos falar sobre alguém, ou nos dirigir a essa pessoa, aí estão eles marcando presença. São Pronomes Pessoais aqueles que designam as três pessoas do discurso, ou seja, numa conversa, no singular e no plural, com uma ou mais pessoas. Veja o resumo e faça o Simulado Enem & Encceja sobre os Pronones Retos, Oblíquos, e Demonstrativos.

O que são os Pronomes?

Os pronomes são substantivos e se dividem em dois tipos: retos, exercendo a função de sujeito; e oblíquos, exercendo a função de complemento verbal ou nominal.  Mas existe um terceiro tipo de pronomes, estes são conhecidos como pronomes de tratamento e que de vez outra se fazem necessários na produção textual ou oral.

Os Pronomes de Tratamento fazem alusão às pessoas do discurso de maneira cerimoniosa, normalmente. Nós usamos esses tipos de pronomes para nos dirigirmos às autoridades. O tratamento formal para deputados e senadores, para ministros e para o Presidente da Republica é “Vossa Excelência”.

Você pode reconhecer facilmente os Pronomes Pessoais. Eles estão divididos em classificações que ajudam você a compreender melhor. Veja abaixo os Pronomes Retos, os Pronomes Oblíquos Átonos, o uso do “lhe”, e do “nos”.  É simples!. Eles são divididos assim, dá uma olhadinha!

Os Pronomes Retos

1a pessoa: eu (singular), nós (plural).
2a pessoa: tu (singular), vós (plural).
3a pessoa: ele/ela (singular), eles/elas (plural).

Esses pronomes conjugam verbos, com a função de sujeito como falei antes, mas também podem exercer função de predicativo do sujeito, vocativo, aposto e, raramente, objeto direto.

Exemplos o uso de Pronomes Pessoais Retos:

– Raul Seixas já dizia: “Eu sou a mosca que pousou em tua sopa.”. (sujeito)
– Eu sou mais eu. (predicativo do sujeito)
– Luísa, ela mesma, é uma pessoa muito atarefada. (aposto)

Quando os pronomes exercem função de objeto direto são conhecidos como pronomes oblíquos e são assim classificados:

Pronomes Oblíquos Átonos

1a pessoa: me (singular), nos (plural).
2a pessoa: te (singular), vos (plural).
3a pessoa: se (singular ou plural), lhe, lhes, o, a, os, as.

Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem exercer função de sujeito, adjunto adnominal, sujeito, complemento nominal (raramente), e de objeto direto, objeto indireto (normalmente). Já lhe(s) pode exercer função de objeto indireto (normalmente) e os pronomes átonos o, a, os, as só exercem função de objeto direto (normalmente) ou sujeito (raramente).

Algumas considerações:

O pronome “te” não pode ser usado nas formas de 3a pessoa com formas de 2a pessoa na mesma frase, ou se usa tudo na 2a pessoa ou se usa tudo na 3a pessoa. Exemplo:

– Você nunca fez (3a pessoa) mal a ninguém, por isso eu te (2a pessoa) admiro. (inadequado)
– Tu nunca fizeste (2a pessoa) mal a ninguém, por isso eu te (2a pessoa) admiro. (adequado)

O Pronome “nos”

Dentro da conversa, o nos (além da 1a pessoa do plural) pode cumprir os seguintes papéis, segundo Fernando Pestana:

– Designar um sujeito coletivo que se responsabiliza pelo que foi dito: Nós já nos demos conta de nossos erros.
– Incluir enunciador e leitor, para aproximá-los: O Brasil ainda pode deixar de ser conhecido como um país corrupto se nos unirmos e usarmos bem nossa arma democrática mais preciosa: o voto.

– Marcar um sujeito “institucional” (representado por alguma instituição): Nós, o Banco do Brasil, nos colocamos à disposição daqueles que querem investir seu dinheiro.
– Indicar um enunciador coletivo (de modo vago): Não é verdade que sempre nos tacharam de descompromissados com o nosso país?

O Pronome “lhe / lhes”

O pronome oblíquo lhe pode ser substituído por “a ele(a/s), para ele(a/s), nele(a/s)”, ou por qualquer pronome de tratamento após as preposições “a, para, em”.

– Agradecemos-lhes a ajuda sincera. (Agradecemos a eles…)
– A mãe lhe comprou uma boneca? (… comprou uma boneca para você?)
– Deus criou o homem e colocou-lhe um espírito imortal. O, a, os, as

Os pronomes oblíquos átonos de 3a pessoa o(s), a(s), se estiverem ligados a verbos terminados em -r, -s e -z, viram -lo(s), -la(s). Se estiverem ligados a verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -ão, -õe…), viram -no(s), -na(s):

– Vou resolver uma questão. = Vou resolvê-la.
– Apagaram nossos arquivos. = Apagaram-nos.

Aula Gratuita sobre os Pronomes

Confira com a professora Jéssica Forini, do Canal Curso Enem Gratuito, um resumo rápido sobre os Pronomes. Depois, continue aqui para ver os Pronomes de Tratamento e os exercícios para resolver.

Gostou da aula? Agora, vamos aos Pronomes de Tratamento:

Alguns pronomes de tratamento:

São pronomes muito usados no tratamento cortês e cerimonioso. Usa-se Vossa quando se fala com a pessoa; Sua, quando se fala sobre a pessoa.

Exemplo:

No quarto da rainha: – Vossa Majestade precisa de algo? – Sim. Um suco. Na cozinha: – Sua Majestade é cheia de mimos, não? – Ela sempre foi assim. (Fernando Pestana)

O professor Fernando Pestana, dá algumas dicas em seu livro “A Gramática para Concursos Públicos” sobre como usar os pronomes de tratamento, são elas:

a) As formas ou pronomes de tratamento, apesar de estarem na forma feminina, concordam com o sexo das pessoas a que se referem: EX.: Vossa Senhoria está convidado (homem) a assistir ao Seminário.

b) Qualquer pronome de tratamento, apesar de se referir à 2a pessoa do discurso, exige que verbos e pronomes estejam na forma de 3a pessoa.

c) O pronome você não pode ser “misturado” com verbos ou pronomes de 2a pessoa no mesmo contexto; é preciso haver uniformidade de tratamento; no entanto, o que mais ocorre é a “desuniformidade” de tratamento, note: – Entre por essa porta agora e diga que me adora, você tem meia hora pra mudar a minha vida, vem, vambora… (Adriana Calcanhoto).

Lembra da propaganda da Caixa Econômica: “Vem pra Caixa você também!”?. A forma verbal vem está na 2a pessoa do singular (vem tu); deveria ser: venha (venha você). As propagandistas também erram, vamos ficar ligados nos errinhos e não se perder na prova!

Agora, hora do Simulado! Veja o que aprendeu sobre os Pronomes Retos, Oblíquos, e Demonstrativos

 

Simulado – Pronomes

  1. Pergunta 1 de 10

    (UECE/2018)

    Fita métrica do amor

     

    131 Como se mede uma pessoa? Os 132 tamanhos variam conforme o grau de 133 envolvimento. Ela é enorme pra você quando 134 fala do que leu e viveu, quando trata você 135 com carinho e respeito, quando olha nos 136 olhos e sorri destravado. É pequena pra você 137 quando só pensa em si mesmo, quando se 138 comporta de uma maneira pouco gentil, 139 quando fracassa justamente no momento em 140 que teria que demonstrar o que há de mais 141 importante entre duas pessoas: a amizade.

    142 Uma pessoa é gigante pra você 143 quando se interessa pela sua vida, quando 144 busca alternativas para o seu crescimento, 145 quando sonha junto. É pequena quando 146 desvia do assunto.         147 Uma pessoa é grande quando perdoa, 148 quando compreende, quando se coloca no 149 lugar do outro, quando age não de acordo 150 com o que esperam dela, mas de acordo com 151 o que espera de si mesma. Uma pessoa é 152 pequena quando se deixa reger por 153 comportamentos clichês.

    154 Uma mesma pessoa pode aparentar 155 grandeza ou miudeza dentro de um 156 relacionamento, pode crescer ou decrescer 157 num espaço de poucas semanas: será ela 158 que mudou ou será que o amor é traiçoeiro 159 nas suas medições? Uma decepção pode 160 diminuir o tamanho de um amor que parecia 161 ser grande. Uma ausência pode aumentar o 162 tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

    163 É difícil conviver com esta elasticidade: 164 as pessoas se agigantam e se encolhem aos 165 nossos olhos. Nosso julgamento é feito não 166 através de centímetros e metros, mas de 167 ações e reações, de expectativas e 168 frustrações. Uma pessoa é única ao estender 169 a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se 170 orna mais uma. O egoísmo unifica os 171 insignificantes.

    172 Não é a altura, nem o peso, nem os 173 músculos que tornam uma pessoa grande. É 174 a sua sensibilidade sem tamanho.

    MEDEIROS, Martha. Non-stop:
    crônicas do cotidiano. Rio de
    Janeiro: L&PM Editores. 2001.

    No trecho “Uma pessoa é grande quando perdoa […], quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma” (Refs. 147-151), o termo “pessoa”, nas expressões destacadas do trecho acima, é retomado por meio de alguns recursos coesivos, a saber:

    • 1.
    • 2.
    • 3.
    • 4.

 

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