Modo indicativo: resumo de português com simulado Enem

Veja um resumo sobre o modo indicativo, um modo verbal que cai no Enem e nos vestibulares. Assista à videoaula do Curso Enem Gratuito e responda as 10 questões sobre o tema para gabaritar nas questões de Gramática!

Estudar os verbos é muito importante para as provas de Redação e as questões de Gramática no Enem e nos vestibulares. Veja este resumo sobre o modo indicativo antes de responder as 10 questões do simulado Enem de Gramática.

O modo verbal mais presente em nossa rotina é o modo indicativo.  Esse modo indica um fato real, uma certeza.  Utilizamos o modo indicativo constantemente para falar o que estamos fazendo, o que vamos fazer e o que já fizemos. O modo indicativo tem divisões e subdivisões nos casos do pretérito e do futuro.

O Modo Verbal Indicativo

Antes de começar a aula, veja este resumo com a professora Jéssica Forini, do canal do Curso Enem Gratuito:

Mandou bem a professora Jéssica. Agora, vamos para o resumo escrito completar sua revisão.

Os tempos verbais do modo indicativo

  1. Presente: (eu amo);
  2. Pretérito: Pretérito perfeito (eu amei); Pretérito Imperfeito (eu amava); Pretérito mais-que-perfeito (eu amara);
  3. Futuro: Futuro do presente (eu amarei); Futuro do pretérito (eu amaria).

Uma questão importante para você saber é como empregar adequadamente cada um dos tempos verbais do modo indicativo.

 

Veja o Presente do Indicativo

O presente do modo indicativo é usado nos seguintes casos:

  • Expressar um fato que ocorre no momento em que se fala: O telefone toca sem parar;
  • Um fato passado, mas que reflete um presente histórico: João falece aos 50 anos de idade e deixa saudades;
  • Uma ação habitual: Acordo às 6 da manha todos os dias;
  • Uma verdade universal: Um dia tem 24 horas;
  • Fatos futuros, porém não muito: Almoço com você, logo mais;
  • Com valor imperativo, uma ordem, pedido: Respeitem às regras!

O pretérito do modo indicativo é usado nas situações:

  • Pretérito perfeito, para um fato concluído: Ganhei na loteria;
  • Para uma ação que se prolonga até o momento presente (forma composta): Tenho almoçado sozinho.

 

O Pretérito imperfeito:

  • Usamos para expressar um fato contínuo: Ela caminhava devagarzinho;
  • Em casos em que temos um fato passado que tem imprecisão de tempo: Era uma vez os três porquinhos…;
  • Uma ação que acontece em relação a um fato passado: Eu dormia quando você entrou pela porta e me acordou.

 

Pretérito mais-que-perfeito:

  • Expressa uma ação passada ocorrida anterior à outra também no passado: Ela já tomara banho quando você veio visitá-la;
  • Para expressar um desejo: Quem me dera que meus sonhos se realizassem.

O futuro do modo indicativo é empregado nos seguintes casos:

Futuro do presente:

  • Para um fato futuro que poderá ocorrer posterior ao momento da fala: Na segunda feira, eu terminarei esse projeto;
  • Para expressar dúvida sobre de um fato presente: Será que vai chover neste final de semana?

 

Futuro do pretérito:

  • Para expressar um fato futuro em relação a uma ação passada: Eu iria ao teatro se não tivessem acabado os ingressos;
  • Para uma ação futura, porém duvidosa: Será que teremos dinheiro para viajar?
  • Fato presente: Você poderia colocar os fones de ouvido? A música está me atrapalhando.

Esta revisão foi elaborada por Amanda Nascimento. Ela é formada em jornalismo pela Unisul. Atualmente é acadêmica do curso de Letras – Português e Literaturas, na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, editora de revistas e colaboradora do Blog do Enem.

Veja também nossa aula sobre conjugação verbal para tirar as dúvidas antes de fazer o simulado!

Modo indicativo – Simulado de Gramática

  1. Pergunta 1 de 10

    (PUCCamp SP/2017)

    Ao vencedor, as batatas

     

    1 O repórter para assuntos de ciências Marcelo 2 Leite, numa de suas colunas de jornal, publicou matéria 3 sob o título de “Ao vencedor, as batatas”. Essa frase 4 sintética adquiriu fama a partir do romance Quincas 5 Borba, de Machado de Assis, onde a certa altura se lê: 6 “Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as 7 batatas” – com isso lembrando o romancista a seus 8 leitores que, na vida, é implacável a batalha humana 9 pelas “batatas” (ou seja: pela sobrevivência física, pelo 10 dinheiro, pelo sucesso, pela promoção etc.). Já em seu 11 texto, o jornalista toma as “batatas” em sentido literal, e 12 tem informações interessantes:

    13 “Ao vencedor as batatas… e tomates, milho, chocolate, 14 mandiocas, abacaxis, morangos, mamões, 15 abacates etc. A chegada dos conquistadores europeus 16 às Américas, no século 15, deu início ao que cinco 17 séculos depois se chamaria globalização. Os portugueses, 18 com seus hortos e jardins de aclimação, deram a 19 largada num intercâmbio vegetal que continua até hoje. 20 Já se acreditou que as batatas fossem naturais da 21 Irlanda: esses tubérculos eram tão cruciais para a 22 segurança alimentar daquele país no século 19 que a 23 doença causada pelo fungo Phytophthora infestans 24 arrasou plantações das quais dependiam dois quintos 25 da população. A tragédia de 1845 ficou conhecida como 26 Grande Fome… Mas por mais importante que fosse para 27 a Irlanda e a Europa em geral, a batata não se originou 28 por lá. A batata, ou a Solanum tuberosum, foi domesticada 29 nos Andes, milênios antes do conquistador 30 Francisco Pizarro.”

    31 Durante as agruras da Segunda Guerra, muita 32 gente sobreviveu em meio à fome valendo-se das 33 batatas do quintal, tesouro enterrado capaz de nutrir e 34 de salvar vidas. Essa importância transportou a batata 35 da condição de tubérculo fundamental para símbolo das 36 magnas recompensas. A frase de Machado de Assis 37 merece ser entendida em suas várias acepções simbólicas. 38 Para Júlio César, Napoleão Bonaparte e Hitler, as 39 batatas seriam o poder absoluto; para os físicos Galileu, 40 Newton e Einstein, seriam o conhecimento dos princípios 41 que regem o universo; para os líderes revolucionários, 42 franceses ou russos, a entrada numa nova 43 ordem política e social; para a Revolução Industrial, a 44 mecanização potenciada do trabalho; para Darwin, a 45 teoria da evolução das espécies com base em sua 46 adaptabilidade ao meio.

    47 Também não há artista que não tenha suas batatas 48 no horizonte. Ao que tudo indica, as inscrições 49 rupestres nas cavernas da Pré-história eram também 50 lições para o sucesso na caça de alimentos; o mármore 51 grego, trabalhado pelos escultores, ia atrás do equilíbrio, 52 da simetria, das formas perfeitas, princípios a serem 53 retomados e revalorizados no Renascimento e no 54 Iluminismo. Os românticos tomavam o extremo de suas 55 paixões como motivo para um viver e um morrer com os 56 sentimentos mais exacerbados. No século XX, o cinema 57 tomou para si a tarefa de documentar os lances da vida 58 real ou das aventuras imaginárias como narrativas por 59 meio de imagens. Também nesse mesmo século, e 60 alcançando o nosso, a tecnologia e as ciências aplicadas 61 desenvolveram-se numa progressão jamais vista: os 62 nascidos de hoje têm como batatas o último game, a 63 digitalização organizando uma nova concepção de 64 tempo, a conectividade a distância promovendo a proximidade 65às vezes, intimidade virtual. Não sabemos 66 que batatas se anunciam no horizonte imediatamente 67 próximo.

    68 Mas a frase de Machado de Assis tinha mais 69 coisas a dizer: não falava apenas dos vitoriosos, que 70 ganham e desfrutam as batatas; falava também dos 71 vencidos, que sucumbiam na luta por elas. Lá estão os 72 escravos egípcios, gregos, romanos e de todas as épocas 73 levantando os grandes templos, os suntuosos monumentos, 74 os edifícios altíssimos; o trabalho anônimo, 75 com seu sofrimento, foi sempre a escora invisível das 76 grandes riquezas, do luxo, do conforto. Lá foram os 77 soldados para todas as guerras defender com a vida 78 grandes interesses econômicos e políticos ameaçados. 79 Vendo as multidões apressadas das metrópoles 80 modernas, as trágicas migrações coletivas, os exilados 81 das guerras e da fome, tem-se a certeza de que não há 82 batatas para todos – ao menos enquanto houver aqueles 83 que as querem todas para si. A infelicidade dos 84 vencidos tem sido, ao longo da história, o tributo prestado 85 a quem se farta com as batatas. Menos mal que 86 haja ainda os que fazem crer, com seu empenho nas 87 artes, nas ciências, no ativismo político afirmativo, na 88 possibilidade de que acima de vencedores e vencidos 89 surja a oportunidade histórica de que o homem seja 90 capaz de moderar seus anseios para que os bens da 91 vida humana alcancem a melhor distribuição possível.

    (Péricles Eugênio Tavares, inédito)

    A afirmação que se mostra adequada é:

    • 1.
    • 2.
    • 3.
    • 4.
    • 5.
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