Jean-Jacques Rousseau e o Iluminismo: resumo de filosofia

Veja o que sabe sobre Filosofia com o simulado de Jean-Jacques Rousseau que preparamos para você. Antes de responder as 10 questões, assista uma videoaula e revise o conteúdo para mandar bem no Enem!

Que tal revisar o tema para mandar bem no simulado e na hora da prova? Veja as contribuições do iluminista francês Jean-Jacques Rousseau para a filosofia e para a sociologia. Ele é o idealizador do “Contrato Social” e do “Discurso sobre a origem da desigualdade”.

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) representa um marco na filosofia política. Produziu muitas obras, dentre elas, duas em especial aqui nos interessam, são elas: “Do contrato social” e “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”.

Apesar disso, Rousseau também é conhecido como um dos três filósofos contratualistas. Os outros dois você pode revisar aqui: Thomas Hobbes e John Locke.

Estes três filósofos, Jean-Jaques Rousseau, Thomas Hobbes, e John Locke são chamados de contratualistas. O motivo é porque em suas teorias todos fazem observações minuciosas quanto ao estado de natureza e o surgimento de um pacto social, uma espécia de contrato social entre os homens para a formação de um Estado soberano e um governo legítimo.

Resumo sobre Jean-Jacques Rousseau

Veja agora com o professor Alan Ghedini, do canal do  Curso Enem Gratuito, como foi que o pensamento de Rousseau tornou-se influente por séculos e séculos.

Muito bom o resumo do professor Alan. vale a pena ver de novo.

A origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens

Em sua obra “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”, Jean-Jaques Rousseau faz uma análise hipotética sobre o desenvolvimento da humanidade. Nesta obra ele, hipoteticamente, busca mostrar as desigualdades que a sociedade produziu, distanciando-se do estado de natureza inicial.

A sociedade, tal como a conhecemos hoje e na época de Rousseau, entendia ele, teria pervertido o homem que nascera no estado de natureza. O homem em seu estado de natureza era compreendido por Rousseau como um ser bom e amável, desprovido de ciúmes, egoísmos, possessividade e cobiça.

O homem natural também é provido de livre-arbítrio e da noção de perfeição. Esta noção de perfeição teria ocorrido quando a humanidade atingiu o estado de “perfectibilidade” ou a “idade de ouro”. Neste momento, acreditava Rousseau, o homem deveria ter parado de “evoluir”. O homem teria saído do estado primitivo e estaria no meio do caminho entre este e a civilização moderna.

Rousseuau e os Estados do Homem

Rousseau assim diferencia o homem natural, do estado de perfectibilidade, do homem primitivo que, para ele, se comporta como um animal.

Estado primitivo: o homem não possui consciência racional e seu estado de evolução seria igual ao dos animais;

Estado de natureza: o homem possui consciência e inteligência, diferenciando-se dos animais.

A diferenciação entre o homem natural e o animal se dá por três categorias, são elas: primeiro, há no homem a capacidade de preocupação com situações que, por ventura, possam vir a afligi-lo, como: enfermidades, desastres, velhice, etc., algo que os animais não fazem. Segundo, o homem possui razão e os animais, instinto.

Só a razão proporciona liberdade, pois só o homem é capaz de escolher algo que realmente queira fazer, enquanto o animal o faz por instinto. O melhor exemplo aqui é pensar na montaria de um cavalo. O cavalo não escolhe ser montado, é adestrado a servir o cavaleiro, enquanto o homem escolhe se irá montar ou não; terceiro, o homem tem a capacidade do aperfeiçoamento, ou seja, evolui.

Há, no homem natural, a capacidade de se manter em equilíbrio com a natureza quanto às questões de alimentação, da reprodução e da morte, não temendo esta última.

Como em todos os seres da natureza que são ameaçados e possuem a capacidade de se defenderem, os homens naturais também o fazem, podendo ser agressivos nesta situação.

Infelizmente, para Rousseau, a tendência natural da humanidade é o seu desenvolvimento, dos hábitos e costumes levando a humanidade a mudar. Esta mudança acreditava Rousseau era ruim porque não garantia à humanidade a possibilidade da felicidade ou da igualdade.

Rousseau não quer, com isso, incentivar a sociedade ao retorno à vida primitiva, pelo contrário, busca provocar a sociedade civilizada à reflexão de que haveria uma humanidade no homem natural que é, por vezes, maior do que no homem moderno e no homem primitivo.

Assim não haveria como regenerar o homem moderno, pois a humanidade não retrocede, apenas avança.

Antes de responder as 10 questões do simulado Revise também o Iluminismo com o prof. Felipe

Responda agora as questões do simulado de Jean-Jacques Rousseau:

Simulado – Jean-Jacques Rousseau

  1. Pergunta 1 de 10

    (UNIFOR CE/2010)

    Apesar de Rousseau trazer a tona a democracia direta ateniense, ele próprio convenceu-se da impossibilidade de tal modelo, em face das grandes extensões territoriais dos Estados, das grandes concentrações populacionais, (devemos levar em conta que as metrópoles estavam em pleno crescimento na época de Rousseau), da complexidade da sociedade, e da falta de consenso social cultural.

    Disponível em:http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/index.php/buscalegis/article/viewFile/15671/15235. Acesso em: 13/05/2010. (com adaptações)

     

    Segundo a hipótese levantada, é correto afirmar que Rousseau

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